Título original: The Internacional (2009)
Realização: Tom TykwerArgumento: Eric Singer
Elenco: Clive Owen, Naomi Watts, Armin Mueller-Stahl e Ulrich Thomsen
Tom Tykwer parece querer evocar a trilogia Bourne ao longo de todo o seu filme. Mas só o conseguiu a nível técnico, pelo que diz respeito, no mínimo, à qualidade da filmagem e da fotografia, mas passa por pouco mais do que isso.
The International é um dos muitos exemplos daquilo que poderia ter sido e não foi. A história poderia ter-se revelado grandiosa, mas Tom Tykwer não teve garra suficiente para a segurar. Na primeira meia hora, o argumento revela-se interessante e promissor, mas acaba por cair por terra.
Nas premissas, o filme consegue levantar de forma inquietante para o espectador, aquilo que habitualmente é censurado: a luta contra os grandes polvos que controlam toda a economia mundial, bem como os próprios governos e conflitos políticos. O problema é que com tanto excesso de informação, não se conseguem expressar conclusões válidas. No auge da crise mundial, o filme revela um perturbador jogo comercial e político que parte precisamente daqueles que controlam o nosso dinheiro e conhecem o nosso saldo, financiando a compra de armas, de forma a influenciarem e terem um papel de topo no que diz respeito a controlo das dívidas geradas pelos conflitos políticos.
Clive Owen revela-se um possível (bom) candidato a agente 007, mas acaba por se perder demasiado na componente fria e física da personagem, não ganhando a profundidade necessária. A sua personagem merecia ver explorada a componente ambígua do inconformismo e dos valores que entram em conflito ao longo da história. Mas acima de tudo, é Naomi Watts que vê o seu talento desperdiçado, numa personagem demasiadamente secundária, que serve apenas de suporte à personagem principal. Mas neste caso o argumento de Eric Singer também tem culpas no cartório.
O ponto alto do filme está sobretudo na cena de acção passada no Museu Guggenheim, que parece extremamente bem realizada. Pena que o interesse se resuma todo aí e o filme tenha demasiados pontos mortos. Porém, The International merece pontos visualmente, na fotografia, mas também nos efeitos sonoros e banda sonora.
The International - A Organização é inteligente, complexo, mas perde-se demasiado. Infelizmente. Podíamos ter aqui uma excelente obra.
Tom Tykwer parece querer evocar a trilogia Bourne ao longo de todo o seu filme. Mas só o conseguiu a nível técnico, pelo que diz respeito, no mínimo, à qualidade da filmagem e da fotografia, mas passa por pouco mais do que isso.
The International é um dos muitos exemplos daquilo que poderia ter sido e não foi. A história poderia ter-se revelado grandiosa, mas Tom Tykwer não teve garra suficiente para a segurar. Na primeira meia hora, o argumento revela-se interessante e promissor, mas acaba por cair por terra.
Nas premissas, o filme consegue levantar de forma inquietante para o espectador, aquilo que habitualmente é censurado: a luta contra os grandes polvos que controlam toda a economia mundial, bem como os próprios governos e conflitos políticos. O problema é que com tanto excesso de informação, não se conseguem expressar conclusões válidas. No auge da crise mundial, o filme revela um perturbador jogo comercial e político que parte precisamente daqueles que controlam o nosso dinheiro e conhecem o nosso saldo, financiando a compra de armas, de forma a influenciarem e terem um papel de topo no que diz respeito a controlo das dívidas geradas pelos conflitos políticos.
Clive Owen revela-se um possível (bom) candidato a agente 007, mas acaba por se perder demasiado na componente fria e física da personagem, não ganhando a profundidade necessária. A sua personagem merecia ver explorada a componente ambígua do inconformismo e dos valores que entram em conflito ao longo da história. Mas acima de tudo, é Naomi Watts que vê o seu talento desperdiçado, numa personagem demasiadamente secundária, que serve apenas de suporte à personagem principal. Mas neste caso o argumento de Eric Singer também tem culpas no cartório.
O ponto alto do filme está sobretudo na cena de acção passada no Museu Guggenheim, que parece extremamente bem realizada. Pena que o interesse se resuma todo aí e o filme tenha demasiados pontos mortos. Porém, The International merece pontos visualmente, na fotografia, mas também nos efeitos sonoros e banda sonora.
The International - A Organização é inteligente, complexo, mas perde-se demasiado. Infelizmente. Podíamos ter aqui uma excelente obra.
Classificação:
Sem comentários:
Enviar um comentário