Título original: Zombieland
Realização: Ruben Fleischer
Argumento: Rhett Reese e Paul Wernick
Zombieland é a apologia do entretenimento, uma comédia negra com zombies estruturada em torno de uma inteligente simplicidade mas capaz de atravessar todas as emoções essenciais do cinema e entregá-las ao espectador.
Zombieland está longe de ser sobre zombies. É antes uma road trip por uma América esvaziada de seres humanos mas repletas de situações-limite envolvendo uma miríade de diferentes zombies.
Assim se vai originando uma camaradagem feita de alguma desconfiança, de espaços secretos entre cada um dos seus membros, que tem primeiro de passar por uma rivalidade bastante divertida e motivadora para os momentos seguintes das relações internas do grupo.
Durante todo esse processo, as personagens constroem-se com pequenos pormenores, assumem-se nas suas discrepâncias humanas com o mínimo de forma a se retirar o máximo ao longo da sua evolução.
Durante todo esse processo, as personagens constroem-se com pequenos pormenores, assumem-se nas suas discrepâncias humanas com o mínimo de forma a se retirar o máximo ao longo da sua evolução.
Em torno das personagens, revela-se um mundo divertido de uma forma tresloucada, onde a matança tem requintes deliciosos e que culmina numa cena estrondosa.
Não bastaria o passar-se numa Feira Popular, assumindo os próprios jogos locais como formas alternativas de matança, como ainda assume o código genético de western para o fazer.
O filme não se escusa a dar emoções fortes ao espectador enquanto tem as suas personagens a viverem as suas próprias emoções, sejam elas românticas ou de amor parental.
Não bastaria o passar-se numa Feira Popular, assumindo os próprios jogos locais como formas alternativas de matança, como ainda assume o código genético de western para o fazer.
O filme não se escusa a dar emoções fortes ao espectador enquanto tem as suas personagens a viverem as suas próprias emoções, sejam elas românticas ou de amor parental.
Claro que com um mundo vazio à sua disposição, o filme não deixa de utilizar as suas possibilidades a favor de um tom cómico que vai do humor físico levado ao extremo por ter como alvo zombies à auto-ironia hollywoodesca que convoca Bill Murray para cinco minutos de puro génio.
É assim, então, um divertimento total, autêntico, repleto de emoções e capaz de gerar um mundo onde tantas possibilidades estão ainda por explorar.
Se tivermos de voltar a este mundo, fá-lo-emos certamente com gosto.
É assim, então, um divertimento total, autêntico, repleto de emoções e capaz de gerar um mundo onde tantas possibilidades estão ainda por explorar.
Se tivermos de voltar a este mundo, fá-lo-emos certamente com gosto.
Zombieland é um pioneiro, mas mais que pioneiro é único!
ResponderEliminarNunca alguém se irá atrever a entrar no género de Zombieland que caracteriza este último.
Zombieland é um produto dotado de carisma, humor, e genialidade.
Não é perfeito mas é um projecto arriscado que nos proporciona momentos cómicos e de grande satisfação.
Abraço
http://nekascw.blogspot.com/
Bem-vindo a Zombieland: 5*
ResponderEliminarUm dos meus favoritos de sempre, misturando comédia e terror perfeitamente.
Cumprimentos, Frederico Daniel.