Título original: El Orfanato (2007)
Realização: Juan Antonio Bayona
Argumento: Sergio G. Sánchez
Elenco: Belén Rueda, Fernando Cayo, Roger Príncep, Mabel Rivera, Montserrat Carulla, Edgar Vivar e Óscar Casas
O cinema espanhol está na moda. Se em 2007 a sua qualidade atingiu o seu limiar na forma de O Labirinto de Fauno, em 2008 foi com O Orfanato. Com o filme de Juan Bayona depressa se chega à conclusão que não é necessário que a premissa de um filme seja surpreendentemente inovadora, para se conseguir uma forma de sucesso e qualidade.
O Orfanato é uma película com uma grande intensidade ficcional, que envolve um mundo fantástico, a que o produtor Guillermo del Toro já nos habituou, repleta de segredos, crianças e até terror. É um thriller enigmático, que envolve Laura (Belén Rueda), uma mãe que regressa a uma casa que em tempos serviu de orfanato e onde ela própria viveu parte da sua infância, com o objectivo de o reabrir como um lar para crianças deficientes. No entanto, o seu filho (Fernando Cayo), começa a ter amigos “imaginários”. O que à partida poderia parecer uma brincadeira de crianças, depressa leva Laura para um mundo de enigmas, mistérios e que a vão conduzir a uma verdade extremamente cruel e assustadora.
Mais que um filme de terror, O Orfanato é um drama agudo, de uma mãe desesperada em procura da verdade e um retrato agonizante de uma terrível infância. Na realização, destacam-se sobretudo as câmaras, que envolvem o espectador e as personagens, dramatizando em pontos-chave a cena, tornando-a ainda mais realista.
O Orfanato segue a mesma temática de terror e fantasia, em que o cinema espanhol contemporâneo tem apostado, mas consegue ser, ainda assim, surpreendente e de qualidade. A componente sobrenatural, por exemplo, surge apenas como ponto de viragem do argumento e aí actua lindamente. O filme tem uma mensagem profunda de amor materno e a actriz espanhola Bélen Rueda monopoliza o argumento com uma mestria invejável e torna-se assim um dos melhores desempenhos de 2008.
O Orfanato é uma película com uma grande intensidade ficcional, que envolve um mundo fantástico, a que o produtor Guillermo del Toro já nos habituou, repleta de segredos, crianças e até terror. É um thriller enigmático, que envolve Laura (Belén Rueda), uma mãe que regressa a uma casa que em tempos serviu de orfanato e onde ela própria viveu parte da sua infância, com o objectivo de o reabrir como um lar para crianças deficientes. No entanto, o seu filho (Fernando Cayo), começa a ter amigos “imaginários”. O que à partida poderia parecer uma brincadeira de crianças, depressa leva Laura para um mundo de enigmas, mistérios e que a vão conduzir a uma verdade extremamente cruel e assustadora.
Mais que um filme de terror, O Orfanato é um drama agudo, de uma mãe desesperada em procura da verdade e um retrato agonizante de uma terrível infância. Na realização, destacam-se sobretudo as câmaras, que envolvem o espectador e as personagens, dramatizando em pontos-chave a cena, tornando-a ainda mais realista.
O Orfanato segue a mesma temática de terror e fantasia, em que o cinema espanhol contemporâneo tem apostado, mas consegue ser, ainda assim, surpreendente e de qualidade. A componente sobrenatural, por exemplo, surge apenas como ponto de viragem do argumento e aí actua lindamente. O filme tem uma mensagem profunda de amor materno e a actriz espanhola Bélen Rueda monopoliza o argumento com uma mestria invejável e torna-se assim um dos melhores desempenhos de 2008.
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