Aqui ficam os dois vencedores deste passatempo. Obrigado a ambos pelo esforço, bem como aos restantes participantes.
Rui Carneiro
“Este passatempo, auspiciosamente promovido pelo Slipt screen, teve desde logo o mérito de me levar a colmatar uma das minhas lacunas cinéfilas, uma vez que, na verdade, não tinha ainda tido a oportunidade de visualizar esta obra-prima de Sean Penn e a vontade de participar levou-me a dedicar uns agradáveis 148 minutos a “O Lado Selvagem (Into The Wild).
O filme tem por base um Leitmotiv recorrente: Christopher McCandless, o protagonista, inicia uma viagem simbólica e de carácter iniciático. Simbólica porque promove uma desconstrução dialéctica entre a civilização e a natureza, e ao mesmo tempo nos conduz através do desenvolvimento ontológico de McCandless. Iniciática, porque, como acabo de afirmar, ao longo da narrativa assiste-se ao encontro do protagonista com a sua própria identidade e à conquista de uma liberdade há muito ambicionada.
Inegável é a forma extraordinária como Sean Penn dá vida à história e personagens do livro de Jon Krakauer. Cada cena é vislumbrada de forma vibrante e completamente em consonância com a realidade que a ficção procura descrever.
Uma palavra para o magnífico elenco e para o extraordinário trabalho de representação dos actores. Para lá do irrepreensível Emile Hirsch, há que salientar o desempenho de nomes como Vince Vaughn (Wayne Westerberg) ou Kristen Stewart (Tracy Tatro) e Hal Holbrook (Ron Franz) que ajudam a contextualizar a história e a situá-la no tempo, ao mesmo tempo que enquadram e amplificam a prestação do protagonista.
Assim, este não é um filme apenas sobre a viagem, egocentricamente centrado na personagem principal, é um filme sobre as relações humanas e sobre os laços que estabelecemos com as pessoas que encontramos durante a nossa caminhada individual. O relacionamento interpessoal é um dos aspectos a salientar neste filme, até pela empatia gerada entre os diversos intervenientes e pela forma como as emoções parecem transbordar ao longo da história.
Nos aspectos mais técnicos, importa referir que a banda sonora d’ “O lado Selvagem” deve ser incluída no panteão das melhores produções musicais para filmes dos últimos anos. Determinante para esse efeito é o facto de ela ficar a cargo do vocalista dos “Pearl Jam”, Eddie Vedder. Na verdade, a genialidade de Vedder, um dos mais influentes músicos da sua geração, confere ao filme ambiências musicais verdadeiramente apelativas, gerando-se uma simbiose perfeita entra a imagem e a música, visto que o estilo mais alternativo de Vedder é o complemente perfeito para o universo de Sean Penn.
A experiência d’ “O Lado Selvagem” não deixará ninguém indiferente, até porque quando uma boa história é contada de uma forma tão realista há sempre uma vivência pessoal e subjectiva que é instigada no âmago de todos os que a ela têm acesso.
O filme tem por base um Leitmotiv recorrente: Christopher McCandless, o protagonista, inicia uma viagem simbólica e de carácter iniciático. Simbólica porque promove uma desconstrução dialéctica entre a civilização e a natureza, e ao mesmo tempo nos conduz através do desenvolvimento ontológico de McCandless. Iniciática, porque, como acabo de afirmar, ao longo da narrativa assiste-se ao encontro do protagonista com a sua própria identidade e à conquista de uma liberdade há muito ambicionada.
Inegável é a forma extraordinária como Sean Penn dá vida à história e personagens do livro de Jon Krakauer. Cada cena é vislumbrada de forma vibrante e completamente em consonância com a realidade que a ficção procura descrever.
Uma palavra para o magnífico elenco e para o extraordinário trabalho de representação dos actores. Para lá do irrepreensível Emile Hirsch, há que salientar o desempenho de nomes como Vince Vaughn (Wayne Westerberg) ou Kristen Stewart (Tracy Tatro) e Hal Holbrook (Ron Franz) que ajudam a contextualizar a história e a situá-la no tempo, ao mesmo tempo que enquadram e amplificam a prestação do protagonista.
Assim, este não é um filme apenas sobre a viagem, egocentricamente centrado na personagem principal, é um filme sobre as relações humanas e sobre os laços que estabelecemos com as pessoas que encontramos durante a nossa caminhada individual. O relacionamento interpessoal é um dos aspectos a salientar neste filme, até pela empatia gerada entre os diversos intervenientes e pela forma como as emoções parecem transbordar ao longo da história.
Nos aspectos mais técnicos, importa referir que a banda sonora d’ “O lado Selvagem” deve ser incluída no panteão das melhores produções musicais para filmes dos últimos anos. Determinante para esse efeito é o facto de ela ficar a cargo do vocalista dos “Pearl Jam”, Eddie Vedder. Na verdade, a genialidade de Vedder, um dos mais influentes músicos da sua geração, confere ao filme ambiências musicais verdadeiramente apelativas, gerando-se uma simbiose perfeita entra a imagem e a música, visto que o estilo mais alternativo de Vedder é o complemente perfeito para o universo de Sean Penn.
A experiência d’ “O Lado Selvagem” não deixará ninguém indiferente, até porque quando uma boa história é contada de uma forma tão realista há sempre uma vivência pessoal e subjectiva que é instigada no âmago de todos os que a ela têm acesso.
Jorge Moreira
Um filme soberbo que aos poucos nos engole num turbilhão de emoções, esquece-mos de tudo enquanto o vê-mos pois transporta-nos para uma historia verídica e tocante sobre a forma de querer mudar de vida e quebrar com os princípios rígidos de uma família conservadora que se preocupa mais com as aparências do que com o amor no seio da mesma. Historia completada e em muito com uma banda sonora que representa um perfeito casamento entre dois sentidos, o da audição e o da visão. Quando vemos o filme, a música tem que muitas vezes narrar a cena e despertar a emoção pretendida e neste filme isso acontece na perfeição de tal forma que se mais tarde ouvirmos a banda sonora do filme, cada música transporta-nos-a para o sentimento que cada cena do filme nos fez sentir na altura do seu visionamento.
Por tudo isto e muito mais um filme que vale sempre a pena ver e rever pois vai sempre abanar um pouco e questionar a vida que andamos a levar.
Por tudo isto e muito mais um filme que vale sempre a pena ver e rever pois vai sempre abanar um pouco e questionar a vida que andamos a levar.
Muito obrigado splitscreen!!!!!
ResponderEliminarObrigado por ter sido um dos escolhidos e gostaria se já enviaram o prémio?
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