Título original: The Taking of Pelham 1 2 3
Realização: Tony Scott
Argumento: Brian Helgeland e John Godey
Quem viu The Taking of Pelham One Two Three lembra-se de um thriller despojado, centrado numa relação entre dois adversários via rádio, que se resolvia com um espirro traiçoeiro.
Era um thriller intenso quase sem acção, baseado na pura qualidade dos diálogos que os seus actores mantinham.
Um thriller carregado de coolness.
Era um thriller intenso quase sem acção, baseado na pura qualidade dos diálogos que os seus actores mantinham.
Um thriller carregado de coolness.
Já este The Taking of Pelham 1 2 3, apesar de manter o cerne no jogo entre os dois homens na ponta da linha de rádio, afoga-o em puro "ruído".
E "ruído", neste caso, é o típico olhar de Tony Scott sobre o que deve ser o seu cinema.
Cada cena filmada como se fosse possível observar algo por mais do que um segundo, a montagem o mais agitada possível em desnecessárias acelerações e, a paleta sobrecarregada excessivamente com uma cor particular (ainda que aqui um pouco menos do que em Domino).
E "ruído", neste caso, é o típico olhar de Tony Scott sobre o que deve ser o seu cinema.
Cada cena filmada como se fosse possível observar algo por mais do que um segundo, a montagem o mais agitada possível em desnecessárias acelerações e, a paleta sobrecarregada excessivamente com uma cor particular (ainda que aqui um pouco menos do que em Domino).
O estilo é mais apropriado a uma instalação vídeo para uma discoteca ou para as cenas iniciais de uma série de televisão, mas no cinema vai apenas massacrando o espectador que se vê perante um banal filme de acção.
Um banal filme de acção onde o tal thriller jogado via rádio faz pouca figura, bastante por culpa da escolha dos dois actores.
Washington faz, mais uma vez, o seu papel tipificado, de boa pessoa apanhada em situação adversa. Cansativo ao fim deste tempo todo.
Travolta passa um pouco para lá dos limites do razoável para a sua personagem e torna-se espalhafatoso.
Um banal filme de acção onde o tal thriller jogado via rádio faz pouca figura, bastante por culpa da escolha dos dois actores.
Washington faz, mais uma vez, o seu papel tipificado, de boa pessoa apanhada em situação adversa. Cansativo ao fim deste tempo todo.
Travolta passa um pouco para lá dos limites do razoável para a sua personagem e torna-se espalhafatoso.
No meio de tudo isto, nem as duas ou três tiradas sobre o amor a Nova Iorque, nem a modernização das possibilidades da história servem de muito.
O resultado é mais um dos filmes que facilmente passam pelos nossos olhos sem deixarem grande lembrança.
O resultado é mais um dos filmes que facilmente passam pelos nossos olhos sem deixarem grande lembrança.
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