Título original: Doomsday
Realização: Neil Marshall
Argumento: Neil Marshall
Doomsday é o melhor exemplo de cinema série B de tempos recentes.
A sua tardia estreia é apenas um exemplo do mau aproveitamento de um dos filmes que melhor cita e revitaliza as suas fontes, de John Carpenter a George Romero.
A sua tardia estreia é apenas um exemplo do mau aproveitamento de um dos filmes que melhor cita e revitaliza as suas fontes, de John Carpenter a George Romero.
A premissa é de uma simplicidade que não permite antever a genial gama de possibilidades que permitirá concretizar.
Afinal de contas, ao isolar todo um país para evitar a propagação de um vírus permitirá que no interior do território a população se destrua e se reconstrua a seu belo prazer.
Por isso, quando Eden Siclair (Rhona Mitra) é enviada para encontrar os sobreviventes e a possível cura para um novo surto do vírus, ela acabará por ter de lutar pela sua vida em cenários que vão dos tempos medievais ao futuro punk pós-apocalíptico.
Afinal de contas, ao isolar todo um país para evitar a propagação de um vírus permitirá que no interior do território a população se destrua e se reconstrua a seu belo prazer.
Por isso, quando Eden Siclair (Rhona Mitra) é enviada para encontrar os sobreviventes e a possível cura para um novo surto do vírus, ela acabará por ter de lutar pela sua vida em cenários que vão dos tempos medievais ao futuro punk pós-apocalíptico.
Permite muito mais do que isso, permite que se tenham combates a cavalo, perseguições de máquinas saídas de Mad Max a um Aston Martin, ataques militares em ambientes urbanos ou uma tribo canibal.
Permite que se crie uma das mais interessantes personagens – e ainda por cima feminina – de filmes de acção, simultaneamente carregada de força e sensualidades brutas.
Permite que se tenha o maior gozo possível numa sala de cinema em muito tempo.
Permite que se crie uma das mais interessantes personagens – e ainda por cima feminina – de filmes de acção, simultaneamente carregada de força e sensualidades brutas.
Permite que se tenha o maior gozo possível numa sala de cinema em muito tempo.
Neil Marshall parece ter aprendido as melhores lições que os mestres do género foram dando ao longo da sua cinematografia.
E não só as aprendeu como as interpretou com imensa energia e um gozo evidente pelo modelo de filme a que deu nova vida, conseguindo colocar em jogo todos os elementos que se esperam ver surgir num filme assim, conseguindo conjugá-los numa excelente narrativa com conotações políticas, morais e humanas evidentes.
Conseguindo, também, conjugá-los com um domínio das cenas, dos movimentos e da fotografia que o elevam para lá do habitual gueto para onde o “cinema sério” quer remeter os séries B.
E não só as aprendeu como as interpretou com imensa energia e um gozo evidente pelo modelo de filme a que deu nova vida, conseguindo colocar em jogo todos os elementos que se esperam ver surgir num filme assim, conseguindo conjugá-los numa excelente narrativa com conotações políticas, morais e humanas evidentes.
Conseguindo, também, conjugá-los com um domínio das cenas, dos movimentos e da fotografia que o elevam para lá do habitual gueto para onde o “cinema sério” quer remeter os séries B.
Um filme de acção, capaz de activar toda a adrenalina possível, mas rico e feito com um investimento sincero e com uma qualidade técnica invejável.
Um dos melhores filmes que vamos poder ver este ano, provavelmente.
Um dos melhores filmes que vamos poder ver este ano, provavelmente.
uma trip.
ResponderEliminara princípio estranha-se, mas depois entranha-se.
uma trip.
ResponderEliminara princípio estranha-se, mas depois entranha-se.