Título original: Prime (2005)
Realização: Ben YoungerArgumento: Ben Younger
Elenco: Uma Thurman, Meryl Streep e Bryan Greenberg
Aparentemente seria uma perspectiva interessante de um clichê habitual, mas Terapia do Amor perde-se numa fraca e convencional estrutura narrativa.
Ben Younger parece indeciso entre um tom irónico ou sério, acabando por prejudicar o seu argumento. E apesar de muitos compararem esta narrativa a algumas de Woody Allen, devido ao possível tom neurótico da mesma. Mas essa é uma comparação infeliz, pois esta Terapia do Amor adopta uma ligeireza tranquila, com o argumento a derrapar constantemente, especialmente pelas histórias secundárias que destoam da linha geral. Acaba por se misturar vários padrões habituais, como a diferença de idades, as crises existenciais e as idas ao psicóloga, uma (estranha) família judia, conflitos entre mãe e filho, entre sogra e nora e os amigos gay.
Contudo, o que eleva de certa forma o filme é a presença de Uma Thurman e Meryl Streep no elenco. Ambas revelam um tremendo profissionalismo e competência, conseguindo a proeza de superar a (falta) de criativadade do filme. Existe uma grande naturalidade na forma com que ambas desempenham os seus papéis, conseguindo manter uma dinâmica interessante e divertida.
Mas onde o elenco feminino triunfa, o mesmo não se pode dizer de Bryan Greenberg, que revela grande inexperiência e falta de profundidade dramática, tornando-o irreal. Porém, o curioso é que entre o jovem actor e Uma Thurman existe uma divertida química.
E se Terapia do Amor peca pelo argumento, apresenta uma banda sonora fresca e um final incomum para o género de filme, num tom muito mais realista que o início. Apesar de ser, em parte, uma obra medíocre em determinados parâmetros, acaba por ser uma fonte de razoável entretenimento, nem que seja pelas prestações femininas.
Extras:
Ben Younger parece indeciso entre um tom irónico ou sério, acabando por prejudicar o seu argumento. E apesar de muitos compararem esta narrativa a algumas de Woody Allen, devido ao possível tom neurótico da mesma. Mas essa é uma comparação infeliz, pois esta Terapia do Amor adopta uma ligeireza tranquila, com o argumento a derrapar constantemente, especialmente pelas histórias secundárias que destoam da linha geral. Acaba por se misturar vários padrões habituais, como a diferença de idades, as crises existenciais e as idas ao psicóloga, uma (estranha) família judia, conflitos entre mãe e filho, entre sogra e nora e os amigos gay.
Contudo, o que eleva de certa forma o filme é a presença de Uma Thurman e Meryl Streep no elenco. Ambas revelam um tremendo profissionalismo e competência, conseguindo a proeza de superar a (falta) de criativadade do filme. Existe uma grande naturalidade na forma com que ambas desempenham os seus papéis, conseguindo manter uma dinâmica interessante e divertida.
Mas onde o elenco feminino triunfa, o mesmo não se pode dizer de Bryan Greenberg, que revela grande inexperiência e falta de profundidade dramática, tornando-o irreal. Porém, o curioso é que entre o jovem actor e Uma Thurman existe uma divertida química.
E se Terapia do Amor peca pelo argumento, apresenta uma banda sonora fresca e um final incomum para o género de filme, num tom muito mais realista que o início. Apesar de ser, em parte, uma obra medíocre em determinados parâmetros, acaba por ser uma fonte de razoável entretenimento, nem que seja pelas prestações femininas.
Extras:
- Selecção de Capitulos
- Trailer
- Spots Tv
- Melhores Cenas
- Entrevistas
- Em Filmagens
- Cenas Cortadas
- Cenas Inéditas
- A Equipa Fala Sobre o Filme
O que se passa com Uma Thurman?? Anda desaparecida dos verdadeiros filmes de qualidade...
ResponderEliminarFilipe Machado,
ResponderEliminarÉ verdade. Desde Kill Bill que não entra em filmes de qualidade... Mas a sua prestação neste filme nem foi assim tão má e curiosamente deu hoje na TVI. :P
OI SOU VINICIUSH-7, SOU GAMADINHO NA MULHER VELHA LOIRA
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