(Este post pode conter spoilers. Para quem pretenda lê-los, por favor seleccione o texto em branco para o poder fazer. Peço desculpa por tornar o texto um pouco mais difícil de ler, mas prefiro respeitar quem não gosta de spoilers)
Sim, o Observador torna-se uma figura importante logo no quarto episódio de Fringe, mas a verdade é que desde o aparecimento do genérico oficial no segundo episódio que temos uma referência a ele assim que a expressão "Dark Matter" desaparece: "Os Observadores estão aqui".
Para quem ainda não teve o prazer de ouvir falar da personagem, o Observador aparece em todos os episódios sem excepção ao longo da série. Podemos vê-lo calmamente a sair de um elevador, no ecrã de um sistema de vigilância, na Alemanha, em Nova Iorque, em Boston, a passear pelos campos de Harvard ou até podemos descobri-lo no reflexo de uma janela. A verdade é que, mais ou menos visível, o Observador está lá, a observar todos os eventos.
No episódio quatro, onde se dá um maior destaque ao enigmático homem, podemos verificar que tem uma tolerância enorme a qualquer sensação, não tem qualquer cabelo ou pêlo e demonstra um nível de expressividade digno de um robô, sem percebermos o porquê disso. São os primeiros mistérios que envolvem a personagem.
Ao longo dos catorze episódios já emitidos, muitas teorias se formaram, mas o produtor Jeff Pinkner desmistificou algumas delas em conversa com a revista americana TV Guide. Pinkner afirmou que o Observador não é um extraterrestre, pois a série Ficheiros Secretos já tratou desse assunto e, como não existem provas científicas da sua existência, preferem não abordar o assunto. Na série, tudo será baseado em ciência observável ou pelo menos teórica.
Quanto ao seu papel, a sua presença nos locais de acontecimentos importantes parece predar a participação de Olivia. Ele observa coisas que podem parecer não ter grande significado para nós, cidadãos do planeta, ou para Olivia, mas ele está consciente de algo maior. A sua agenda está certamente influenciada pelas experiências de Walter, passadas e presentes. E acabando com outra teoria, deixando outras no ar: E não estamos a lidar com um viajante do tempo, ele é do nosso tempo. Pode é não ser do mesmo sítio.
Já em relação à linguagem, Pinkner apenas adianta que ele pode estar simplesmente a usar um código ou uma linguagem que apenas ele e os colegas usem e com as qual não estamos familiarizados. Há uma série de línguas mortas por aí. [mais uma vez, referência à existência de outros].
Além disso levanta a questão: será que há apenas um Observador? Ele parece estar em vários sítios ao mesmo tempo, e faz-nos perguntar como consegue estar em tantos sítios ao mesmo tempo. Faz-nos pensar como é que ele consegue e porque parece que ninguém parece vê-lo. [e por cá, quem acompanha a série acha que não, até porque a mensagem no genérico parece implicar a existência de vários e parece impossível, por exemplo, a mesma pessoa estar num avião que cai e ao mesmo tempo a assistir a essa queda - ver imagem abaixo].
Além disso, levantam-se outras questões, como por exemplo:
Sim, o Observador torna-se uma figura importante logo no quarto episódio de Fringe, mas a verdade é que desde o aparecimento do genérico oficial no segundo episódio que temos uma referência a ele assim que a expressão "Dark Matter" desaparece: "Os Observadores estão aqui".
Para quem ainda não teve o prazer de ouvir falar da personagem, o Observador aparece em todos os episódios sem excepção ao longo da série. Podemos vê-lo calmamente a sair de um elevador, no ecrã de um sistema de vigilância, na Alemanha, em Nova Iorque, em Boston, a passear pelos campos de Harvard ou até podemos descobri-lo no reflexo de uma janela. A verdade é que, mais ou menos visível, o Observador está lá, a observar todos os eventos.
No episódio quatro, onde se dá um maior destaque ao enigmático homem, podemos verificar que tem uma tolerância enorme a qualquer sensação, não tem qualquer cabelo ou pêlo e demonstra um nível de expressividade digno de um robô, sem percebermos o porquê disso. São os primeiros mistérios que envolvem a personagem.
Ao longo dos catorze episódios já emitidos, muitas teorias se formaram, mas o produtor Jeff Pinkner desmistificou algumas delas em conversa com a revista americana TV Guide. Pinkner afirmou que o Observador não é um extraterrestre, pois a série Ficheiros Secretos já tratou desse assunto e, como não existem provas científicas da sua existência, preferem não abordar o assunto. Na série, tudo será baseado em ciência observável ou pelo menos teórica.
Quanto ao seu papel, a sua presença nos locais de acontecimentos importantes parece predar a participação de Olivia. Ele observa coisas que podem parecer não ter grande significado para nós, cidadãos do planeta, ou para Olivia, mas ele está consciente de algo maior. A sua agenda está certamente influenciada pelas experiências de Walter, passadas e presentes. E acabando com outra teoria, deixando outras no ar: E não estamos a lidar com um viajante do tempo, ele é do nosso tempo. Pode é não ser do mesmo sítio.
Já em relação à linguagem, Pinkner apenas adianta que ele pode estar simplesmente a usar um código ou uma linguagem que apenas ele e os colegas usem e com as qual não estamos familiarizados. Há uma série de línguas mortas por aí. [mais uma vez, referência à existência de outros].
Além disso levanta a questão: será que há apenas um Observador? Ele parece estar em vários sítios ao mesmo tempo, e faz-nos perguntar como consegue estar em tantos sítios ao mesmo tempo. Faz-nos pensar como é que ele consegue e porque parece que ninguém parece vê-lo. [e por cá, quem acompanha a série acha que não, até porque a mensagem no genérico parece implicar a existência de vários e parece impossível, por exemplo, a mesma pessoa estar num avião que cai e ao mesmo tempo a assistir a essa queda - ver imagem abaixo].
Além disso, levantam-se outras questões, como por exemplo:
- por que é que o os binóculos do Observador e o boné do The Rogue têm a sequência de cores que tem aparecido noutros episódios (verde, verde, verde, vermelho)?
- será que a estória que Walter contou sobre ele é verdadeira?
- para quem ligou ele quando o cilindro chegou?
- como consegue ler a mente de Peter e saber com antecedência o que vai dizer?
- será apenas um observador, ou será que por observar influencia os acontecimentos?
- qual a razão de não ter cabelo nem pêlos, e de ser quase insensível (física e emocionalmente)?
- como sabe e o que sabe sobre os eventos do Padrão?
Tem mais teorias sobre esta personagem? A caixa de comentários é sua, e por cá gostamos de acrescentar mais umas teorias à enorme lista que já nos vai ocorrendo na cabeça a cada novo episódio.
Para quem não tiver descoberto o Observador em todos os episódios, fica uma montagem com algumas cenas em que ele aparece ao longo dos episódios.
Depois de tudo o que dizem aqui, que coincide com o que também penso do Observer. Acho que talvez se teleporte em simultâneo com viagens no tempo e não é só um Observer mas vários.
ResponderEliminarÉ curioso mas revejo neste artigo semelhanças com o meu...
O Observador que nos observa em Fringe
ArmPauloFerreira, não é impossível ser semelhante. Afinal, a informação que circula na web, inclusive nos sites estrangeiros de fãs, fala das mesmas teorias... Incluindo algumas referências de J. J. Abrams.
ResponderEliminarBoas.
ResponderEliminarDe facto de semelhanças apenas consegui encontrar a primeira imagem e o vídeo. A imagem na verdade foi tirada no meu próprio pc, tal como a do The Rogue, pois não a consegui encontrar na net.
O vídeo encontrei-o quando andei a fazer os posts sobre as pistas, pois aparecia nas sugestões de lado.
A verdade é que a informação na net não é muita e acabamos por repetir-nos na blogosfera. Tendo conseguido encontrar a entrevista com Pinkner que não conhecia decidi incluí-la neste texto pois ainda não tinha visto referências a ela por sites portugueses.
Desculpem lá por parecer sugerir intenções de plágio ou algo parecido. Não é o caso e não era essa a intenção. Foi talvez escrever demais...
ResponderEliminarÉ sim uma alegrai ver falar desta série e a estranha sensação de semelhança terá vindo daí.
Sorry, folks and keep the good work!