terça-feira, 31 de agosto de 2010

Passatempo "O Génio e a Deusa"


O Génio e a Deusa é o retrato de um casamento. O maior dramaturgo americano do século XX e a mais popular actriz americana complementaram-se, mas também se feriram mutuamente. Este livro explica porque casaram, porque se mantiveram juntos durante cinco anos e o que os destruiu. Marilyn, continuou, no entanto, a ser a trágica musa de Miller; e o seu carácter, ardente e atormentado, manteve-se omnipresente durante os quarenta anos que se seguiram.

Muito já se disse, escreveu e falou sobre Marilyn Monroe. Mas... e se a pessoa que escreve fosse parte do círculo de pessoas que realmente faziam parte da vida de Marilyn Monroe e o dramaturgo Arthur Miller? A Bizâncio traz-nos uma biografia de um casamento, que no fundo é uma biografia de muito mais do que duas vidas: todo o mundo que girava com e à volta deles é relatado nestas páginas.

Apesar de fazer parte de um género que não parece muito apelativo a muitos leitores, "O Génio e a Deusa" tem cativado leitores não só pela personalidade que trata como pela forma de escrever e pesquisa de factos. Os verdadeiros cinéfilos irão adorar saber os pequenos pormenores da indústria cinematográfica na sua época de ouro, bem como ficar a conhecer um pouco melhor a mulher que fez parte dos sonhos de tanta gente.

Podem ler a opinião do nosso Carlos Antunes aqui.

A Editorial Bizâncio e o Split Screen têm para oferecer 3 exemplares deste livro aos nossos leitores. Para participar basta preencher o formulário abaixo com as respostas correctas às nossas perguntas e com os vossos dados. As respostas poderão ser encontradas na página da Bizâncio.


Regulamento:
- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 20 de Setembro, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Para participarem terão de preencher o formulário aqui apresentado com todos os dados solicitados.
- Os premiados serão escolhidos aleatoriamente entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por e-mail.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante e residência.
- O envio dos prémios ficará a cargo da Editorial Bizâncio, não sendo esta responsável por quaisquer danos ou extravios dos mesmos.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.


Presente de Morte, por Tiago Ramos



Título original: The Box (2009)
Realização: Richard Kelly
Argumento:
Richard Kelly e Richard Matheson
Quem assistiu à nova longa-metragem de Richard Kelly à espera de um novo Donnie Darko (2001), saiu desiludido. Com críticas negativas um pouco por todo o mundo, a estreia de The Box sofreu sucessivos atrasos a nível mundial e quase passado um ano chega finalmente a Portugal. E de certa forma não compreendo o motivo de a grande maioria do público insistir em comparar obras do mesmo realizador, mas também porque observam este em detrimento de Donnie Darko, afirmando que o cineasta perdeu a sua identidade. Na verdade, continuamos com o ambiente destrutivo, negativo e altamente criativo da mente do realizador. E mesmo que diferente das suas obras anteriores, os recursos estilizados estão lá de igual forma.



Presente de Morte, má tradução para a língua portuguesa e que por si só revela demais do enredo, é uma interessante obra a nível sociológico. O filme é inspirado no conto de Richard Matheson, intitulado Button, Button, que já serviu para um famoso episódio da série The Twilight Zone e até da sua semelhante canadiana The Outer Limits. Situada no final dos anos 70, o filme desde o início prepara o caminho para a apresentação da situação que dá nome ao filme. Uma família cuja situação financeira começa a entrar em colapso e que se vê em mãos – literalmente – com uma solução para o seu problema. Daqui origina-se um intrigante dilema moral, com contornos sobrenaturais e muita ficção-científica à mistura, ao estilo de Richard Kelly, novamente com referências ao Apocalipse, tal como em Donnie Darko e SSouthland Tales (2006).

Não é por acaso que existam referências ao filósofo francês Jean Paul-Sartre, cujo principal interesse era o indivíduo e a psicologia. Norma Lewis, papel desempenhado por Cameron Diaz, faz referência a Entre Quatro Paredes (1994), peça de teatro sobre a questão da imagem e a dialética “ser um com o outro” e ilustra-a com três personagens que se apercebem que o verdadeiro inferno onde se encontram é o da consciência, especialmente porque a consciência não pode deixar de enfrentar outra consciência que a denuncia. Em Presente de Morte observamos a motivação humano no contexto da premissa: um ano aparentemente tão inocente como apertar um botão dar-lhe-á a hipótese de receber um milhão de dólares livres de impostos, mesmo que tal tenha como consequência a morte de um desconhecido. Mais que a própria curiosidade, é o seu contexto sócio-económico – que a dada altura pensamos que foi propiciado a tal – que mais pesa à decisão. É uma crítica aos danos que o capitalismo provoca na sociedade e as nossas tendências consumistas, aliadas ao egoísmo e alguma ambição à mistura.



É um conto moral pessimista, sarcástico, que se rende à inevitabilidade da fraqueza humana e talvez seja esse um dos motivos que explica a fraca receita de bilheteira do filme. Não gostamos que nos confirmem aquilo que temos dificuldade em reconhecer como negativo em nós. Tudo pontuado por uma subjectividade narrativa muito comum em Richard Kelly e uma anarquia argumentativa, cheia de exageros e situações surreais, com uma mistura de sci-fi que habitualmente não é recebida da melhor forma. Existe então alguma confusão na percepção do objectivo do filme, em meio a uma excessiva explicação de alguns pormenores.

Na realização, o cineasta recusa-se a obedecer aos padrões do cinema do Hollywood e mesmo com um ritmo lento consegue criar um ambiente tenso, num thriller psicológico que evoca o cinema de Alfred Hitchcock – não querendo comparar – e umas nuances inspiradas no surrealismo de David Lynch. O estilo do realizador remete para o cinema de série-B dos anos 70, graças à fotografia Steven Poster (Donnie Darko) ou a direcção artística de Priscilla Elliott (Southland Tales). Uma mise en scène soberba que explora muito bem os conceitos de claustrofobia, muito ajudada pela banda sonora de Win Butler e Régine Chassagne dos Arcade Fire. Os efeitos especiais utilizados especialmente no que diz respeito à deformação facial da personagem de Arlington Steward e de algumas cenas mais excêntricas são bastantes competentes e realistas.



Nas interpretações, o realizador consegue que todos os actores tenham um trabalho competente – sim, mesmo Cameron Diaz (Knight & Day) – mas com especial destaque para Frank Langella (Frost/Nixon).

Presente de Morte merece ser visto sem sofrer preconceito ou por comparação com Donnie Darko do mesmo realizador. Deve ser visto como aquilo que é: um objecto intrigante sobre o ser humano.

Classificação:

Novas séries 2010/2011: NBC


Destaque Split Screen: The Event - estreia segunda dia 20 de Setembro às 21h (drama/acção/suspense)

Esta série irá focar vários pontos de vista e irá seguir o contributo de um cidadão comum para uma enorme conspiração governamental
Com: Jason Ritter (Joan of Arcadia), Wesley A. Ramsey (Guiding Light), Taylor Cole (Summerland), Scott Patterson (Gilmore Girls), Sarah Roemer (The Grudge 2), Laura Innes (ER), Zeljko Ivanek (True Blood)


Chase - estreia segunda dia 20 de Setembro às 22h (drama/acção/suspense)

Produzida pela Warner Bros. Television e Jerry Bruckheimer Television, Chase é baseado numa equipa real de apreensão de fugitivos que localiza criminosos importantes no Sul do Texas.
Com: Amaury Nolasco (Prison Break), Cole Hauser (2 Fast 2 Furious), Jesse Metcalfe (Desperate Housewives), Kelli Giddish (Past Life), Rose Rollins (The L Word)


Undercovers - estreia quarta dia 22 de Setembro às 20h (drama/acção/suspense)

J. J. Abrams regressa aos dramas de espiões com este seu último projecto sobre um casal que saem da reforma para se juntarem à CIA. Pensem Mr. e Mrs. Smith encontra Bourne Identity.
Com: Boris Kodjoe (Surrogates), Jessica Parker Kennedy (Fear Itself), Gerald McRaney (Jericho), Mekia Cox (90210)


Law & Order: Los Angeles - estreia quarta dia 29 de Setembro às 22h (drama/acção/suspense)

Na cidade dos anjos os sem escrúpulos vivem no meio das celebridades ricas e famosas. Já foi dito que em Los Angeles pode-se não ser punido por um homicídio se se tiver dinheiro suficiente e a equipa certa de advogados. Dick Wolf guia-nos pelo brilho, glamour e culpa em L.A., de Hollywood a Beverly Hills com a divisão de Roubo e Homicídios de Los Angeles. Estas são as suas estórias...
Com: Corey Stoll (Lucky Number Slevin), Regina Hall (Ally McBeal), Alfred Molina (Spider Man 2), Terrence Dashon Howard (Pearl Harbour), Skeet Ulrich (Jericho)


Outsourced - estreia quinta dia 23 de Setembro às 21h30 (comédia)

Baseado num filme independente com o mesmo nome, esta comédia da NBC segue um novo gerentee de um empresa quando este é enviado para a Índia para supervisionar e treinar um grupo de representantes de serviço a clientes.
Com: Anisha Nagarajan, Ben Rappaport, Diedrich Bader (21 Jump Street), Jessica Gower (Blade), Rebecca Hazlewood (Bad Girls)


Outlaw - estreia sexta dia 15 de Setembro às 22h (drama/acção/suspense)

Frustrado com as falhas no sistema legal, o membro do Supremo Tribunal de Justiça Cyrus Garza abandona o seu compromisso de vida. Na esperança de mudar o sistema a partir do seu consultório privado, Garza e a sua equipa usam os seus conhecimentos do sistema legal para ajudar "os pequenos". Cada caso leva-os a todo o país a algumas das mais difíceis e controversas questões. Um playboy e um jogador, Garza tem mais batalhas legais com as quais tem de lidar. John Eisendrath e Conan O'Brien são produtores executivos da série.
Com: Jimmy Smits (Cane), Carly Pope (Popular), David Ramsey (Hollywood Residential), Jesse Bradford (The West Wing), Ellen Davis Woglom (Californication)

Sinopses: tv.com

Promo da 7.ª temporada de "Desperate Housewives"


A ABC divulgou a primeira promo da sétima temporada da série Desperate Housewives.


Mais uma excelente promo do canal e que introduz uma nova personagem em Wisteria Lane: Vanessa Williams (Ugly Betty). A sétima temporada estreia a 26 de Setembro na ABC.

Águas Agitadas, por Tiago Ramos



Título original: DeUsynlige (2008)
Realização: Erik Poppe
Argumento:
Harald Rosenløw-Eeg
Águas Agitadas é uma métafora constante. A começar pelo título cujo elemento aquático fornece de imediato uma associação ao efeito purificador da mesma na cultura judaica. Porque este filme é um processo de amadurecimento, um processo de purificação contínuo, que culmina finalmente na redenção.



Este é um dos mais belos filmes que estrearam até ao momento em Portugal. Curiosa surpresa vinda de um país a que o senso comum e os estereótipos associam a alguma frieza. Da Noruega, o realizador Erik Poppe completa a trilogia Oslo, composta por Schpaaa (1998), Hawaii, Oslo (2004) e este Troubled Water (2008). Nenhum dos outros dois chegou a ser exibido comercialmente em Portugal ou sequer chegou a ser lançado em DVD, mas perante o que vimos deste terceiro filme, dá-nos vontade de conhecer a filmografia restante do realizador.

As águas que dão título ao filme são também as celebrizadas por Simon & Garfunkel na canção Bridge Over Troubled Water e que Jan Thomas toca no enorme órgão de igreja de uma forma bela, quase como que a pedir perdão a Deus, a implorar perante o divino, a tocar o coração de todos e a expiar os pecados. O filme explora as crenças, e o perdão – quando nos perdoamos a nós próprios e quando alguém nos perdoa. E sempre a água. Mas curiosamente a água que dá vida, a água que no seu final redime, é também a mesma que provoca a morte. É a mesma que gera dúvidas no coração e nas lágrimas de dois pais amargurados pela injustiça da morte de um filho que lhes foi tirado cedo demais. É a mesma água que faz um homem procurar uma vida normal, quase como instinto. É a mesma água que revela a verdade que distorce os pensamentos. A mesma água que nos faz – tal como as personagens do filme – ter as mesmas dúvidas, do início ao fim do filme. A água que nos divide entre qual dos lados da história tomar. É a mesma água que desconstrói as ideias pré-concebidas. É a mesma água que divide o preto e o branco em tonalidades acinzentadas.



Tecnicamente, Águas Agitadas é bastante virtuoso. A realização de Erik Poppe com belíssimos planos e uma fotografia de tons ocres, a banda sonora fascinante de Johan Söderqvist (do sueco Let the Right One In) garantem ao filme um tom quase idílico, não obstante os dramas experienciados. Mas também o argumento que surpreende pelas duas vertentes da história – que nos faz compreender melhor os meandros da trama – tem uma sensibilidade tamanha que faz o espectador nunca se sentir distante das personagens. Uma narrativa a dois tempos, com bastantes flashbacks – que embora seja um recurso banal, resultou bem aqui.

No plano da interpretação temos o destaque para Pål Sverre Valheim Hage e Trine Dyrholm. Duas perspectivas, dois actores absolutamente geniais que transmitem a dor e o drama de uma forma arrepiante. A culpa, a dor, numa história clássica de redenção. Águas Agitadas é um drama profundo, é um caminho, uma história de redenção, de dúvida e verdade. E mesmo que o final peque por ser excessivamente explicativo, por exibir de forma linear a conclusão esperada, na verdade era necessário que no final a redenção se desse. E o alívio abate-se também sobre o espectador que sofreu pelas águas agitadas do caminho para o perdão.



Classificação:

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Revelados mais actores para o elenco de "Hostel 3"



A esperança para Hostel: Part III diminuiu de imediato quando Eli Roth, desiludido pelos efeitos da pirataria nas receitas de bilheteira abandonou o projecto e entregou o franchise nas mãos da Sony e de Scott Spiegel (Aberto Até de Madrugada 2).

O filme será lançado directamente para DVD e já foram divulgados os novos nomes do elenco: John Hensley (Nip/Tuck), o comediante Skyler Stone e Thomas Kretschmann (King Kong). Os actores juntam-se assim aos já anteriormente divulgados: Kip Pardue (Thirteen), Brian Hallysay (Privileged) e Sara Habel (American Virgin).

Passatempo Exclusivo no Facebook: Taxi Driver - Edição de Coleccionador



Mais uma vez este é dedicado aos especialmente cinéfilos. Comemorando os mais de 2500 fãs e continuando a cumprir a promessa de novo passatempo exclusivo a cada 100 novos seguidores da página oficial (este passatempo ainda diz respeito aos 2400), desta vez temos novamente para sortear um DVD.

O filme é Taxi Driver (1976), um clássico do cinema do realizador Martin Scorsese que este ano estreou Shutter Island em Portugal, nomeado para quatro Óscares da Academia e com uma performance fantástica de Robert De Niro. A edição que temos para oferecer contém 2 discos (edição especial de coleccionador) e está recheada de extras: comentários da equipa, documentários, making of, entrevistas e storyboards.

Para se habilitarem a ganhar estes prémios basta preencherem o seguinte formulário:



Regulamento:
- O passatempo decorre até às 19 horas de dia 5 de Setembro. Todas as respostas chegadas após esse prazo serão excluídas.

Obituário: Alain Corneau


7 de Agosto de 1943 - 30 de Agosto de 2010

Faleceu o realizador e argumentista francês Alain Corneau, aos 67 anos de idade, vítima de um cancro no pulmão. Tornou-se conhecido por obras como Nocturne indien (1989), Le cousin (1997) ou ainda Tous les matins du monde (1991), pelo qual venceu o César para Melhor Filme e Melhor Realizador. O seu último filme encontra-se actualmente em exibição nos cinemas franceses: Crime d'amour, um thriller com Ludivine Sagnier e Kristin Scott Thomas.

Emmy Awards 2010: Os vencedores



Foram ontem anunciados os vencedores dos Emmy Awards 2010, com algumas confirmações mas também surpresas:

Melhor Série (Comédia): Modern Family
Melhor Actor (Comédia): Jim Parsons em The Big Bang Theory
Melhor Actor Secundário (Comédia): Eric Stonestreet em Modern Family
Melhor Actor Convidado (Comédia): Neil Patrick Harris em Glee
Melhor Actriz (Comédia): Edie Falco em Nurse Jackie
Melhor Actriz Secundária (Comédia): Jane Lynch em Glee
Melhor Actriz Convidada (Comédia): Betty White em Saturday Night Live
Melhor Elenco (Comédia): Modern Family
Melhor Série (Drama): Mad Men
Melhor Actor (Drama): Bryan Cranston em Breaking Bad
Melhor Actor Secundário (Drama): Aaron Paul em Breaking Bad
Melhor Actriz (Drama): Kyra Sedgwick em The Closer
Melhor Actriz Secundária (Drama): Archie Punjabi em The Good Wife
Melhor Elenco (Drama): Mad Men
Melhor Minissérie: The Pacific
Melhor Telefilme: Temple Grandin
Melhor Realizador (Minissérie ou telefilme): Mick Jackson por Temple Grandin
Melhor Actor (Minissérie ou telefilme): Al Pacino em You Don't Know Jack
Melhor Actriz (Minissérie ou telefilme): Claire Danes em Temple Grandin
Melhor Actor Secundário (Minissérie ou telefilme): David Strathaim em Temple Grandin
Melhor Actriz Secundária (Minissérie ou telefilme): Julia Ormond em Temple Grandin
Melhor Reality Show de Competição: Top Chef
Melhor Programa de Variedades, Música ou Comédia: The Daily Show with John Stewart
Melhor Série Juvenil: The Wizards of Waverly Place

Leia também:

Novas séries 2010/2011: FOX


Lone Star - estreia segunda dia 20 de Setembro às 21h (drama familiar)

Robert Allen, um novato nos negócios de petróleo do Texas e vigarista profissional, vê-se no meio de uma situação da qual pode não ser fácil sair.
Com: James Wolk (Kiss & Tell), Bryce Johnson (Popular), John Voight (Mission: Impossible), Chad Faust (The 4400) e Rosa Blasi (Strong Medicine)


Raising Hope - estreia terça dia 21 de Setembro às 21h (drama familiar)

Jimmy Chance, que não tem tomado as melhores decisões ao longo da sua vida, está a dar o seu melhor para criar a sua filha com a ajuda da sua família que não fez o melhor dos trabalhos ao criá-lo.
Com: Garret Dillahunt (Deadwood), Martha Plimpton (Remember Me) e Cloris Leachman (Spanglish)


Running Wilde - estreia terça dia 21 de Setembro às 21h30 (comédia)

Will Arnett estrela a série como um idiota de Beverly Hills que acaba por se apaixonar por Emmy Kadubic, uma amiga do ambiente que odeia o seu estilo de vida e o seu código moral.
Com: Will Arnett (Arrested Development), Keri Russell (Felicity), Joe Nunez (The Pursuit of Hapiness), Mel Rodriguez (Garfield) e Peter Serafinowicz (Couples Retreat)

Sinopses: tv.com

(nesta estação não foi apontado nenhum destaque devido ao reduzido número de pilotos e à escassa informação disponibilizada pela FOX)

domingo, 29 de agosto de 2010

Novas séries 2010/2011: CBS


Mike & Molly - estreia segunda dia 20 de Setembro às 21h30 (comédia)

Um casal encontra o amor num encontro de comedores compulsivos anónimos nesta comédia multicâmara de Chuck Lorre, a força por detrás de Dois Homens e Meio e A Teoria do Big Bang.
Com: Billy Gardell (Heist), Melissa McCarthy (Gilmore Girls), Katy Mixon (Eastbound and Down), Swoosie Kurtz (Pushing Daisies) e Reno Wilson (Blind Justice)


Destaque Split Screen: Hawaii Five-0 - estreia segunda dia 20 de Setembro às 22h (drama/acção/suspense)

Remake da série de 1968. Quando o pai de Steve McGarrett é assassinado, ele decide regressar a casa a Oahu para apanhar o assassino. O governador oferece-lhe a oportunidade de dirigir uma nova força policial onde pode tomar as decisões. O detective Steve McGarrett junta a sua própria equipa, começando por Chin Ho Kelly, um ex-dectective da polícia de Honolulu e antigo protegido do seu pai. Kelly foi designado para trabalho de patrulha após ter sido suspeito de corrupção. O detective Danny "Danno" Williams é um polícia de Nova Jersey que se mudou recentemente para a ilha com a sua filha de oito anos. Kono Kalakaua é prima de Kelly e uma novata, acabada de sair da academia.
Com: Alex O'Loughlin (Moonlight), Daniel Dae Kim (LOST), Grace Park (Battlestar Galactica), Taryn Manning (Get Real) e Scott Caan (Ocean's Eleven)


The Defenders - estreia quarta dia 22 de Setembro às 22h (drama/acção/suspense)

Esta série segue dois advogados de Las Vegas que apoiam os seus clientes acima de tudo o resto. Nick Morelli, um advogado trabalhador, e Pete Kaczmarek, que adora não só o seu trabalho mas também mulheres bonitas e carros rápidos, trabalham juntos para proteger os seus clientes na cidade do pecado.
Com: James Belushi (According to Jim), Jerry O'Connell (Crossing Jordan) e Jurnee Smollett (Friday Night Lights)


S#*! My Dad Says (Bleep My Dad Says)- estreia quinta dia 23 de Setembro às 20h30 (comédia)

Este projecto de comédia da CBS segue a vida de Henry Bennett, um homem no meio dos seus vintes que decide mudar-se de volta para casa do seu pai de 73 anos Ed e as suas relações, incluindo com o seu irmão Vince e a sua mulher Kathleen.
Com: Nicole Sullivan (MADtv), Jonathan Sadowski (Terminator: The Sarah Connor Chronicles), William Shatner (Boston Legal) e Will Sasso (MADtv)


Blue Bloods - estreia sexta dia 24 de Setembro às 22h (drama/acção/suspense)

Blue Bloods é o novo drama criminal da CBS de Robin Green e Mitchell Burgess, conhecidos pelo seu trabalho em "Os Sopranos". A série segue as vidas das várias gerações da família Reagan e a sua dedicação ao Departamento de Polícia de Nova Iorque. Apesar de parecerem uma família unida, pode descobrir que os Reagans têm ideias muito diferentes de como conquistar a justiça. Mas eles têm uma coisa em comum: não vão parar por nada para ver a justiça ser cumprida, porque a sua ocupação é mais do que apenas um trabalho, é o negócio da família.
Com: Tom Selleck (Las Vegas), Donnie Wahlberg (Band of Brothers), Will Estes (Reunion), Bridget Moynahan (Six Degrees) e Len Cariou (Numb3rs)

Sinopses: tv.com

Vencedor do Passatempo Exclusivo no Facebook: "Posters"



Desta vez tinham de responder a quatro perguntas simples. A resposta certa para «O realizador de "Shirin", Abbas Kiarostami, venceu a Palma de Ouro em Cannes com que filme?» era Taste of Cherry e Stieg Larsson para «O filme "Millennium 1 - Os Homens que Odeiam as Mulheres" foi inspirado na obra escrita por quem?». Já «"Remember Me" é protagonizado por que actriz que entrou na série LOST?» tinha como resposta Emilie de Ravin, enquanto que Peru era o que deviam ter respondido a «"La Teta Asustada" é originário de que país?»

E o vencedor dos quatro posters de cinema foi:

Ana Rita da Silva Rego

Parabéns! Brevemente será contactada de forma a receber o seu prémio.

Judi Dench junta-se a Michelle Williams em biopic de Marilyn Monroe



A actriz oscarizada por Shakespeare in Love (1998), Judi Dench, vai-se juntar à biopic My Week with Marilyn. Judi Dench irá intepretar o papel da actriz inglesa Sybil Thorndike que foi a Rainha Dowager em The Prince and the Showgirl (1957).

Juntar-se-á assim ao elenco já constituído por Michelle Williams (Brokeback Mountain), que será Marilyn Monroe na história sobre um assistente de realização responsável por por acompanhar a vedeta dos anos 50 por Londres. O actor Kenneth Branagh (Hamlet) será que desempenhará o papel do assistente.

My Week with Marilyn deverá estrear em 2011.

Leia também:

Trailer britânico de "Tamara Drewe"



Foi revelado esta semana o trailer britânico de Tamara Drewe, novo filme do britânico Stephen Frears (The Queen), protagonizado por Gemma Arterton:



O filme conta ainda com Dominic Cooper e Luke Evans nos principais papéis e estreia a 8 de Outubro nos Estados Unidos.

Leia também:

Segundo poster de "The American"

Também o filme The American, com George Clooney, ganhou um novo poster - completamente diferente do espírito revelado no primeiro:

Primeiro poster de "Fair Game"

Foi revelado esta semana o primeiro poster do thriller político Fair Game:



Sean Penn e Naomi Watts são os protagonistas depois de terem contracenado juntos em 21 Grams (2003). Fair Game é realizado por Doug Liman (Mr. and Mrs. Smith) e tem estreia limitada nos Estados Unidos a 5 de Novembro deste ano.

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sábado, 28 de agosto de 2010

Novas séries 2010/2011: ABC


Destaque Split Screen: No Ordinary Family - estreia terça dia 28 de Setembro às 20h (drama familiar)

A ABC traz "Os Incríveis" para a vida real, a estória dos Powells, uma típica família americana que está demasiado ocupada para passar tempo junta. Então, decidem fazer uma viagem em família para tentarem recuperar os laços, mas pelo caminho o seu avião despenha-se. Agora eles estão de volta à sua vida normal, mas algo parece estar a acontecer com cada um deles... eles têm superpoderes.
Com: Jimmy Bennet (Everwood), Julie Benz (Dexter), Christina Chang (Deadline), Romany Malco (Weeds), Michael Chiklis (The Shield), Autumn Reeser (The O.C.) e Tate Donovan (Damages)


Detroit 1-8-7 - estreia terça dia 21 de Setembro às 22h (drama/acção/suspense)

No projecto de drama criminal da ABC uma equipa fictícia de produção de documentários entra no núcleo da divisão de homicídios de Detroit.
Com: Michael Imperiolli (The Sopranos), James McDaniel (NYPD Blue), Aisha Hinds (Invasion) e Natalie Martinez (Sons of Tucson)


Better with you - estreia quarta dia 22 de Setembro às 20h30 (comédia)

Joanna Garcia e Jennifer Finnigan estrelam esta série enquanto irmãs em diferentes fases das suas relações amorosas. Uma está numa relação a longo prazo entre duas pessoas não casadas, enquanto que a outra engravida e casa-se com o seu novo namorado.
Com: Joanna Garcia (Privileged), Jennifer Finnigan (Close to Home), Josh Cooke (Big Day) e Jake Lacy


The Whole Truth - estreia quarta dia 22 de Setembro às 22h (drama/acção/suspense)

Jerry Bruckheimer examina ambos os lados do caso neste intenso drama legal que irá seguir tanto o lado da acusação como o da defesa. Joely Richardson deverá estrelar a série como uma conhecida promotora de justiça de Nova Iorque.
Com: Joely Richardson (Nip/Tuk), Rob Morrow (Numb3rs), Eamonn Walker (Oz), Anthony Ruivivar (Traveler), Christine Adams (NY-LON) e Maura Tierney (ER).


My Generation - estreia quinta dia 23 de Setembro às 20h (drama familiar)

Baseado numa série escandinava, este projecto num estilo documental segue um grupo de amigos à medida que eles recuam e avançam entre a sua vida presente e há 10 anos atrás quando eram finalistas do liceu.
Com: Mehcad Brooks (True Blood), Jaime King (Gary Unmarried), Julian Morris (24), Keir O'Donnell (FlashForward) e Kelli Garner (Taking Woodstock)

Sinopses: tv.com

Poster e trailers de Boardwalk Empire


Boardwalk Empire é uma das estreias mais aguardadas desta temporada que se aproxima. A acção desenrola-se em Atlantic City, em 1920, ou seja no início do período de aplicação da 18.ª Emenda à Constituição dos E.U.A. que levou ao período denominado "Lei Seca". Esta emenda não proibiu o consumo, mas tornou muito difícil obtê-lo legalmente, tornando ricos aqueles que conseguiam traficá-lo.

A série, da autoria de Terence Winter (The Sopranos) e com Martin Scorsese na produção promete ser uma das grandes produções deste ano. A nível de elenco conta com nomes como Steve Buscemi (The Sopranos), Michael Shannon (Revolutionary Road), Michael Pitt (The Dreamers), Aleksa Palladino (The Picture of Dorian Gray) e Kelly Macdonald (Finding Neverland). Para conhecer melhor as personagens poderá dirigir-se ao site oficial da HBO para a série.

A série contará com 12 episódios que já têm títulos atribuídos e estreará dia 19 de setembro na HBO, ocupando o lugar deixado vago pelo final de True Blood.


Actor brasileiro Murilo Rosa fala sobre a sua personagem no filme "Como Esquecer"



A produtora EH! Filmes divulgou um novo vídeo em que o actor brasileiro Murilo Rosa fala sobre a sua personagem no novo filme Como Esquecer:



Como Esquecer, um filme com um olhar carinhoso sobre o universo LGBT, estreia nos cinemas brasileiros em Outubro deste ano e faz parte da selecção do Festival do Rio 2010.

Freida Pinto, Tahar Rahim, Mark Strong e Antonio Banderas juntos em "Black Thirst"



O realizador francês Jean-Jacques Annaud (The Name of the Rose) prepara-se para realizar um filme baseado no romance de Hans Ruesch sobre a história de um príncipe árabe em 1929, que se vê em mãos com a descoberta de petróleo e o seu boom.

O realizador convidou alguns nomes marcantes para o filme que se chamará Black Thirst: Freida Pinto (Slumdog Millionaire), Tahar Rahim (Un prophète), Mark Strong (Sherlock Holmes) e Antonio Banderas (The Mask of Zorro).

Black Thirst deve estrear em 2011.

"Embargo", de António Ferreira, será exibido no Festival de Montreal



O filme português Embargo, baseado num conto homónimo do já falecido José Saramago, será exibido fora da competição no Festival de Montreal. O filme que já esteve em antestreia no Fantasporto 2010, causando furor na comunicação social especialmente a estrangeira - que fala de influências dos irmãos Coen - vencendo uma menção especial, estará em exibição nos dias 2, 3 e 5 de Setembro.

Também o filme português O Último Voo do Flamingo, de João Ribeiro, será exibido neste festival, mas antes teremos oportunidade de o ver no Douro Film Harvest. Enquanto isso, Embargo, realizado por António Ferreira, terá estreia comercial no nosso país a 30 de Setembro.

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Split Screen - Q&A

Na nossa página no Facebook propusemos aos nossos fãs que nos perguntassem o que quisessem. Aqui estão as perguntas e as respectivas respostas por parte dos quatro membros da equipa do blogue.


Qual é o filme das vossas vidas? (Francisco Rocha)

Ana Alexandre - Pessoalmente não consigo eleger um filme preferido. Mas contornando um pouco a pergunta, os filmes da minha vida são: O Padrinho (Parte I e Parte II que para mim funcionam como um só), 21 Gramas, Amor Cão, Kill Bill (Volume I e Volume II, que obviamente também funcionam como um só) e a trilogia d' O Senhor dos Anéis.

Carlos Antunes - Não sei indicar um (único) filme da minha vida, sobretudo porque com algumas décadas pela frente e muitos filmes por ver a escolha seria sempre errada ao fim de algum tempo. Respondo de outra forma.
A compreensão - ainda ténue e puramente inocente - de que o Cinema era algo mais do que o que passava na TV e me ocupava as tardes de fim de semana veio com o Chaplin.
Os seus filmes fascinaram-me (e fascinam) desde os 6/7 anos e foi o meu primeiro acto de Cinéfilo, começar a coleccionar as VHS editadas na altura com um texto que contextualizava o filme.
Apreciei os textos muito melhor, mais tarde, quando comecei a compreender melhor o Cinema.

Telmo Couto - Para mim não é uma escolha complicada a trilogia d'O Senhor dos Anéis, pois foi o filme (porque na realidade são um só filme) que mais antecipei em toda a minha vida e, provavelmente o que mais vezes revi. O imaginário de toda uma adolescência ser traduzido de forma tão brilhante para o grande ecrã foi algo que me marcou de uma forma diferente de qualquer outra coisa que tenha visto no cinema.

Tiago Ramos - Não é fácil encontrar um filme da vida. Há muitos que o são, em diferentes fases da vida. Não é uma escolha estanque, tem vários factores externos que a influenciam. A resposta que dou hoje, podia não a dar amanhã. Mas talvez diria: 21 Gramas, de Iñarritu.

Acham que o cinema actual está ao nivel de outras décadas, como a de 40 ou 50? (Francisco Rocha)

Carlos Antunes - Primeiro que tudo é preciso contextualizar o que se entende como o CInema de cada uma dessas décadas.
Por força dos meios que temos, os filmes que conhecemos das décadas anteriores não estão numa proporção directa para quantidade que vemos na época actual.
Mais do que isso, a maioria do cinema que nos chega dessas décadas está já filtrado por um gosto educado - seja o nosso, pelos conhecimentos adquiridos ou a de outros, que programam ciclos, por exemplo.
Ou seja, os filmes com os quais queremos comparar os actuais são a selecção do melhor das décadas anteriores ou, no mínimo, são a selecção sem o pior dessas mesmas décadas.
Mesmo que vejamos filmes "maus" são filmes exemplares de um certo cinema de culto ou usados como demonstração de puro gozo sobre o ponto ao qual chegou a produção de filmes da altura.
Daí que o nosso olhar esteja claramente influenciado por tudo isto.
Acho que a pergunta esconde uma comcepção diferente, no entanto, padronizando o Cinema pela pauta dos génios dessas décadas e querendo a totalidade da produção actual com essa ideia de agrupamento de filmes de génio da altura.
A história do Cinema é feita mais dos artesãos do que dos artistas. Se avaliarmos transversalmente os trabalhos dessas décadas contra o presente é provável que acabemos por encontrar uma mesma percentagem de filmes de alto nível nos dois casos.
Acrescento ainda o facto de muitos dos filmes que hoje são clássicos serem, na altura de estreia, ignorados ou atacados pela crítica.
A reavaliação crítica e da importância histórica de um filme leva a que apenas muitos anos depois um filme revele toda a sua influência.
E considerando que a crítica actual está globalizada e massificada, com cada espectador a ser um crítico para os outros graças à internet, é certamente muito mais difícil chegar a um consenso sobre um filme actual.
Quando o “pó assentar”, a década actual poderá ser tão relevante para o cinema como as referidas, com muitos dos filmes de má qualidade a nunca mais serem visto e, assim, a época sendo reavaliada da mesma forma.
Assim sendo, a minha resposta para esta pergunta é apenas que, se ainda se encontram motivos para se deixar fascinar pelo cinema no presente, então é tudo o que interessa.

Tiago Ramos - São fases distintas. O classicismo que existia nessa altura e aquilo que era padrão nos anos 40 ou 50, já não existe de igual forma hoje. Se está ao mesmo nível ou não, não sei... são eras incomparáveis. Está diferente.

Será que hoje em dia é possível encontrar cineastas tão inovadores como o Kubrick, ou mais alternativos como o Fuller ou o Sirk? (Francisco Rocha)

Carlos Antunes - A concepção pessoal do cinema de cada um desses autores leva a que haja críticos e apoiantes de todos eles, bem como pessoas que se sentem indiferentes perante tais cineastas.
Daí que esta resposta vá no sentido do "Depende".
Cada um avalia e compara estes cineastas da forma como acha mais correcta e, daí, tira a sua apreciação global.

Tiago Ramos - Num mundo massivamente influenciado pela cultura mundial, num mundo globalizado, é difícil criar algo completamente inovador. É difícil criar algo que nunca tenha sido inventado ou pensado. A resposta está evidente na nossa própria reacção: sempre que vemos determinado filme actualmente, encontramos sempre referências e ligações a outra obras.

Porque não existem dados em relação ao box office nacional, em termos semanais apenas 2009, e em termos de mais visto de sempre, apenas a partir de 2004? (João Costa)

Tiago Ramos - Obviamente que nós não possuímos informação desse género. Obviamente que podemos especular que anteriormente a isso simplesmente não haviam entidades organizadas que se preocupassem em reunir esses dados ou solicitá-los às distribuidoras.

Qual a série e o livro das vossas vidas? (Bruno Cunha)

Ana Alexandre - A série, caindo no clichê de rapariga (mas pronto, tenho direito porque sou a única por cá) é definitivamente Gilmore Girls. Nunca encontrei uma série com um humor tão instruído que não caísse na tendência de chick flick apesar de parecer um.
Quanto aos livros terão de ser 2: O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas) e A Morte de Ivan Ilitch (Leão Tolstoi). Ambos focam essencialmente a desconstrução da humanidade, o primeiro em 900 páginas e o segundo em 80, ambos com uma acuidade impressionante.

Carlos Antunes - Novamente retomo a indicação sobre o filme da minha vida, não posso escolher apenas um e muito menos neste momentos.
Mas vou falar de alguns favoritos.
Escolhos dois livros. Um por afecto outro por lógica (embora também lhe tenha afecto).
O Rei de Havana mudou a minha forma de encarar o mundo e a literatura quando tinha os meus 14 anos. Sou fã absoluto da beleza rude do livro e até hoje sonho com aquela Havana. O autor até tem livros melhores, mas o afecto por este torna-o absoluto na minha biblioteca.
Crime e Castigo é a Literatura como eu gostaria de ser capaz de criar. Uma livro brilhante do (pessoalmente) maior autor alguma vez publicado.
Das séries indico Twin Peaks por também me ter sido dada a ver ainda muito novo.
Não me lembro de a ter compreendido e, no entanto, lembro-me de imagens dispersas que me fascinaram.
Até hoje pergunto aos meus pais como me deixavam ficar acordados a ver a série.

Telmo Couto - Começando pelo livro, sem dúvida que "O Senhor dos Anéis" foi a obra que mais me marcou. Atribuo muito disso à idade em que o li pela primeira vez e ao facto de ter descoberto nele uma história completamente diferente, já em idade adulta. Já no que diz respeito a séries, penso que a minha presença neste blog evidencia a resposta: LOST. Por muitas séries que goste de ver e acompanhar, nunca tive uma que me cativasse da mesma forma que LOST, quer pelos personagens, quer pelos mistérios apresentados.

Tiago Ramos - Diria "Sete Palmos de Terra", uma das séries mais completas e ricas de sempre. Para a escolha do livro apontaria "Ensaio sobre a Cegueira", uma obra que me marcou bastante.

Eu gostava de saber como é que se pode fazer parte dum projecto como estes que vocês têm, o Split Screen. E em que consiste, mais ou menos... É preciso critérios específicos, como funciona? (Diana Vilhena)

Telmo Couto - Posso dizer como vim parar ao Split Screen. Ao fim de 5 temporadas de LOST, era já um daqueles fanáticos que acompanhavam semanalmente os seus bloggers preferidos, para ler as suas teorias e interpretações da série e poder comparar com as minhas. Na minha ansiedade pelo começo da última temporada, tinha imensas ideias que gostaria de partilhar, mas sentia que não tinha uma voz própria na comunidade de fãs. Foi ao comentar com o Tiago e a Ana sobre a minha vontade de escrever sobre LOST que estes me convidaram e, principalmente, encorajaram a escrever no Split Screen.

Tiago Ramos - Este projecto nasceu por gosto pelo cinema e escrever sobre ele. Um dia decidimos criar um novo blogue, apenas para escrever da forma como gostávamos, sobre o que gostávamos e sem grande preocupação com a linha editorial. O Split Screen não teve critérios nenhuns na sua criação. É apenas mais um blogue de tantos outros pessoais que existem dentro de vários géneros. Apenas porque sim, porque gostamos de escrever. Se te referes ao facto de termos parcerias, isso veio de um trabalho posterior - após já termos visitas consolidadas - de contactação de várias empresas/blogues para pedidos de parcerias que achámos interessante. Mas o nosso blogue não é de passatempos, apenas o fazemos para agradar os nossos leitores. O blogue é sobre cinema e televisão e escrevemos porque temos gosto nisso. Quando o fizermos por obrigação, aí o Split Screen acabará.

Gostava de saber se os prémios que conseguem das parcerias que têm com outros blogues, cinemas e editoras são apenas em troca de divulgação e publicidade ou de algo mais? (Sofia Otto)

Ana Alexandre - Cada parceria tem as suas condições próprias, mas na sua generalidade as editoras, distribuidoras e cinemas ganham com a publicidade feita. Nós ganhamos com o número de pessoas que vêm ter ao blogue devido aos passatempos, sendo que alguns deles se tornam leitores assíduos. Essencialmente as condições básicas são estas: os parceiros disponibilizam o material, nós publicitamo-lo através de um passatempo e temos novos leitores graças a isso. Pontualmente alguma distribuidora ou editora pode enviar-nos um exemplar de algum material, mas não é um cenário comum. Já com o Sangue Fresco a parceria baseia-se em publicitação mútua de posts, sem qualquer obrigação implícita (quando alguma de nós acha um artigo interessante no outro blogue, publicita-o). Há ainda que referir que devido à parceria com o Cinema Nun'Álvares tivemos um espaço onde pudemos comemorar o primeiro aniversário do blogue, seguido de uma sessão de cinema (com bilhetes pagos, embora com desconto). Não fazemos isto por dinheiro, pois não há nenhum envolvido, fazemos por dedicação ao blogue e aos leitores.