Título original: Terminator Salvation
Realização: McG
Argumento: John D. Brancato e Michael Ferris
Elenco: Christian Bale, Sam Worthington, Moon Bloodgood e Helena Bonham Carter
The Terminator era um série B que extrapolou a sua própria condição para se tornar num justíssimo fenómeno.
Terminator 2: Judgment Day era a definição daquilo que o filme de acção podia ser e aquilo que os efeitos podiam concretizar no interior de uma boa narrativa.
A mais recente descendência da saga parece querer juntar ambas as suas origens, sendo um carregado filme de acção com um espírito de série B.
Terminator 2: Judgment Day era a definição daquilo que o filme de acção podia ser e aquilo que os efeitos podiam concretizar no interior de uma boa narrativa.
A mais recente descendência da saga parece querer juntar ambas as suas origens, sendo um carregado filme de acção com um espírito de série B.
Mesmo que se ultrapasse a hipocrisia de ter um série B que custou várias centenas de milhões de dólares, o resultado continua a ser menos bom do que deveria.
Mais difícil do que aceitar o marasmo de um filme com tantos meios é aceitar que nem mesmo a boa escolha do protagonista ou a qualidade do trabalho de efeitos se confirmem para que ele se distinguisse da média das produções actuais.
Mais difícil do que aceitar o marasmo de um filme com tantos meios é aceitar que nem mesmo a boa escolha do protagonista ou a qualidade do trabalho de efeitos se confirmem para que ele se distinguisse da média das produções actuais.
As cenas de acção compostas por McG são engenhosas mas não originais, e só mesmo na última – que é, também, verdade seja dita, a mais importante – é que consegue agarrar o espectador com a sua emoção e eficácia.
O resto do tempo, temos um filme comum onde o conhecimento prévio dos eventos que vão ocorrendo não ajudam a suscitar mais do que um distanciado interesse.
O resto do tempo, temos um filme comum onde o conhecimento prévio dos eventos que vão ocorrendo não ajudam a suscitar mais do que um distanciado interesse.
Aliás, essa necessidade de seguir uma linha narrativa já determinada leva a um inusitado resultado de ridicularização do discurso de fundo sobre a essência do que é ser humano, quando a terminar se torna tão denunciado quanto ridículo o sacrifício da “máquina” para salvar John Connor, ao nível de um péssimo melodrama.
Um John Connor, aliás, perfeitamente anónimo, com Christian Bale a não saber ou não conseguir entrar num papel que era suficientemente simples de concretizar.
Já Sam Worthington destaca-se, ainda que não lhe dêem um papel à medida daquela que era a personagem mais interessante do conjunto.
Já Sam Worthington destaca-se, ainda que não lhe dêem um papel à medida daquela que era a personagem mais interessante do conjunto.
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