Realização: Randall Miller
Para um apreciador de bom vinho, Bottle Shock guarda uma deliciosa surpresa.
Essa surpresa dá pelo nome de Alan Rickman que dá lugar a uma personagem que, nas suas crenças e nas suas deambulações, dá vida aos sonhos de muitos de nós.
E, ao mesmo tempo, dá lugar a uma personagem genialmente composta com uma economia de meios que é inversamente proporcional à graça que tem.
Essa surpresa dá pelo nome de Alan Rickman que dá lugar a uma personagem que, nas suas crenças e nas suas deambulações, dá vida aos sonhos de muitos de nós.
E, ao mesmo tempo, dá lugar a uma personagem genialmente composta com uma economia de meios que é inversamente proporcional à graça que tem.
Em torno dele, o que resta de Bottle Shock é demasiado típico.
Uma história de dois amigos divididos e depois reaproximados pela chegada da bela rapariga.
A história da disputa entre um pai e um filho e as suas visões antagónicas do mundo, que não bastarão para evitarem que no final eles sejam a família e a equipa que precisam para salvar o negócio.
Uma história de dois amigos divididos e depois reaproximados pela chegada da bela rapariga.
A história da disputa entre um pai e um filho e as suas visões antagónicas do mundo, que não bastarão para evitarem que no final eles sejam a família e a equipa que precisam para salvar o negócio.
Mesmo com base numa história real, a desnecessária e excessiva romantização das circunstâncias envolventes, sobretudo no que ao tal triângulo amoroso diz respeito, não abona pelo filme, que acaba por enervar o espectador, que está verdadeiramente ali para saber de vinhos.
E, claro, de Alan Rickman, que tem muito menos tempo de ecrã do que merece e do que teria feito uma comédia marcante.
E, claro, de Alan Rickman, que tem muito menos tempo de ecrã do que merece e do que teria feito uma comédia marcante.
Tudo muito indie, tudo a cumprir os mínimos mas sem arriscar mais um passo que seja.
Não é mau – basta lembrar o A Good Year para ter um produto similar mas bastante pior – mas tinha uma direcção melhor por onde seguir.
Por isso mesmo ser tão evidente é que, se calhar, não se consegue gostar tanto do filme.
Não é mau – basta lembrar o A Good Year para ter um produto similar mas bastante pior – mas tinha uma direcção melhor por onde seguir.
Por isso mesmo ser tão evidente é que, se calhar, não se consegue gostar tanto do filme.
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