Título original: The Young Victoria (2009)
Realização: Jean-Marc Vallée
Argumento: Julian Fellowes
Elenco: Emily Blunt, Rupert Friend, Paul Bettany, Miranda Richardson, Jim Broadbent, Thomas Kretschmann e Mark Strong
Não há nada que nos cheire a novo em A Jovem Vitória. Ao género de um telefilme da BBC, este tipo de filmes têm-se tornado cada vez mais frequentes, com um claro olhar conservador e enaltecedor da vida de uma qualquer figura da realeza.
Esta biopic centra-se na vida da Rainha Vitória essencialmente antes de o ser e pouco depois de se assumir o trono. Essa fase da sua vida é o ponto mais acertado no argumento, quando se foca na forte consciência social do seu papel e da sua posição na linhagem real e na resistência à tentativa da sua mãe, Duquesa de Kent e do seu conselheiro tornarem-se regentes, devido à jovem idade de Vitória.
Foca-se bastante na vida pessoal da Rainha num período conhecido por muitos poucos, incluindo no seu romance e casamento com o Príncipe Alberto, com direito aos clichés e lugares comuns, mas num estilo absolutamente plausível. Essa fase melancólica e romântica do filme é, contudo, bem complementada com noções sócio-políticas da Inglaterra do século XIX. A forma como a nobreza começava a ser vista pelos populares, bem como os conflitos internos e repercussões na realeza europeia são também pontos de interesse de A Jovem Vitória.
O casting é bastante generoso, com Emily Blunt a assumir um papel difícil na sua carreira, pela importância que a Rainha Victoria tem para os britânicos. E a actriz conseguiu superar essa dificuldade, tendo um desempenho assaz agradável. Rupert Friend e Jim Broadbent têm também bons desempenhos o que contribui para o saldo positivo do filme.
A Jovem Vitória é um filme clássico, conservador e pouco inovador, mas que dentro dos limites do género funciona bem.
Realização: Jean-Marc Vallée
Argumento: Julian Fellowes
Elenco: Emily Blunt, Rupert Friend, Paul Bettany, Miranda Richardson, Jim Broadbent, Thomas Kretschmann e Mark Strong
Não há nada que nos cheire a novo em A Jovem Vitória. Ao género de um telefilme da BBC, este tipo de filmes têm-se tornado cada vez mais frequentes, com um claro olhar conservador e enaltecedor da vida de uma qualquer figura da realeza.
Esta biopic centra-se na vida da Rainha Vitória essencialmente antes de o ser e pouco depois de se assumir o trono. Essa fase da sua vida é o ponto mais acertado no argumento, quando se foca na forte consciência social do seu papel e da sua posição na linhagem real e na resistência à tentativa da sua mãe, Duquesa de Kent e do seu conselheiro tornarem-se regentes, devido à jovem idade de Vitória.
Foca-se bastante na vida pessoal da Rainha num período conhecido por muitos poucos, incluindo no seu romance e casamento com o Príncipe Alberto, com direito aos clichés e lugares comuns, mas num estilo absolutamente plausível. Essa fase melancólica e romântica do filme é, contudo, bem complementada com noções sócio-políticas da Inglaterra do século XIX. A forma como a nobreza começava a ser vista pelos populares, bem como os conflitos internos e repercussões na realeza europeia são também pontos de interesse de A Jovem Vitória.
O casting é bastante generoso, com Emily Blunt a assumir um papel difícil na sua carreira, pela importância que a Rainha Victoria tem para os britânicos. E a actriz conseguiu superar essa dificuldade, tendo um desempenho assaz agradável. Rupert Friend e Jim Broadbent têm também bons desempenhos o que contribui para o saldo positivo do filme.
A Jovem Vitória é um filme clássico, conservador e pouco inovador, mas que dentro dos limites do género funciona bem.
este tipo de produção tem aquele ranço de panfletagem nacional.....
ResponderEliminarChristian Camilo,
ResponderEliminarTalvez seja propaganda britânica, como de costume, mas não é um mau filme.
Christian Camilo,
ResponderEliminarTalvez seja propaganda britânica, como de costume, mas não é um mau filme.