Título original: Futurama: Bender’s Big Score (2007)
Realização: Dwayne Carey-Hill
Argumento: Matt Groening
Elenco (vozes): Billy West, Katey Sagal e John Di Maggio
O filme conta a história de como alienígenas nudistas conseguem controlar os tripulantes da Planet Express, forçando (mais ou menos) o Bender a viajar no tempo (através de um código secreto recolhido do traseiro de Fry), recolhendo artifícios valiosos de todo o mundo e de todas as eras.
Matt Groening encontra-se ainda mais crítico ao longo deste filme, muito ao contrário do que acontecia em antigos episódios de Futurama. Temas como o spam (e como a sua proliferação pode mudar o mundo), o elevado preço do petróleo e dos combustíveis, Al Gore, o governo americano e o Iraque são abordados genialmente em algumas cenas. Nem a FOX escapou às suas críticas: uma introdução de génio permite abordar o cancelamento da série e como (talvez) esta tenha sido uma má decisão.
Futurama: Bender’s Big Score talvez seja demais para uma longa metragem (uma hora e meia), não passando de um grande episódio da série. No entanto, acaba por ser um grande episódio para fãs, especialmente porque há coisas que só quem acompanhava regularmente a série, acabará por compreender. A tatuagem de Bender no traseiro de Fry, o cão fossilizado de Fry, os pais de Leela, o porquê daquele corte de cabelo de Amy, a preservação por criogenia de Fry… tudo isso foi abordado em episódios da série e ganha novos contornos e explicações ao longo do filme. Fantástica também é a forma como os autores explicam o amor entre Leela e Fry, numa série de viagens e memórias ao longo do tempo.
Não passa de um grande episódio, mas é ideal para matar saudades das personagens de Futurama. E nisso a Comedy Central está de parabéns, pois ressuscitar uma série cancelada é algo muito raro no competitivo mercado americano.
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