sábado, 28 de março de 2009

O que não reparámos em Fringe

Já sabemos: cada episódio está cheio de pistas escondidas, referências a outros episódios e muito mais para se descobrir. Mas a verdade é que até há tributos a outras séries de J.J. Abrams, sequências escondidas... Os créditos vão para o pessoal do Fringe Forum, que se deram ao trabalho de compilar muita informação e cujo trabalho ajuda os fãs de Fringe a descobrirem novas pistas.

Os tributos às séries

Tanto Alias como Lost são da criação de J.J. Abrams. Como fã incondicional de Alias não pude deixar de reparar na referência à tão famosa página 47. Página essa que na série se referia sempre à mais importante página dos documentos de Rambaldi, sendo que uma delas após revelação das escrituras continha a própria cara de Sydney Bristow.
Já em relação a Lost é fácil: a companhia aérea Oceanic é apresentada no bilhete que se vê em cima.


As aparições escondidas da Massive Dynamic


Para quem acha que os episódios são desconexos (como por exemplo o Power Hungry - o mais recente episódio a ser transmitido na RTP2), acho que vale a pena uma reconsideração de ideias. Durante um episódio podemos ver o mesmo anúncio a que Joseph Meegar respondeu mas... num poster assinalado como sendo da Massive Dynamic.
Já o mesmo símbolo da empresa aparece na grua que cai no início do episódio 4 à chegada do cilindro, na turbina do avião no primeiro episódio e no carro do Walter Bishop.
Curiosamente, após a morte de Christopher Penrose (segundo episódio), podemos ver mais três clones do mesmo fechados em compartimentos com o símbolo da MD.


Verde, verde, verde, vermelho


Já aqui se tinha falado na sequência de luzes que aparecia nos binóculos do Observador e no gorro do The Rogue. Mas a verdade é que as aparições desta sequência não se ficam por aqui, chegando ao cúmulo do nível microscópico. Estas são algumas das aparições da sequência, desde caiaques flutuantes (episódio 1) a moléculas que fazem companhia a algumas bactérias.


O primeiro "sonho" de Olivia

Não que o caiaque flutuante volta a fazer aparições, mas a verdade é que os símbolos nele inscritos tendem a reaparecer com uma grande frequência. Além disso, numa das pedras tumulares podemos ver a inscrição "He's not dead".

As borboletas

Não só existe um teaser poster com uma borboleta, como existe também um episódio onde estas desempenham um papel importante (episódio 9). Além dessa sua aparição, podemos também ver que uma das empregadas da MD tem uma borboleta na lapela.



As margaridas

Não só uma das principais personagens do segundo episódio tem Daisy no seu nome, existe também um teaser poster com uma. E não ficamos por aqui... o cartão enviado a Olivia pelo seu padrasto está repleto de... margaridas.



As luzes azuis

São provavelmente o maior pseudo-mistério não explicado de Fringe. A verdade é que os flashes de luz azul são uma constante em todos os episódios (provavelmente mais do que o próprio Observador) e até hoje ainda ninguém conseguiu uma explicação para a sua existência. Serão importantes ou apenas algo casual? Não sabemos, mas ficamos à espera de outras pistas sobre este assunto.



As traduções que ficam por fazer


A verdade é que podem resumir-se a puras especulações, mas se formos a reparar, a Wissenschaft Prison onde Mr. Jones se encontra, traduzida fica algo como "Science Prison", ou "Prisão da Ciência" em português. Muitas analogias poderiam ser feitas agora, mas deixo ao vosso critério pensarem no que pode significar.
Uma outra relaciona Olivia com Little Hill. A verdade é que Dunham, repartida nas suas duas partes ("dun" e "ham") significa sempre hill (colina). E que Little Hill é importante, disso ninguém poderá duvidar.


2 comentários:

  1. As ditas "luzes azuis", sinceramente, acho que são só uma marca de estilo do JJ. Ele usou e abusou delas no Star Trek e penso que correu muito bem, dá um bom estilo visual. Aliás… http://www.youtube.com/watch?v=iAaX8Aq6smQ :P

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  2. É realmente uma marca do seu estilo, mas em Fringe já se constatou que sempre que existem viagens entre universos, surgem estes flashes azuis. É uma forma de constatar o evidente.

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