Elenco: Woody Harrelson, Emily Mortimer, Ben Kingsley, Kate Mara, Eduardo Noriega e Thomas Kretschmann
Em Transiberiano de imediato sentimos reminiscências de Um Crime no Expresso do Oriente, apesar de a viagem não ser a mesma. De facto, a influência de Agatha Christie sente-se no argumento de suspense ao estilo old school.
Do mesmo realizador de El maquinista (2004), chega-nos um thriller, no mínimo, curioso. Não passa de um bom filme, mas podia ser bastante mais, tendo inclusive material para tal. A primeira parte do filme prima pela excelente qualidade da fotografia, que contrasta com o vazio emocional que as personagens enfrentam. Sem grande fundo narrativo de início, o filme torna-se meramente contemplativo e simplesmente com fins de contextualização ou reconhecimento emocional das personagens. Cria a atmosfera misteriosa e de suspense, mas arrasta-a durante demasiado tempo o que acaba por penalizar o trabalho de Brad Anderson.
Mas encontramos em Transiberiano diálogos bem construídos e inteligentes, com personagens bem construídas e bastante verosímeis. A parte positiva do filme encontra-se precisamente nesse realismo competente, que incluem frases marcantes que complementam a construção das personagens.
Ben Kingsley tem um desempenho onde se sente uma evolução em comparação aos seus trabalhos anteriores, pena que não seja dada margem de manobra para uma maior consistência da personagem. Woody Harrelson tem uma personagem vazia, que serve apenas de peão no meio do argumento, enquanto que Emily Mortimer tem às suas costas todo o filme, numa excelente prestação. O seu desempenho altera-se de forma positiva ao longo do filme, deixando a autenticidade da prestação reflectir-se nos seus olhos com grandes implicações psicológicas para o argumento, tornando-o ainda mais interessante. A par do desempenho de Eduardo Noriega torna-se o ponto alto de Transiberian.
Transiberian é um bom filme que podia, no entanto, ser melhor. Falta-lhe um argumento mais completo, mas não deixa de ser uma experiência positiva.
Em Transiberiano de imediato sentimos reminiscências de Um Crime no Expresso do Oriente, apesar de a viagem não ser a mesma. De facto, a influência de Agatha Christie sente-se no argumento de suspense ao estilo old school.
Do mesmo realizador de El maquinista (2004), chega-nos um thriller, no mínimo, curioso. Não passa de um bom filme, mas podia ser bastante mais, tendo inclusive material para tal. A primeira parte do filme prima pela excelente qualidade da fotografia, que contrasta com o vazio emocional que as personagens enfrentam. Sem grande fundo narrativo de início, o filme torna-se meramente contemplativo e simplesmente com fins de contextualização ou reconhecimento emocional das personagens. Cria a atmosfera misteriosa e de suspense, mas arrasta-a durante demasiado tempo o que acaba por penalizar o trabalho de Brad Anderson.
Mas encontramos em Transiberiano diálogos bem construídos e inteligentes, com personagens bem construídas e bastante verosímeis. A parte positiva do filme encontra-se precisamente nesse realismo competente, que incluem frases marcantes que complementam a construção das personagens.
Ben Kingsley tem um desempenho onde se sente uma evolução em comparação aos seus trabalhos anteriores, pena que não seja dada margem de manobra para uma maior consistência da personagem. Woody Harrelson tem uma personagem vazia, que serve apenas de peão no meio do argumento, enquanto que Emily Mortimer tem às suas costas todo o filme, numa excelente prestação. O seu desempenho altera-se de forma positiva ao longo do filme, deixando a autenticidade da prestação reflectir-se nos seus olhos com grandes implicações psicológicas para o argumento, tornando-o ainda mais interessante. A par do desempenho de Eduardo Noriega torna-se o ponto alto de Transiberian.
Transiberian é um bom filme que podia, no entanto, ser melhor. Falta-lhe um argumento mais completo, mas não deixa de ser uma experiência positiva.
Quis ver no Fantasporto mas não me foi possível. Apesar de a tua crítica não ser assim tão positiva pretendo visualiza-lo no cinema se assim o for possível.
ResponderEliminarAbraço
boa resenha!
ResponderEliminarnao vi o filme.
Viste no cinema?
Fifeco,
ResponderEliminarPois eu também, mas depois acho que acabei por não ir nesse dia. Apesar de lhe ter dado apenas 3, é um bom filme e que até recomendo. Simplesmente tinha potencial para mais.
Christian Camilo,
Obrigado, sim vi a antestreia no cinema. No Brasil estreou em DVD.
Emily Mortimer e Ben Kingsley no elenco garantem o interesse.
ResponderEliminarGustavo,
ResponderEliminarNão sou grande fã de Ben Kingsley e acho que ele tem errado nos últimos papéis que tem aceite. Mas a prestação de Emily Mortimer neste filme está brilhante.
ia perguntar onde estava a critica...
ResponderEliminarontem dizia que estava apagada.
Pedro Almeida,
ResponderEliminarTinha sido reagendada ontem à noite. :)
tipo..assisti o filme Transsiberian...adoreii..concerteza tem frases bem marcantes..é um filme que de inicio vc nao dá nada..mais ai a historia vai ficando muito bo e envolvente..um bom filme concerteza...as atuaçoes sao excelentes..adoreii..
ResponderEliminarmeu professor havia me dado de aniversario...em 2009..fui assistir ele somente nesse ano de 2010 as 00:50..como tenho insonia e sou uma cinéfila..rsrs
fui procurar um filme para assistir..ai lembrei dele..nao assisti antes pq fui tola de julgar pela capa...mais quando assisti..ameiii..uma historia muito envolvente e com um fim bem surpreso e ao mesmo tempo clichê..hehe
assistamm..eu recomendo...