Realização: Robert B. Weide
Argumento: Peter Straughan e Toby Young
Elenco: Simon Pegg, Megan Fox, Gillian Anderson, Jeff Bridges e Kirsten Dunst
As expectativas para este filme eram medianas, assim a caminhar para o alto. Afinal, How To Lose Friends & Alienate People é baseado no corrosivo livro do jornalista da Vanity Fair, Toby Young, sobre as suas desastradas tentativas de penetrar no mundo dos ricos e famosos. Mas acima de tudo, a realização do filme coube a Robert B. Weide (Curb Your Enthusiasm) e tem o protagonismo do comediante Simon Pegg.
Porém o resultado, longe de ser mau, foi mediano. Mas vamos por partes. A premissa do filme é curiosa e tinha bons ingredientes para formar uma comédia de alta gama. Uma incursão aos bastidores do jornalismo social, das festas de Hollywood e da ascensão das estrelas através de manipulação daria pano para mangas. O problema é que aquilo que Como Perder Amigos e Alienar Outros nos traz não é novo. Repete tudo o que já foi abordado no género, com as mesmas generalizações e estereótipos, com direito ao mesmo romance oco típico.
Usualmente nomeado como a versão masculina de The Devil Wears Prada (2006), o filme de Robert B. Weide tem no seu elenco um enorme calcanhar de Aquiles. Se a prestação de Simon Pegg tinha muito por onde dar brilho ao filme, por vezes parece-nos que o seu típico humor e expressão britânicos não se enquadra nesta versão americana. Kirsten Dunst tem também uma prestação muito usual às comédias românticas em que participa, sem grandes artíficios, mas com a doçura característica da actriz. Para Gillian Anderson ainda é dificil distanciar-se da personagem de X-Files e não representa bem o seu papel e já Megan Fox infelizmente os seus atributos físicos superam o talento. A surpresa no elenco recai para a curiosa prestação de Jeff Bridges, apesar de graças ao limitado argumento do filme, tem tendência para actuar segundo os mesmos gags já conhecidos.
De qualquer modo, Como Perder Amigos e Alienar Outros é um filme divertido e leve, que nos conduz para uma reflexão ao submundo de Hollywood, com todos os seus luxos e elitismo.
Porém o resultado, longe de ser mau, foi mediano. Mas vamos por partes. A premissa do filme é curiosa e tinha bons ingredientes para formar uma comédia de alta gama. Uma incursão aos bastidores do jornalismo social, das festas de Hollywood e da ascensão das estrelas através de manipulação daria pano para mangas. O problema é que aquilo que Como Perder Amigos e Alienar Outros nos traz não é novo. Repete tudo o que já foi abordado no género, com as mesmas generalizações e estereótipos, com direito ao mesmo romance oco típico.
Usualmente nomeado como a versão masculina de The Devil Wears Prada (2006), o filme de Robert B. Weide tem no seu elenco um enorme calcanhar de Aquiles. Se a prestação de Simon Pegg tinha muito por onde dar brilho ao filme, por vezes parece-nos que o seu típico humor e expressão britânicos não se enquadra nesta versão americana. Kirsten Dunst tem também uma prestação muito usual às comédias românticas em que participa, sem grandes artíficios, mas com a doçura característica da actriz. Para Gillian Anderson ainda é dificil distanciar-se da personagem de X-Files e não representa bem o seu papel e já Megan Fox infelizmente os seus atributos físicos superam o talento. A surpresa no elenco recai para a curiosa prestação de Jeff Bridges, apesar de graças ao limitado argumento do filme, tem tendência para actuar segundo os mesmos gags já conhecidos.
De qualquer modo, Como Perder Amigos e Alienar Outros é um filme divertido e leve, que nos conduz para uma reflexão ao submundo de Hollywood, com todos os seus luxos e elitismo.
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