Realização: Kirk De Micco e Chris Sanders
Argumento: Kirk De Micco, Chris Sanders
Elenco: Nicolas Cage, Ryan Reynolds, Emma Stone, Catherine Keener, Cloris Leachman e Clark Duke
O dado mais curioso acerca de Os Croods é a capacidade que tem de ser uma agradável surpresa, mesmo quando não é propriamente inventivo e original. E estamos mesmo perante um competente e divertido filme de animação, na melhor linha dos estúdios DreamWorks, apesar de a história nos soar francamente familiar. Isto porque a narrativa é clássica e envolve o habitual conflito familiar, entre uma jovem adolescente e a sua família regrada (e que recusa em evoluir) desta vez enquadrada num grupo de personagens da pré-história, com um contexto que faz claramente lembrar o até recente Ice Age: Continental Drift (não só pela história de fundo, como por uma das personagens que quase parece emulada daqui). Sendo estas similaridades meras coincidências ou não, isso de facto interessa pouco para o produto final que temos em mãos, já que mesmo assim consegue sustentar uma história de mais de noventa minutos num rol de peripécias divertidas ou emocionais, agradável a adultos e crianças. De Chris Sanders nota-se maioritariamente a influência que trouxe do seu anterior trabalho nos estúdios, o magnífico How To Train Your Dragon (2010), através da construção magnífica do argumento e no suporte emocional da trama. Fica obviamente uns largos furos abaixo (isto porque o outro era de facto um filme excepcional), mas baseia-se nos mesmos conceitos de amizade e de valores. Além disso, beneficia de um humor forte e por vezes até inesperado (há uma ou outra cena hilariante, como a do primeiro contacto com o fogo ou uma surpreendente interacção com um espécie de primeiro animal doméstico). A animação é excelente, detalhada, fulgurante e colorida e é especialmente vibrante nas sequências que envolvem mais acção (algo até incomum no género).
De exactidão histórica e biológica tem muito pouco, o que é uma pena, já que se podia dar a ensinar alguma coisa a este nível, ao público mais pequeno. Aí nesse campo é particularmente inventivo, cria novas espécies de animais que vão aparecendo aqui e ali, sendo capazes de fazer o espectador dar umas gargalhadas pelo seu aspecto caricato, mas de fiabilidade tem muito pouco. Daí que se perceba que o objectivo maioritário deste Os Croods é divertir. E isso consegue claramente, não deixando nunca de lado aquelas boas mensagens de transmissão de valores, tanto para filhos como para pais e que pode motivar uma positiva discussão do tema em casa. Todos têm a ganhar e não ficarão desiludidos.
O dado mais curioso acerca de Os Croods é a capacidade que tem de ser uma agradável surpresa, mesmo quando não é propriamente inventivo e original. E estamos mesmo perante um competente e divertido filme de animação, na melhor linha dos estúdios DreamWorks, apesar de a história nos soar francamente familiar. Isto porque a narrativa é clássica e envolve o habitual conflito familiar, entre uma jovem adolescente e a sua família regrada (e que recusa em evoluir) desta vez enquadrada num grupo de personagens da pré-história, com um contexto que faz claramente lembrar o até recente Ice Age: Continental Drift (não só pela história de fundo, como por uma das personagens que quase parece emulada daqui). Sendo estas similaridades meras coincidências ou não, isso de facto interessa pouco para o produto final que temos em mãos, já que mesmo assim consegue sustentar uma história de mais de noventa minutos num rol de peripécias divertidas ou emocionais, agradável a adultos e crianças. De Chris Sanders nota-se maioritariamente a influência que trouxe do seu anterior trabalho nos estúdios, o magnífico How To Train Your Dragon (2010), através da construção magnífica do argumento e no suporte emocional da trama. Fica obviamente uns largos furos abaixo (isto porque o outro era de facto um filme excepcional), mas baseia-se nos mesmos conceitos de amizade e de valores. Além disso, beneficia de um humor forte e por vezes até inesperado (há uma ou outra cena hilariante, como a do primeiro contacto com o fogo ou uma surpreendente interacção com um espécie de primeiro animal doméstico). A animação é excelente, detalhada, fulgurante e colorida e é especialmente vibrante nas sequências que envolvem mais acção (algo até incomum no género).
De exactidão histórica e biológica tem muito pouco, o que é uma pena, já que se podia dar a ensinar alguma coisa a este nível, ao público mais pequeno. Aí nesse campo é particularmente inventivo, cria novas espécies de animais que vão aparecendo aqui e ali, sendo capazes de fazer o espectador dar umas gargalhadas pelo seu aspecto caricato, mas de fiabilidade tem muito pouco. Daí que se perceba que o objectivo maioritário deste Os Croods é divertir. E isso consegue claramente, não deixando nunca de lado aquelas boas mensagens de transmissão de valores, tanto para filhos como para pais e que pode motivar uma positiva discussão do tema em casa. Todos têm a ganhar e não ficarão desiludidos.
Classificação:
Sem comentários:
Enviar um comentário