Título original: Ice Age: Continental Drift (2012)
Realização: Steve Martino e Mike Thurmeier
Argumento: Michael Berg e Jason Fuchs
Elenco de vozes (V.P): Luís Rizzo, Peter Michael, Alfredo Brito, Cláudia Cadima, Marco Delgado, Isabel Ribas, Carla Garcia e Heitor Lourenço
Quando comparado com outras grandes produções do género, a saga Ice Age nunca se destacou particularmente quer pela dimensão do trabalho, quer pelo carisma das personagens ou pela máquina de marketing envolvida. Mas o que a destaca particularmente é a solidez com que ao longo de quatro empreendimentos tem sabido manter o seu espírito perfil sereno e humilde, mantendo a sua fórmula de sucesso e, mesmo não se reinventando propriamente, consegue convencer o espectador. Consegue fazê-lo através do tratamento subtil dado às personagens, permitindo-lhes uma estrutura clássica e formal, bem como a identificação ao espectador, tanto o mais infantil como o mais adulto. É essa linha clássica, dos filmes de aventuras aliados a uma moral simples como o conceito de amizade e família, que concede a este A Idade do Gelo 4: Deriva Continental um trabalho de grande consistência e a a não se menosprezar.
O humor simples é também ele bastante divertido, por vezes auto-crítico (referência, por exemplo, à fraca verosimilhança do terceiro capítulo), mas sempre terno e consciente dos valores tradicionais. Sempre firme a esse conceito, não tem vergonha de assumir um lado mais infantil sem deixar de se preocupar com uma faixa etária mais elevada. É o classicismo da animação e mesmo que por vezes soe a um prato requentado, não perde o seu carisma já que aquelas personagens intemporais convencem o mais acérrimo espectador. E os que não cedem tão facilmente têm uma nova personagem tão divertida quanto encantadora (uma velha preguiça) ou os eternos gags do esquilo Scrat e a sua busca pela bolota.
E mesmo que o 3D não acompanhe (em A Idade do Gelo 3: O Despertar dos Dinossauros demonstrou um trabalho bem mais brilhante), a verdade é que este quarto capítulo mantém-se fiel a si mesmo, destemido e sem medo da concorrência. Segue a linha dos anteriores e não é particularmente inovador, mas é sobretudo puro entretenimento familiar e esse não é de se dispensar.
Argumento: Michael Berg e Jason Fuchs
Elenco de vozes (V.P): Luís Rizzo, Peter Michael, Alfredo Brito, Cláudia Cadima, Marco Delgado, Isabel Ribas, Carla Garcia e Heitor Lourenço
Quando comparado com outras grandes produções do género, a saga Ice Age nunca se destacou particularmente quer pela dimensão do trabalho, quer pelo carisma das personagens ou pela máquina de marketing envolvida. Mas o que a destaca particularmente é a solidez com que ao longo de quatro empreendimentos tem sabido manter o seu espírito perfil sereno e humilde, mantendo a sua fórmula de sucesso e, mesmo não se reinventando propriamente, consegue convencer o espectador. Consegue fazê-lo através do tratamento subtil dado às personagens, permitindo-lhes uma estrutura clássica e formal, bem como a identificação ao espectador, tanto o mais infantil como o mais adulto. É essa linha clássica, dos filmes de aventuras aliados a uma moral simples como o conceito de amizade e família, que concede a este A Idade do Gelo 4: Deriva Continental um trabalho de grande consistência e a a não se menosprezar.
O humor simples é também ele bastante divertido, por vezes auto-crítico (referência, por exemplo, à fraca verosimilhança do terceiro capítulo), mas sempre terno e consciente dos valores tradicionais. Sempre firme a esse conceito, não tem vergonha de assumir um lado mais infantil sem deixar de se preocupar com uma faixa etária mais elevada. É o classicismo da animação e mesmo que por vezes soe a um prato requentado, não perde o seu carisma já que aquelas personagens intemporais convencem o mais acérrimo espectador. E os que não cedem tão facilmente têm uma nova personagem tão divertida quanto encantadora (uma velha preguiça) ou os eternos gags do esquilo Scrat e a sua busca pela bolota.
E mesmo que o 3D não acompanhe (em A Idade do Gelo 3: O Despertar dos Dinossauros demonstrou um trabalho bem mais brilhante), a verdade é que este quarto capítulo mantém-se fiel a si mesmo, destemido e sem medo da concorrência. Segue a linha dos anteriores e não é particularmente inovador, mas é sobretudo puro entretenimento familiar e esse não é de se dispensar.
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