Título original: Vanilla Sky (2001)
Realização: Cameron Crowe
Argumento: Alejandro Amenábar e Mateo Gil
Elenco: Tom Cruise, Penélope Cruz, Cameron Diaz, Kurt Russell e Jason Lee
Vanilla Sky não revela de imediato aquilo que é. Remake de uma obra de Alejandro Amenábar, de nome Abre los Ojos, o filme acaba por ser mais complexo do que se julgaria à partida. O elenco é rico, com Tom Cruise, Penélope Cruz e Cameron Diaz envolvidos num estranho e intrincado triângulo amoroso. Na película existe uma fusão entre ficção e realidade.
Cameron Crowe fez um bom trabalho, apesar de ter sido arrasado por completo pela crítica. Vanilla Sky não supera em nada o original, inclusive nos efeitos especiais. Mas há qualquer coisa neste remake que conduz a mente de imediato ao estilo de David Lynch. Há uma contínua onda de incertezas que ilude o espectador em vários momentos e fá-lo duvidar se aquilo que vê é sonho ou realidade.
O filme conclui num espírito de ficção científica onde uma linha muito ténue separa o mundo fictício, do mundo real, abordando experiências criogénicas em seres humanos, envolvendo eventos no futuro. Teoria da conspiração ou não, dramas humanos e pessoais à parte, sonho ou realidade, Vanilla Sky surpreende perante o espírito de Hollywood. A única coisa que supera o Abre los Ojos é na banda sonora, que no original é praticamente inexistente.
Tom Cruise tem uma boa interpretação se bem que tenta repetir os trejeitos da personagem na versão original e por vezes não consegue. Penélope Cruz repete o papel que interpretou no filme espanhol, com a mesma delicadeza e coerência. Cameron Diaz surpreende no seu desempenho, mas acaba por ter um espaço de manobra menor que o desejado.
Mesmo sendo um remake e não superando o original, acaba por ser um pedaço inquietante e intrigante de cinema, que remete o espectador para as consequências dos seus actos, num sentido sofisticado e moderno, com alusões filosóficas de procura da felicidade e livre-arbítrio.
Extras:
Cameron Crowe fez um bom trabalho, apesar de ter sido arrasado por completo pela crítica. Vanilla Sky não supera em nada o original, inclusive nos efeitos especiais. Mas há qualquer coisa neste remake que conduz a mente de imediato ao estilo de David Lynch. Há uma contínua onda de incertezas que ilude o espectador em vários momentos e fá-lo duvidar se aquilo que vê é sonho ou realidade.
O filme conclui num espírito de ficção científica onde uma linha muito ténue separa o mundo fictício, do mundo real, abordando experiências criogénicas em seres humanos, envolvendo eventos no futuro. Teoria da conspiração ou não, dramas humanos e pessoais à parte, sonho ou realidade, Vanilla Sky surpreende perante o espírito de Hollywood. A única coisa que supera o Abre los Ojos é na banda sonora, que no original é praticamente inexistente.
Tom Cruise tem uma boa interpretação se bem que tenta repetir os trejeitos da personagem na versão original e por vezes não consegue. Penélope Cruz repete o papel que interpretou no filme espanhol, com a mesma delicadeza e coerência. Cameron Diaz surpreende no seu desempenho, mas acaba por ter um espaço de manobra menor que o desejado.
Mesmo sendo um remake e não superando o original, acaba por ser um pedaço inquietante e intrigante de cinema, que remete o espectador para as consequências dos seus actos, num sentido sofisticado e moderno, com alusões filosóficas de procura da felicidade e livre-arbítrio.
Extras:
- Índice das Cenas
- Comentário do Realizador Cameron Crowe e da Compositora Nancy Wilson, incluindo uma conversa com Tom Cruise
- Dois documentários: «Prelúdio de um Sonho» e «A Atacar em Força»
- Uma entrevista com Paul McCartney
- Vídeo musical: «Afrika Shox», de Leftfield/Afrika Bambaataa
- Teaser trailer inédito
- Trailer de Cinema Internacional
- Galeria Fotográfica, com introdução áudio do fotógrafo Neal Preston
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