quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Estreias 27 Janeiro'11: Biutiful, Another Year, Love and Other Drugs, Com que Voz e 72 Horas

Amanhã, dia 27 de Janeiro, pode contar com as seguintes estreias numa sala de cinema perto de si:

Destaques:
Biutiful (Biutiful)

Ano: 2010
Género: Drama
Elenco: Javier Bardem, Maricel Álvarez e Hanaa Bouchaib
A odisseia de Uxbal (Javier Bardem), um pai solteiro entre conflitos, que se perde e encontra pelos labirintos do submundo de Barcelona, e que, acima de tudo, tudo fará para salvar os seus filhos e reconciliar-se com um amor perdido enquanto a sua morte parece cada vez mais próxima. Amor e espiritualidade, crime e culpa, conjugam-se para levar Uxbal, com negócios escuros na exploração de imigrantes ilegais e uma suposta capacidade de comunicar com os morto, até ao seu destino de herói trágico... "É um requiem", resume o realizador Alejandro González Iñárritu ("Babel", "21 Gramas", "Amor Cão). O filme, nomeado nos EUA para um Globo de Ouro para melhor filme estrangeiro, valeu ao oscarizado Bardem o prémio para melhor actor no festival de Cannes.

Outras sugestões:

Um Ano Mais (Another Year)

Ano: 2010
Realização: Mike Leigh
Argumento: Mike Leigh
Género: Comédia, Drama
Elenco: Jim Broadbent, Ruth Sheen e Lesley Manville
Tom (o oscarizado Jim Broadbent) e Gerri (Ruth Sheen) atingiram a maturidade do amor e da felicidade, vivendo uma existência simples e descomplexada - ou, pelo menos, assim parece. O mesmo, porém, não se pode dizer daqueles que os rodeiam: uma amiga (Lesley Manville) a passar por uma crise de meia-idade, um amigo (Peter Wight) alcoólico em busca de uma nova oportunidade no amor, o filho (Oliver Maltman) com a nova namorada, o irmão de Tom, Ronnie (David Bradley), em depressão após a morte da mulher. Ao sabor das estações do ano, eles vão oferecendo conforto a quem os procura, entre comida, bebida e memórias, ao mesmo tempo que vão revelando um pouco mais sobre si próprios. Um filme de Mike Leigh, depois do premiado "Um Dia de Cada Vez" (2008), escolhido para integrar a Selecção Oficial de Cannes. Broadbent, Sheen e Manville foram indicados para os britânicos BAFTA (respectivamente: melhores actor, actriz e actriz secundária), assim como Leigh (melhor realizador).


O Amor é o Melhor Remédio (Love and Other Drugs)

Ano: 2010
Realização: Edward Zwick
Argumento: Edward Zwick e Charles Randolph
Género: Comédia
Elenco: Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway e Oliver Platt
Jamie (Jake Gyllenhaal) vive a vida com um optimismo contagiante. São os anos 90 e, nos Estados Unidos, parece que qualquer um pode enriquecer de qualquer forma. Por isso, ao contrário do que a família deseja - que siga os passos do pai na medicina -, Jamie prefere tentar a vida como vendedor. Primeiro de electrodomésticos e depois como delegado de informação médica pela Pfizer, convencendo os médicos a prescreverem Zoloft em vez do famoso Prozac. E, pelo caminho, vai conquistando tudo o que é mulher à sua volta. Até se cruzar com Maggie (Anne Hathaway), uma jovem que cultiva a sua independência e liberdade de espírito. A atracção entre os dois é inevitável. E quando Jamie falha sexualmente com Maggie, terá a revelação da sua vida: o Viagra, acabadinho de chegar ao mercado e que promete resolver a sua vida sexual e também a profissional. Mas nem tudo será perfeito: assim que sente a relação a tornar-se mais séria, Maggie, a enfrentar o processo degenerativo da doença de Parkinson, decide afastar-se. A partir da autobiografia de Jamie Reidy, "Hard Sell: The Evolution of a Viagra Salesman", é dirigido por Edward Zwick ("Estado de Sítio", "O Último Samurai"). Gyllenhaal e Hathaway foram ambos nomeados para o Globo de Ouro pelos seus papéis.


Com que Voz (Com que Voz)

Ano: 2009
Realização: Nicholas Oulman
Género: Documentário
Um retrato de Alain Oulman (1928-1990), o homem que revolucionou o fado ao lado de Amália Rodrigues, num documentário realizado pelo seu filho, Nicholas. Artista multifacetado, celebrizou-se pelo seu trabalho conjunto e continuado com a fadista, sendo responsável pela introdução de alguns dos maiores poetas e escritores lusos na canção nacional. Mas há mais Oulman para além de Amália: nascido em Lisboa, no seio de uma família judaica tradicional de origem francesa, foi perseguido pelo regime de Salazar - chegando a exilar-se em França -, foi agente literário mundial de Patricia Highsmith, engenheiro, fundou o grupo de teatro Lisbon Players e dirigiu Eunice Muñoz, João Perry ou Raul Solnado, foi editor de "Portugal Amordaçado" de Mário Soares... Homem apaixonado por causas, pela literatura e pela música, é recordado e comentado neste documentário por figuras como, entre muitos outros, Soares, Maria Barroso, Muñoz, Perry, Manuel Alegre, Celeste Rodrigues, Fontes Rocha, Rui Vieira Nery, David Ferreira, Fernando Lopes, Raul Solnado, Jorge Sampaio, Zita Seabra ou Amos Oz. O título do filme reporta a um álbum histórico, assim baptizado pelo fado homónimo, musicado por Oulman a partir de Camões: "Com que voz chorarei meu triste fado / que em tão dura paixão me sepultou / Que mor não seja a dor que me deixou / o tempo, de meu bem desenganado." O doc recebeu o Prémio de Melhor Primeiro Filme Documentário de Longa-Metragem no Doclisboa 2009 e foi seleccionado para o Festival Internacional de Cinema de Ourense.

72 Horas (The Next Three Days)

Ano: 2010
Realização: Paul Haggis
Argumento: Paul Haggis e Fred Cavayé
Género: Thriller
Elenco: Russell Crowe, Elizabeth Banks e Liam Neeson
John e Lara Brennan (Russell Crowe e Elizabeth Banks) e o pequeno filho de ambos têm a perfeita vida familiar. Até que, numa manhã como tantas outras, a polícia entra de rompante na sua casa e detém Lara, acusada do assassínio do seu chefe. As provas são demasiado evidentes e, apesar de a mulher declarar a sua inocência, o tribunal delibera o veredicto de culpada. Durante três anos, John faz tudo para conseguir a sua mulher de volta. Mas, quando a última hipótese de recurso é negada, a esperança morre. E Lara, não aguentando a pressão do presídio e o afastamento do filho, tenta o suicídio. É então que John decide tirá-la da prisão. Custe o que custar... Acção dramática por Paul Haggis (o realizador de "Colisão" e argumentista de sucessos como "Cartas de Iwo Jima" ou "Million Dollar Baby - Sonhos Vencidos"), num "remake" do filme francês "Pour Elle" (2008), de Fred Cavayé.
Sinopses: Cinecartaz Público

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