Título original: The Holiday (2006)
Realização: Nancy MeyersArgumento: Nancy Meyers
Elenco: Cameron Diaz, Kate Winslet, Jude Law, Jack Black e Eli Wallach
The Holiday é um bom produto de entretenimento que acaba por ser mais que uma mera comédia romântica. Do argumento de Nancy Meyers conseguimos absorver, não apenas momentos divertidos, mas sobretudo uma melancolia saudável e por vezes algumas lições de vida. Não é claramente romântico, tem uma pitada de originalidade refrescante, numa perspectiva criativa dos (des)amores de quatro personagens principais.
Facilmente se torna num guilty pleasure de eleição, se olharmos sobretudo numa visão mais sentimental, num equilíbrio doce. O problema é que a dada altura se constata um desequilíbrio de prestações. Ambas as histórias principais não se conjugam bem uma com a outra, mas em separado têm o seu "quê" de interesse. Contudo, é na história entre Cameron Diaz e Jude Law que se repara num fosso abismal, onde não existe uma grande química à frente das câmaras e onde Cameron Diaz acaba por ter uma prestação bastante inferior à do seu par romântico. Jude Law tem um papel interessante, consistente e bem interpretado, mas não resulta em parceria.
Já a história que une (mais subtilmente) Kate Winslet e Jack Black é muito bem conseguida em comparação, num retrato verdadeiro de muitas relações. Existe um bom entrosamento entre ambas as personagens, muito maior do que poderíamos imaginar. Kate Winslet tem uma prestação doce, muito bem retratada, plenamente encorpada e com um profundo sentido narrativo. E curiosamente, apesar de não ser grande fã do trabalho de Jack Black, confesso que tem uma excelente prestação.
Já no plano das histórias paralelas, Eli Wallach tem um dos argumentos mais interessantes de todo o filme, numa interessante reconstituição da História do Cinema em Hollywood e até dos Writers Guild Awards.
O Amor Não Tira Férias não tem um papel muito relevante para o Cinema, mas é entretenimento puro, numa fantástica surpresa, numa história competente que nos envolve.
Facilmente se torna num guilty pleasure de eleição, se olharmos sobretudo numa visão mais sentimental, num equilíbrio doce. O problema é que a dada altura se constata um desequilíbrio de prestações. Ambas as histórias principais não se conjugam bem uma com a outra, mas em separado têm o seu "quê" de interesse. Contudo, é na história entre Cameron Diaz e Jude Law que se repara num fosso abismal, onde não existe uma grande química à frente das câmaras e onde Cameron Diaz acaba por ter uma prestação bastante inferior à do seu par romântico. Jude Law tem um papel interessante, consistente e bem interpretado, mas não resulta em parceria.
Já a história que une (mais subtilmente) Kate Winslet e Jack Black é muito bem conseguida em comparação, num retrato verdadeiro de muitas relações. Existe um bom entrosamento entre ambas as personagens, muito maior do que poderíamos imaginar. Kate Winslet tem uma prestação doce, muito bem retratada, plenamente encorpada e com um profundo sentido narrativo. E curiosamente, apesar de não ser grande fã do trabalho de Jack Black, confesso que tem uma excelente prestação.
Já no plano das histórias paralelas, Eli Wallach tem um dos argumentos mais interessantes de todo o filme, numa interessante reconstituição da História do Cinema em Hollywood e até dos Writers Guild Awards.
O Amor Não Tira Férias não tem um papel muito relevante para o Cinema, mas é entretenimento puro, numa fantástica surpresa, numa história competente que nos envolve.
Classificação: 
Extras:
- Menus Interactivos
- Selecção de Capítulos
Classificação dos Extras:
Concordo perfeitamente. Este é um guilty pleasure pessoal. Nunca pensei poder gostar desta fita mas de facto apresenta uma simplicidade e honestidade louvável. E denota um grande amor pela sétima arte o que é sempre aprazível de se ver.
ResponderEliminarAbraço
Fifeco,
ResponderEliminarÉ um filme comovente, muito mais que uma comédia. Tem grandes lições de vida e pá... é bonito! :)
eu não concordo muito.
ResponderEliminaraliás a minha nota(2.5)deve-se a ter gostado de apenas uma das histórias(black/winslet).
abraço
Jackie Brown,
ResponderEliminarPois, eu li na tua crítica. De facto, este é o meu guilty pleasure.