O décimo quarto dia de Fantasporto é também o dia em que são novamente exibidos os filmes vencedores do certame. Daí que aproveite para ver o britânico The Holding, vencedor do prémio de Melhor Realização na secção Cinema Fantástico, já que era o único dos vencedores que não tive oportunidade de ver. Daí um ponto negativo a destacar e que me constou que também aconteceu em outros e que tive oportunidade de confirmar neste visionamento: os filmes estavam a passar no Pequeno Auditório sem legendas (excepto os em língua não-inglesa e que provavelmente já tinham legendas embutidas). Será que o Fantasporto não se preocupa com isto? Ou porque o festival encerrou oficialmente ontem descuidou neste último dia este pequeno pormenor? Na verdade isto não devia acontecer especialmente porque este dia serve como mostra do melhor que o festival apresentou em cada e normalmente são os espectadores não habituais do Fantasporto (alguns até pela primeira vez) que assistem aos filmes neste dia. Ora e já que ninguém é obrigado a perceber inglês (e mesmo que perceba, muitas vezes com pronúncias difíceis/má captação de som torna-se difícil acompanhar alguns diálogos) acontecimentos como este podem afastar os espectadores de futuras edições do Fantasporto. Fica a dica.
O mais lamentável em The Holding é a previsibilidade da trama, repleta de clichés do género e alguns diálogos desnecessários e especialmente porque resulta bastante melhor como drama do que como survival movie. Contudo é em parte assegurado pelos excelentes desempenhos de Vincent Regan e Kierston Wareing, pela interessante realização de Susan Jacobson (que pode não ser a melhor em competição, mas merece o prémio) e fotografia de Nic Lawson.
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