Título original: Second Life
Realização: Miguel Gaudêncio e Alexandre Valente
Argumento: Alexandre Valente
Elenco: Piotr Adamczyk, Lúcia Moniz, Paulo Pires e Liliana Santos
Editora: Utopia Filmes/ZON Lusomundo
O melhor deste filme são duas pequenas invocações de dois filmes extraordinários: o corpo boiando na piscina remetendo para Sunset Boulevard e uma estátua que parecia capaz de fazer companhia a uma outra estátua fálica que se transforma em arma em A Clockwork Orange.
Logo aqui se vê que, se o mais interessante que um filme tem a apresentar são dois pormenores assim, Second Life só poderá ser um desperdício de película.
Logo aqui se vê que, se o mais interessante que um filme tem a apresentar são dois pormenores assim, Second Life só poderá ser um desperdício de película.
Escondido sobre uma absurda hipótese de policial esconde-se um relato sem sentido que coloca a possibilidade de todas as personagens não serem estas que são, mas antes serem outras noutras situações e vidas, não uma mas duas vezes.
Tão sem sentido quanto as variações linguísticas ao longo do filme, sobretudo considerando que mesmo entre duas personagens da mesma nacionalidade a língua usada começa por ser outra qualquer - o inglês, porque será... - e vai variando a meio do diálogo para outras que não se justificam.
Tão sem sentido quanto as variações linguísticas ao longo do filme, sobretudo considerando que mesmo entre duas personagens da mesma nacionalidade a língua usada começa por ser outra qualquer - o inglês, porque será... - e vai variando a meio do diálogo para outras que não se justificam.
Digamos que não há justificação, nem sequer um relance de lógica para aqueles avanços e recuos entre histórias e personagens mal definidas.
A menos que se queira considerar que exibir o limiar do softcore e alguns banais postais de paisagens pelo mundo fora - curiosamente, nunca simultaneamente, o que seria refrescante até certo ponto - sejam justificações para qualquer pequeno esquema narrativo que não faça sentido.
Se assim for, então Second Life completa o seu papel, por mais tonto e inconsequente que esse papel seja.
A menos que se queira considerar que exibir o limiar do softcore e alguns banais postais de paisagens pelo mundo fora - curiosamente, nunca simultaneamente, o que seria refrescante até certo ponto - sejam justificações para qualquer pequeno esquema narrativo que não faça sentido.
Se assim for, então Second Life completa o seu papel, por mais tonto e inconsequente que esse papel seja.
A pergunta que fica é, então, porque fui ver este filme, que facilmente se intuía acabar por ser assim?
Bem, como dizia ao Tiago no outro dia, às vezes é bom ter um filme que se possa "pontapear" por aí!
Bem, como dizia ao Tiago no outro dia, às vezes é bom ter um filme que se possa "pontapear" por aí!
Extras
Teaser do Making Of e Trailer
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