15 de Novembro de 1922 - 10 de Janeiro de 2015
Faleceu, aos 92 anos, o cineasta italiano Francesco Rosi, vítima de complicações derivadas de uma bronquite. Considerado um dos mestres dos filmes de investigação e do cinema político italiano, iniciou o seu trabalho no teatro e partiu para o cinema em 1948 como assistente de realização Luchino Visconti em La Terra Trema (1948). Colaborou várias outras vezes como o realizador, por exemplo como co-argumentista de Bellíssima (1952). Começou a trabalhar como realizador a título individual com La sfida (1958), mas foi com Salvatore Giuliano (1962) que atingiu o sucesso internacional, vencendo o Urso de Prata de Melhor Realizador no Festival de Berlim 1962. No ano seguinte venceu o Leão de Ouro no Festival de Veneza 1963 com Le mani sulla città. Em 1972, vence a Palma d'Ouro no Festival de Cannes por Il caso Mattei (1972). Em 2008, o Festival de Berlim atribuiu-lhe um Urso de Ouro honorário pela sua carreira. Em 2012, o Festival de Veneza homenageou-o com um Leão de Ouro pelo mesmo motivo. O seu último filme data de 1997, La tregua.
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