Realização: Christian Ditter
Argumento: Christian Ditter
Elenco: Jonas Hämmerle, Waldemar Kobus e Valeria Eisenbart
O valor simbólico desta produção estreada recentemente em Portugal (em dose dupla, já que o filme de 2009, As Aventuras de Vicky também estreou na mesma semana) está mais relacionada com o valor sentimental de uma geração. Geração dos finais dos anos 70 que cresceu a ver na televisão a produção animada alemão Vickie, o Viking e que agora com trinta ou quarenta anos e (provavelmente) já com filhos tem a oportunidade de lhes dar a conhecer uma versão cinematográfica da história, com personagens reais. Se a recepção do público mais jovem será semelhante à de outrora, isso já é outra questão, mas parte da nostalgia subjacente ao seu regresso poderia beneficiar em muito o seu sucesso junto das bilheteiras. Em Portugal tal pareceu ser relativamente moderado, mesmo com 38 salas que se dividiram entre as duas produções a receberem menos de 7 mil espectadores em conjunto, mas na Alemanha, o mercado pareceu suficientemente aberto a esta revisitação de uma infância.
Daí ao valor sentimental partimos para o valor real desta produção que, não obstante a sua competência técnica (bom uso de efeitos digitais e uma excelente edição sonora), nunca vai além do conteúdo formal habitual deste género de produções infanto-juvenis e que reflecte uma mistura de banda-desenhada e cartoon, fazendo-se sentir algumas inevitáveis comparações às adaptações cinematográficas live-action de Astérix & Obélix, aqui com vikings. O típico conflito familiar entre as expectativas e desilusões entre as personagens pai e filho é o mote para esta história que, não tendo pretensões maiores que o mero entretenimento, pouco faz para causar uma impressão inovadora ou original no espectador. A composição narrativa segue o padrão habitual, com todos os movimentos a serem facilmente preditos pelo espectador. Vickie e o Tesouro dos Deuses é o que é, uma produção familiar mais dedicada a um público infantil, mas claramente a piscar o olho a uma geração adulta que poderá porventura sentir-se propenso a recordar a sua própria infância. Nada tem de inovador, pouco mais de real valor cinematográfico, mas talvez consiga fazer as delícias dos mais pequenos.
Elenco: Jonas Hämmerle, Waldemar Kobus e Valeria Eisenbart
O valor simbólico desta produção estreada recentemente em Portugal (em dose dupla, já que o filme de 2009, As Aventuras de Vicky também estreou na mesma semana) está mais relacionada com o valor sentimental de uma geração. Geração dos finais dos anos 70 que cresceu a ver na televisão a produção animada alemão Vickie, o Viking e que agora com trinta ou quarenta anos e (provavelmente) já com filhos tem a oportunidade de lhes dar a conhecer uma versão cinematográfica da história, com personagens reais. Se a recepção do público mais jovem será semelhante à de outrora, isso já é outra questão, mas parte da nostalgia subjacente ao seu regresso poderia beneficiar em muito o seu sucesso junto das bilheteiras. Em Portugal tal pareceu ser relativamente moderado, mesmo com 38 salas que se dividiram entre as duas produções a receberem menos de 7 mil espectadores em conjunto, mas na Alemanha, o mercado pareceu suficientemente aberto a esta revisitação de uma infância.
Daí ao valor sentimental partimos para o valor real desta produção que, não obstante a sua competência técnica (bom uso de efeitos digitais e uma excelente edição sonora), nunca vai além do conteúdo formal habitual deste género de produções infanto-juvenis e que reflecte uma mistura de banda-desenhada e cartoon, fazendo-se sentir algumas inevitáveis comparações às adaptações cinematográficas live-action de Astérix & Obélix, aqui com vikings. O típico conflito familiar entre as expectativas e desilusões entre as personagens pai e filho é o mote para esta história que, não tendo pretensões maiores que o mero entretenimento, pouco faz para causar uma impressão inovadora ou original no espectador. A composição narrativa segue o padrão habitual, com todos os movimentos a serem facilmente preditos pelo espectador. Vickie e o Tesouro dos Deuses é o que é, uma produção familiar mais dedicada a um público infantil, mas claramente a piscar o olho a uma geração adulta que poderá porventura sentir-se propenso a recordar a sua própria infância. Nada tem de inovador, pouco mais de real valor cinematográfico, mas talvez consiga fazer as delícias dos mais pequenos.
Classificação:
adoro o vicki
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