Título original: The Sorcerer's Apprentice
Realização: Jon Turteltaub
Argumento: Lawrence Konner, Mark Rosenthal e Matt Lopez
Jerry Bruckheimer pegou (mais uma vez...) na fórmula, ainda para mais repetindo os intervenientes que já lhe tinham proporcionado um sucesso com direito a sequela.
Mas a fórmula falhou. Seja porque o material de origem é ténue demais para justificar uma longa metragem capaz de chamar público, seja porque o público não é nem uniforme nem uniformizável e, por isso, se cansou finalmente de ter sempre o mesmo para ver nas alturas-chave do ano.
Mas a fórmula falhou. Seja porque o material de origem é ténue demais para justificar uma longa metragem capaz de chamar público, seja porque o público não é nem uniforme nem uniformizável e, por isso, se cansou finalmente de ter sempre o mesmo para ver nas alturas-chave do ano.
A história é daquelas que se se viu uma vez se reconhece sem demora na outra centena de vezes que a mostram, com o jovem desenquadrado que se descobre a braços com um poder que o poderá tornar único, com o mestre que aprende a ser mais brando com o seu aluno, o interesse amoroso de ambos que os dignifica (e ajuda) e, até, um outrora amigo que traiu à conta de um coração partido.
As personagens são os que se espera delas, muitas vezes utilitárias, ainda que Toby Kebbell seja, no pouco tempo de ecrã, o melhor do filme, excêntrico e divertido - só fica a pergunta, se há sempre uma personagem destas no filmes de Jerry Bruckheimer e se é sempre o melhor do filme, porque não entregar-lhe a liderança como (oh, surpresa!) em Piratas das Caraíbas?
A história desenvolve-se com base numa matrioska mágica onde os adversários de Merlin vão sendo aprisionados, seguindo os inimigos consecutivamente até chegar ao "boss final", como qualquer videojogo pouco exigente.
As personagens são os que se espera delas, muitas vezes utilitárias, ainda que Toby Kebbell seja, no pouco tempo de ecrã, o melhor do filme, excêntrico e divertido - só fica a pergunta, se há sempre uma personagem destas no filmes de Jerry Bruckheimer e se é sempre o melhor do filme, porque não entregar-lhe a liderança como (oh, surpresa!) em Piratas das Caraíbas?
A história desenvolve-se com base numa matrioska mágica onde os adversários de Merlin vão sendo aprisionados, seguindo os inimigos consecutivamente até chegar ao "boss final", como qualquer videojogo pouco exigente.
Admita-se que tem a sua graça a colocação da magia como parte ou expressão da Física ou a forma como um Mago se vende como ilusionista para ganhar a vida.
Não é novo - basta ver The Prestige - mas são ideias melhores do que o esperado para um filme desta natureza.
Só que são breves, inutilizadas e, finalmente, esquecidas para dar lugar a uma utilização da magia como veículo para o CGI - ou seja, como algo saído dos combates de Dragon Ball.
O que é pena quando alguns truques como o Espelho Húngaro e o Tapete Persa Movediço estavam bem imaginados.
Não é novo - basta ver The Prestige - mas são ideias melhores do que o esperado para um filme desta natureza.
Só que são breves, inutilizadas e, finalmente, esquecidas para dar lugar a uma utilização da magia como veículo para o CGI - ou seja, como algo saído dos combates de Dragon Ball.
O que é pena quando alguns truques como o Espelho Húngaro e o Tapete Persa Movediço estavam bem imaginados.
De tal forma a fórmula se repete que, quem tiver paciência para aguentar os créditos até ao final, verá uma cena a prometer a sequela que, caricatamente, já tinha sido revelada dentro do próprio filme quando a meio do combate a personagem de Alfred Molina desaparece mas deixa para trás o seu chapéu.
É tudo tão irritantemente tirado do molde que se torna redundante e, assim, esgota o crédito que tem com o público.
É tudo tão irritantemente tirado do molde que se torna redundante e, assim, esgota o crédito que tem com o público.
esse filme é tão foda e esses críticos invejosos falam mal deles porque não conseguiram ser cineastas. Vão pro inferno!
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