Título original: Män som hatar kvinnor
Realização: Niels Arden Oplev
Argumento: Nikolaj Arcel e Rasmus Heisterberg
Os Homens que Odeiam as Mulheres é um policial incisivo que rasga a direito pelo interessante mistério que o compõe.
Mas mesmo tendo de ser assim tão directo, o filme encontra o seu tempo para compôr a relação entre as duas personagens centrais.
Uma relação sugestionada nos pormenores das cenas em que ambos contracenam, discreta mas complexa.
Uma relação sugestionada nos pormenores das cenas em que ambos contracenam, discreta mas complexa.
Uma relação que, tal com as cenas, depende profundamente das interpretações.
Se Michael Nyqvist consegue um Mikael Blomkvist humano e complexo, é naturalmente Noomi Rapace que não se consegue esquecer, a tornar palpável a grandiosa e original personagem que é Lisbeth Salander.
Mas tudo isto poderá não diferenciar grandemente este filme de muitos thrillers americanos.
Aquilo que Os Homens que Odeiam as Mulheres tem que acima de tudo o distingue é a sua frontalidade para como a violência e a crueza com que encara a realidade dos seus momentos fortes.
Isso e, também, o seu ambiente frio e fechado, com as cores esgotadas muitas vezes entre o branco da neve e o negro da luz ausente.
Aquilo que Os Homens que Odeiam as Mulheres tem que acima de tudo o distingue é a sua frontalidade para como a violência e a crueza com que encara a realidade dos seus momentos fortes.
Isso e, também, o seu ambiente frio e fechado, com as cores esgotadas muitas vezes entre o branco da neve e o negro da luz ausente.
Capitalizando no sucesso do livro que adapta, Os Homens que Odeiam as Mulheres serve, se mais nada for, para proporcionar uma diversificação da oferta cinematográfica actual.
Mas, felizmente, tem mais do que isso para oferecer.
Mas, felizmente, tem mais do que isso para oferecer.
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