Título original: Confessions of a Shopaholic (2009)
Realização: P.J. Hogan
Argumento: Tracey Jackson e Tim Firth
Elenco: Isla Fisher, Hugh Dancy, Krysten Ritter, Joan Cusack, John Goodman e Kristin Scott Thomas
Realização: P.J. Hogan
Argumento: Tracey Jackson e Tim Firth
Elenco: Isla Fisher, Hugh Dancy, Krysten Ritter, Joan Cusack, John Goodman e Kristin Scott Thomas
Quando se enfrenta uma recessão a nível mundial e quando sabemos que o problema é causado pelo era do consumismo, nada melhor do que pensarmos nisso com um toque de humor. A ideia de Confessions of a Shopaholic não é original e chega-nos adaptada de um livro homónimo de Sophie Kinsella.
Numa clara abordagem comercial de uma temática urgente, P. J. Hogan entrega-nos um argumento desprovido de grande profundidade, com tendência para um humor com piadas fáceis e maioritariamente corporal. Vive com certeza dos clichés habituais das comédias do género, mas não é isso que o torna pior. No seu objectivo final que é o de entreter, este Louca por Compras (mais uma péssima tradução portuguesa) cumpre o que era proposto e consegue fazer o espectador soltar algumas francas gargalhadas.
Tem uma veia moralista que se funde na sua temática de crítica ao consumismo, mesmo tornando-se o próprio uma vítima desse mal. Uma visão algo superficial, mas que é suficiente para levantar o verdadeiro cerne da questão da recessão, como uma consequência clara do endividamento das sociedades, que por sua vez é consequência do espírito consumista que é incentivado pela publicidade. O próprio trabalho de realização tem alguns planos de câmara interessantes que subtilmente retratam essa influência poderosa da publicidade.
Isla Fisher tem uma prestação mediana, que entra de imediato em piloto automático, mas que a dada altura permite a si própria alguma iniciativa que se reflete na história. Em expressão facial a actriz tem uma atitude bastante curiosa, encarnando de uma forma divertida a personagem supérflua. O resto do elenco tem desempenhos medíocres que, se melhorados, poderiam aumentar a qualidade do argumento.
A banda sonora é altamente comercial, servindo referido objectivo de entretenimento puro. Confessions of a Shopaholic podia ser muito mais do que é, claramente. Podia servir-se muito melhor da premissa que tinha em mãos e de certa maneira deixou-a escapar. É contudo divertido, ideal como filme de Sábado à tarde ou quando não queremos pensar muito. É nesse espírito que deve ser visto e avaliado.
Numa clara abordagem comercial de uma temática urgente, P. J. Hogan entrega-nos um argumento desprovido de grande profundidade, com tendência para um humor com piadas fáceis e maioritariamente corporal. Vive com certeza dos clichés habituais das comédias do género, mas não é isso que o torna pior. No seu objectivo final que é o de entreter, este Louca por Compras (mais uma péssima tradução portuguesa) cumpre o que era proposto e consegue fazer o espectador soltar algumas francas gargalhadas.
Tem uma veia moralista que se funde na sua temática de crítica ao consumismo, mesmo tornando-se o próprio uma vítima desse mal. Uma visão algo superficial, mas que é suficiente para levantar o verdadeiro cerne da questão da recessão, como uma consequência clara do endividamento das sociedades, que por sua vez é consequência do espírito consumista que é incentivado pela publicidade. O próprio trabalho de realização tem alguns planos de câmara interessantes que subtilmente retratam essa influência poderosa da publicidade.
Isla Fisher tem uma prestação mediana, que entra de imediato em piloto automático, mas que a dada altura permite a si própria alguma iniciativa que se reflete na história. Em expressão facial a actriz tem uma atitude bastante curiosa, encarnando de uma forma divertida a personagem supérflua. O resto do elenco tem desempenhos medíocres que, se melhorados, poderiam aumentar a qualidade do argumento.
A banda sonora é altamente comercial, servindo referido objectivo de entretenimento puro. Confessions of a Shopaholic podia ser muito mais do que é, claramente. Podia servir-se muito melhor da premissa que tinha em mãos e de certa maneira deixou-a escapar. É contudo divertido, ideal como filme de Sábado à tarde ou quando não queremos pensar muito. É nesse espírito que deve ser visto e avaliado.
Classificação:
A mim não me diz absolutamente nada, e estou estupefacto pela nota dada, porém ainda não o vi.
ResponderEliminarAbraço
Jackson,
ResponderEliminarAcredito que não vás gostar, nem tem grande qualidade argumentativa, mas a explicação para a minha nota está aqui "É contudo divertido, ideal como filme de Sábado à tarde ou quando não queremos pensar muito. É nesse espírito que deve ser visto e avaliado."
Por acaso n vi, tive outras prioridades cinematograficas, mas surpreende a tua nota e critica, sempre li o oposto.
ResponderEliminarHugo Gomes,
ResponderEliminarNão esperes algo fantástico. É muito cliché e comercial. Conforme disse tinha uma boa premissa em mãos e não a conseguiu segurar, mas o espírito com que a vi ajudou. É divertido...
Compreendo perfeitamente Tiago, mas ainda assim não consigo encaixá-lo no seu estilo e avaliá-lo independemente.
ResponderEliminarJackson,
ResponderEliminarÉ, às vezes tudo depende da perspectiva com que se vê. ;)
Vocês tão todos malucos . O filme é mesmo giro 8D
ResponderEliminarRaquel Moreira,
ResponderEliminarAinda bem que ainda vivemos em democracia e temos opiniões diferentes. Contudo, eu também gostei do filme, mas não é nenhuma pérola.
Merrda de filme!!!
ResponderEliminar