Título original: Lost in Translation (2003)
Realização: Sofia Coppola
Argumento: Sofia Coppola
Elenco: Scarlett Johansson, Bill Murray e Giovanni Ribisi
O eterno “boy meets girl” nunca passa de moda.
Sofia Coppola é mais uma daquelas pessoas que nos levam a pensar que, talvez o talento nasça nos genes. Filha de Francis Ford Coppola, a realizadora já teve a seu cargo pelo menos três grandes filmes e que se tornaram grandes sucessos de crítica. Falamos obviamente de As Virgens Suicidas e Marie Antoinette.
Os cenários do filme não são extravagantes, mas conduzem o espectador ao pretendido, uma noção de solidão e de carência, inerente às personagens principais do filme. A nível fotográfico, Sofia Coppola lida muito com as sombras e penumbras, com as luzes da noite, com a escuridão e com os tons baços, contrastados esporadicamente, com cores fortes e eléctricas. E tudo isso funciona muito bem para cumprir objectivo final. Lost in Translation atenta no fenómeno da deslocação cultural, do choque de culturas, numa cidade de Tóquio frenética e eléctrica.
A nível de interpretação, os actores surgem de forma aparentemente monótona, mas com uma mestria fantástica. É o caso de Scarlett Johansson, que desempenha um papel docemente inocente e Bill Murray que representa num tom extremamente melancólico e saudosista, numa procura da juventude perdida.
Lost in Translation mais que um filme de amor, é um filme solitário e de amizade. É um filme em que as diferenças se tornam semelhanças quando longe de casa. Com um final que não desilude o espectador e que repete a condição melancólica e constante de todo o filme, Lost in Translation torna-se das melhores surpresas dos últimos anos.
Sofia Coppola é mais uma daquelas pessoas que nos levam a pensar que, talvez o talento nasça nos genes. Filha de Francis Ford Coppola, a realizadora já teve a seu cargo pelo menos três grandes filmes e que se tornaram grandes sucessos de crítica. Falamos obviamente de As Virgens Suicidas e Marie Antoinette.
Lost in Translation transpira simplicidade em todas as cenas. O que nos revela que nem sempre as produções mais dispendiosas e rebuscados são as melhores. Afinal, Lost in Translation revela-se dos filmes mais emotivos e simples da história do cinema e mesmo assim gera no espectador uma sensação de algo completo e mais profunda, do que se poderia imaginar à partida.
Os cenários do filme não são extravagantes, mas conduzem o espectador ao pretendido, uma noção de solidão e de carência, inerente às personagens principais do filme. A nível fotográfico, Sofia Coppola lida muito com as sombras e penumbras, com as luzes da noite, com a escuridão e com os tons baços, contrastados esporadicamente, com cores fortes e eléctricas. E tudo isso funciona muito bem para cumprir objectivo final. Lost in Translation atenta no fenómeno da deslocação cultural, do choque de culturas, numa cidade de Tóquio frenética e eléctrica.
A nível de interpretação, os actores surgem de forma aparentemente monótona, mas com uma mestria fantástica. É o caso de Scarlett Johansson, que desempenha um papel docemente inocente e Bill Murray que representa num tom extremamente melancólico e saudosista, numa procura da juventude perdida.
Lost in Translation mais que um filme de amor, é um filme solitário e de amizade. É um filme em que as diferenças se tornam semelhanças quando longe de casa. Com um final que não desilude o espectador e que repete a condição melancólica e constante de todo o filme, Lost in Translation torna-se das melhores surpresas dos últimos anos.
Extras:
- Documentário e Trailer
- O Grande Êxito de Mattew . Teledisco “City Girl” de Kevin Shields
- Cenas Cortadas
- Entrevistas com Bill Murray e Sofia Coppola
Provavelmente o melhor filme da década.
ResponderEliminarÉ realmente um filme marcante.
ResponderEliminara narrativa lenta pode tornar o filme aborrecido.
ResponderEliminarVale por um argumento sólido(com alguns toques humorísticos de grande qualidade) e um excelente Bill Murray
um abraço
Jackie Brown,
ResponderEliminarSim pode, mas depende dos olhos com que o vemos. Para mim, ambos os actores principais estão geniais.