Título original: The Brothers Bloom
Realização: Rian Johnson
Argumento: Rian Johnson
Os Irmãos Bloom é um jogo de enganos , uma aventura que ultrapassa as fronteiras que as personagens tinham construída para ele e que, no processo, leva o espectador encantado com o engano.
Mas é também um filme feito de imensa ternura.
As personagens buscam aqui uma realidade própria, uma história que não seja uma invenção, uma vida que não esteja encerrada numa bolha.Mas é também um filme feito de imensa ternura.
Por isso convergem tão facilmente uns para os outros, estão desde logo dispostos a entregarem-se a algo distinto.
É um jogo para eles, mas é também a vida. E esta precisa da emoção, seja a mais extraordinária, como para a personagem de Rachel Weisz que busca um sentido de aventura, seja a mais comum, como a personagem de Adrien Brody que busca um sentido de pertença - senão mesmo amor.
O filme evoca vários tempos no seu interior, do glamour de outras décadas aos truques de outros personagens.
Há crime e há charme, pequenas maravilhas fora de tempo, o mais clássico dos passados no nosso presente.
Por isso mesmo é que há tanto encanto neste filme, a evocação de outras memórias com a frescura que se exigia.
Laivos de comédia, laivos de drama, laivos de acção.
O filme permite-se correr solto, deixando-se pintalgar com as nuances das suas personagens, em vez de tentar comandá-las a uma leitura e a um destino concretos.
É um filme descomplexado, que na sua liberdade leva o espectador com facilidade. E isso dá, exactamente, gosto em deixarmo-nos ir.
Há crime e há charme, pequenas maravilhas fora de tempo, o mais clássico dos passados no nosso presente.
Por isso mesmo é que há tanto encanto neste filme, a evocação de outras memórias com a frescura que se exigia.
Laivos de comédia, laivos de drama, laivos de acção.
O filme permite-se correr solto, deixando-se pintalgar com as nuances das suas personagens, em vez de tentar comandá-las a uma leitura e a um destino concretos.
É um filme descomplexado, que na sua liberdade leva o espectador com facilidade. E isso dá, exactamente, gosto em deixarmo-nos ir.
Isso e a precisa escolha dos quatro actores, todos "no ponto", cada um no seu próprio registo.
Separados seriam criações suficientemente interessantes, mas juntos são complementares e deliciosos.
A sensibilidade e o encanto de Adrien Brody. O charme e a astúcia de Mark Ruffalo. A inocência e a energia de Rachel Weisz. O mistério e a eficácia de Rinko Kikuchi.
Eles dão-nos a sensação de que já não se fazem filmes assim, tão descomprometidamente livres e mesmo assim tão memoráveis.
Separados seriam criações suficientemente interessantes, mas juntos são complementares e deliciosos.
A sensibilidade e o encanto de Adrien Brody. O charme e a astúcia de Mark Ruffalo. A inocência e a energia de Rachel Weisz. O mistério e a eficácia de Rinko Kikuchi.
Eles dão-nos a sensação de que já não se fazem filmes assim, tão descomprometidamente livres e mesmo assim tão memoráveis.
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