Título original: Iris (2001)
Realização: Richard Eyre
Argumento: Richard Eyre e John Bayley
Elenco: Kate Winslet, Judi Dench e Jim Broadbent
No Cinema existem inúmeros casos de filmes não muito bem realizados, com um argumento não muito bem escrito, mas com interpretações fantásticas e que compensam tudo o resto. Iris é um desses casos. É precisamente o elenco neste filme de Richard Eyre que lhe permite dar um passo em frente, tornando-o muito mais interessante do que poderíamos esperar. Apesar de não ser um argumento soberbo, pelo menos é honesto, sem tentativa de ocultação das questões mais polémicas da biografia de Iris Murdoch, como a sua promiscuidade e bissexualidade.
Iris é um filme dramático, que nos liga à interessante história de vida de uma das principais figuras da literatura inglesa contemporânea, Iris Murdoch, uma filósofa e escritora, que publicou mais de 60 romances. Esta biopic apesar de bastante fiel, torna-se original, quando se dedica sobretudo a uma visão dupla da história da escritora, tornando-se um ensaio sobre a doença de Alzheimer e os efeitos drásticos que isso tem na mente de qualquer pessoa. Existe uma noção profunda no filme acerca de um progressivo desaparecimento das memórias acumuladas durante toda a vida, mas ao mesmo tempo uma noção mínima de vínculo aliada ao Amor acumulado numa vida conjunta.
A realização de Richard Eyre é banal, muito comum em formato televisivo, mas com um confronto apaixonante entre uma Iris Murdoch jovial, rebelde e brilhante, que vivia uma grande paixão pela vida e uma Iris Murdoch, escritora e filósofa conceituada, à beira da degradação mental. Papéis brilhantemente interpretados por Kate Winslet, na sua fase jovem, extremamente contagiante e Judi Dench, com uma competência e profissionalismo avassaladores. Mas Jim Broadbent entrega-nos uma prestação encorpada e de uma extrema afectuosidade, ligada a uma definição de Amor bastante bonita e comovente.
Iris, enquanto biopic, prima por ser um objecto menos convencional que o suposto.
Extras:
Iris é um filme dramático, que nos liga à interessante história de vida de uma das principais figuras da literatura inglesa contemporânea, Iris Murdoch, uma filósofa e escritora, que publicou mais de 60 romances. Esta biopic apesar de bastante fiel, torna-se original, quando se dedica sobretudo a uma visão dupla da história da escritora, tornando-se um ensaio sobre a doença de Alzheimer e os efeitos drásticos que isso tem na mente de qualquer pessoa. Existe uma noção profunda no filme acerca de um progressivo desaparecimento das memórias acumuladas durante toda a vida, mas ao mesmo tempo uma noção mínima de vínculo aliada ao Amor acumulado numa vida conjunta.
A realização de Richard Eyre é banal, muito comum em formato televisivo, mas com um confronto apaixonante entre uma Iris Murdoch jovial, rebelde e brilhante, que vivia uma grande paixão pela vida e uma Iris Murdoch, escritora e filósofa conceituada, à beira da degradação mental. Papéis brilhantemente interpretados por Kate Winslet, na sua fase jovem, extremamente contagiante e Judi Dench, com uma competência e profissionalismo avassaladores. Mas Jim Broadbent entrega-nos uma prestação encorpada e de uma extrema afectuosidade, ligada a uma definição de Amor bastante bonita e comovente.
Iris, enquanto biopic, prima por ser um objecto menos convencional que o suposto.
Extras:
- Menus Interactivos
- Índice de Cenas
- Trailers
- Documentários
- Entrevistas
- Em Filmagens
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