Argumento: Guy Hibbert
Dois homens à procura de lidarem com um assassinato.
Um assassinato que um deles cometeu e a que o outro assistiu.
Um assassinato que pesa sobre ambos, ainda que maneiras distintas.
Um assassinato que um deles cometeu e a que o outro assistiu.
Um assassinato que pesa sobre ambos, ainda que maneiras distintas.
O filme é quase todo ele a preparação para o embate, o confronto interno de cada um com o acontecimento que primeiramente os uniu e com as suas repercussões ao longo dos anos.
O filme é, acima de tudo, o confronto de cada um destes homens contra os seus próprios fantasmas antes que possam confrontar-se um com o outro.
Seja a culpabilização que Joe sofreu da mãe por não ter impedido o assassinato do seu pai, seja o combate de Alistair à ideia do assassinato que ainda assim não lhe permitiu redimir-se dos seus próprios demónios.
O filme é, acima de tudo, o confronto de cada um destes homens contra os seus próprios fantasmas antes que possam confrontar-se um com o outro.
Seja a culpabilização que Joe sofreu da mãe por não ter impedido o assassinato do seu pai, seja o combate de Alistair à ideia do assassinato que ainda assim não lhe permitiu redimir-se dos seus próprios demónios.
Para a eficaz sustentação deste mecanismo era necessário que todos os elementos estivessem em perfeita harmonia.
E é isso mesmo que acontece, com a realização de Oliver Hirschbiegel, habitualmente desinteressante e lenta, a dar o tempo certo aos seus actores para explanarem, em puro tour de force, a singularidade das suas personagens.
Liam Neeson demonstra perfeitamente o sofrimento calado de Alistair, mas é James Nesbitt, como Joe, que consegue explanar o caos sentimental que vive à conta da sua linguagem corporal prestes a eclodir em raiva pura.
Mas, acima de tudo, é o argumento de Guy Hibbert, em avanços e recuos perfeitamente temporizados e necessários, que transforma aquilo que poderia ser mais um banal filme sobre o conflito entre católicos e protestantes num filme bem pensado e melhor executado.
E é isso mesmo que acontece, com a realização de Oliver Hirschbiegel, habitualmente desinteressante e lenta, a dar o tempo certo aos seus actores para explanarem, em puro tour de force, a singularidade das suas personagens.
Liam Neeson demonstra perfeitamente o sofrimento calado de Alistair, mas é James Nesbitt, como Joe, que consegue explanar o caos sentimental que vive à conta da sua linguagem corporal prestes a eclodir em raiva pura.
Mas, acima de tudo, é o argumento de Guy Hibbert, em avanços e recuos perfeitamente temporizados e necessários, que transforma aquilo que poderia ser mais um banal filme sobre o conflito entre católicos e protestantes num filme bem pensado e melhor executado.
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