Depois de Jonathan Levine nos ter surpreendido com The Wackness (2008), trouxe-nos alguma inovação num género diferente com All the Boys Love Mandy Lane (2006) e que estrearam em Portugal com ordem inversa à produção. Com um título em português bastante ambíguo e pouco esclarecedor, Sedução Mortal, enquadra-se num horror movie disfarçado de teen movie.
Apesar de possuir um argumento bastante simples, a verdade é que primou por uma certa ironia subjacente à figura do adolescente com as hormonas à flor da pele. No início, parece uma história tipicamente adolescente cujo título original rapidamente denuncia: todos os rapazes tentam ser o centro das atenção de Mandy Lane. Em meio às típicas atitudes de adolescente, surge uma personagem perversa e é aí que o filme faz jus ao género que transporta. Apesar de não ser abertamente gore e de o culpado ser logo denunciado a meio do filme, não se coíbe de revelar surpresas até ao fim da história, trazendo alguma imprevisibilidade.
Jonathan Levine apresenta-nos uma crítica aos adolescentes da sociedade moderna, reservando-se ao direito de apresentar alguns clichés, sendo curiosa a diferença de caracterização entre as personagens secundárias (de hábitos duvidosos) e a personagem principal (de uma curiosa personalidade dócil e ingénua). O nome a reter desta produção independente e de baixo orçamento é o de Amber Heard, que apresenta uma performance interessante.
All the Boys Love Mandy Lane não é uma obra portentosa que nem tenta competir com super-produções do género, mas que apresenta um estilo cuidado, especialmente no que diz respeito à qualidade da banda sonora.
Apesar de possuir um argumento bastante simples, a verdade é que primou por uma certa ironia subjacente à figura do adolescente com as hormonas à flor da pele. No início, parece uma história tipicamente adolescente cujo título original rapidamente denuncia: todos os rapazes tentam ser o centro das atenção de Mandy Lane. Em meio às típicas atitudes de adolescente, surge uma personagem perversa e é aí que o filme faz jus ao género que transporta. Apesar de não ser abertamente gore e de o culpado ser logo denunciado a meio do filme, não se coíbe de revelar surpresas até ao fim da história, trazendo alguma imprevisibilidade.
Jonathan Levine apresenta-nos uma crítica aos adolescentes da sociedade moderna, reservando-se ao direito de apresentar alguns clichés, sendo curiosa a diferença de caracterização entre as personagens secundárias (de hábitos duvidosos) e a personagem principal (de uma curiosa personalidade dócil e ingénua). O nome a reter desta produção independente e de baixo orçamento é o de Amber Heard, que apresenta uma performance interessante.
All the Boys Love Mandy Lane não é uma obra portentosa que nem tenta competir com super-produções do género, mas que apresenta um estilo cuidado, especialmente no que diz respeito à qualidade da banda sonora.
Sem comentários:
Enviar um comentário