Realização: Paul McGuigan
Argumento: David Bourla
Elenco: Djimon Hounsou, Dakota Fanning, Camilla Belle, Neil Jackson e Chris Evans
Se o espectador estiver familiarizado com a série televisiva Heroes não encontrará em Push - Os Poderosos nada de novo. Aliás, para os mais puristas (sem ofensa) poderão até encontrar no filme de Paul McGuigan (Wicker Park) uma desnecessária cópia da famosa série de super-heróis e uma forma de aproveitamento.
Porém, existe aqui uma diferença de mentalidades entre essa referida acima e aquela em que se vê o filme como aquilo que ele é: um blockbuster de puro entretenimento. E consegue cumprir o objectivo para que foi proposto. Mas o mais curioso é que diferentemente da série televisiva (não resistimos a ceder à tendência das comparações) conseguimos encontrar credibilidade em Push. O que se passa ao longo de todo o argumento parece-nos, até certa forma, perfeitamente plausível, onde os super-heróis vivem clandestinos e onde a sua função não é salvarem o Mundo, numa espécie de missão megalómana, mas sim uma única pessoa.
O pior, contudo, é a enumeração exaustiva de super-heróis: Movers, Pushers, Watchers, Bleeders, Sniffers, Shifters, Wipers, Shadows e Stitchers. É um enorme conjunto de personagens que a dada altura confundem o espectador e saturam o argumento do filme. O argumento de David Bourla podia ter gerido muito melhor tais questões, mesmo que não tivessem explicado as origens desses poderes (o que também não fez).
Já a câmara de Paul McGuigan é eficiente, complementada com uma fotografia vibrante da autoria Peter Sova (The Strangers). O elenco é também todo ele competente, garantindo carisma a todo o filme: temos Dakota Fanning com uma personagem bastante interessante (tirando uma outra cena completamente patética), Camilla Belle com um charme natural, Chris Evans em piloto automático, mas com uma figura importante e um Djimon Hounsou versátil e enigmático.
Push não é muito complexo - pelo contrário - mas diverte e funciona bem como blockbuster. O final como cliffhanger resulta bastante bem e pisca o olho a uma sequela, que até pode tornar-se mais interessante. A classificação final é inflacionada, com certeza, mas Push esteve à altura das expectativas.
Porém, existe aqui uma diferença de mentalidades entre essa referida acima e aquela em que se vê o filme como aquilo que ele é: um blockbuster de puro entretenimento. E consegue cumprir o objectivo para que foi proposto. Mas o mais curioso é que diferentemente da série televisiva (não resistimos a ceder à tendência das comparações) conseguimos encontrar credibilidade em Push. O que se passa ao longo de todo o argumento parece-nos, até certa forma, perfeitamente plausível, onde os super-heróis vivem clandestinos e onde a sua função não é salvarem o Mundo, numa espécie de missão megalómana, mas sim uma única pessoa.
O pior, contudo, é a enumeração exaustiva de super-heróis: Movers, Pushers, Watchers, Bleeders, Sniffers, Shifters, Wipers, Shadows e Stitchers. É um enorme conjunto de personagens que a dada altura confundem o espectador e saturam o argumento do filme. O argumento de David Bourla podia ter gerido muito melhor tais questões, mesmo que não tivessem explicado as origens desses poderes (o que também não fez).
Já a câmara de Paul McGuigan é eficiente, complementada com uma fotografia vibrante da autoria Peter Sova (The Strangers). O elenco é também todo ele competente, garantindo carisma a todo o filme: temos Dakota Fanning com uma personagem bastante interessante (tirando uma outra cena completamente patética), Camilla Belle com um charme natural, Chris Evans em piloto automático, mas com uma figura importante e um Djimon Hounsou versátil e enigmático.
Push não é muito complexo - pelo contrário - mas diverte e funciona bem como blockbuster. O final como cliffhanger resulta bastante bem e pisca o olho a uma sequela, que até pode tornar-se mais interessante. A classificação final é inflacionada, com certeza, mas Push esteve à altura das expectativas.
Classificação:
Não é nada de especial mas sempre é menos chato do que seguir as recentes temporadas de "Heroes" pois ao menos aqui existe um objectivo e um rumo claro.
ResponderEliminarServe também como veiculo para Dakota Fanning se demarcar da imagem de eterna criancinha.
No geral entretém como filme.
Obs: O que eu percebi é que apenas são poderes mentais (ou telepáticos), divididos por 3 géneros de habilidades:
- a clarividência (podem ver o futuro apesar de este estar constantemente em alteração por eles mesmos);
- telecinéticos (movem objectos com a mente);
- persuasores (que incutem vontades, pensamentos e memórias nos outros).
No entanto, como o caro Tiago ramos descreve e bem, o filme realmente dá indicios de que há diversos tipos de mutantes. Mesmo assim os poderes são baseados na mente, como deu para ver no caso do inibidor de presença, etc.
Eu gostei do que vi mas é daqueles que não deixa marcas depois de visto. Vê-se bem...
Cinedupla: Franklyn + Push foi o artigo onde falei do filme e não só.
ArmPauloFerreira,
ResponderEliminarNão sou seguidor de Heroes, portanto falei daquilo que ouvi dizer, mas foi realmente aquilo que comentaste.
Push é um filme interessante e nesse sentido das habilidades psíquicas que possuem, não me desagradaria a ideia de uma sequela. Vê-se bastante bem, no sentido de entretenimento.
Quanto a Franklyn também já vi e situa-se nos mesmos moldes, mas obviamente com uma temática diferente.
Não conasigo gostar do roteiro deste filme, não adianta.
ResponderEliminarDiego Rodrigues,
ResponderEliminarTalvez estivesse muito bem disposto nesse dia, mas gostei bastante.
Diego Rodrigues,
ResponderEliminarTalvez estivesse muito bem disposto nesse dia, mas gostei bastante.