Título original: Mala Noche
Realização: Gus Van Sant
Argumento: Gus Van Sant
Elenco: Doug Cooeyate, Sam Downey e Nyla McCarthy
Em boa hora a Costa do Castelo decidiu recuperar o primeiro filme de Gus Van Sant.
Primeiro em sala e agora em DVD, é precioso poder perceber em plenitude de onde vem o realizador que assinou um dos mais magníficos filme do ano transacto, Paranoid Park.
Primeiro em sala e agora em DVD, é precioso poder perceber em plenitude de onde vem o realizador que assinou um dos mais magníficos filme do ano transacto, Paranoid Park.
Nota-se desde este primeiro filme que Van Sant sempre teve uma paixão sincera pelas suas personagens.
Van Sant não as manipula mas deixa-as respirar, dá-lhes espaço para que numa simplicidade realista elas se caracterizem a si mesmas.
O seu desejo, com isto, é que o espectador possa primeiro “medi-las” e depois embrenhar-se nelas.
Van Sant não as manipula mas deixa-as respirar, dá-lhes espaço para que numa simplicidade realista elas se caracterizem a si mesmas.
O seu desejo, com isto, é que o espectador possa primeiro “medi-las” e depois embrenhar-se nelas.
Neste conto sobre o sentimento universal do amor incorrespondido – portenciado aqui pelo pendor homossexual e pela barreira linguística e cultural – ainda assim, notam-se também algumas fragilidades que acabam por remeter para o momento actual do seu cinema.
Se hoje em dia Van Sant assina uma forma de poesia onírica com as suas imagens, neste primeiro filme parece que ele tenta chegar a esse efeito através de planos e pormenores a que faltam utilidade.
Até pela temática, tanto como pela origem do material que filma, parece que Gus Van Sant tenta assinar imageticamente um poema beatnick.
Se hoje em dia Van Sant assina uma forma de poesia onírica com as suas imagens, neste primeiro filme parece que ele tenta chegar a esse efeito através de planos e pormenores a que faltam utilidade.
Até pela temática, tanto como pela origem do material que filma, parece que Gus Van Sant tenta assinar imageticamente um poema beatnick.
Mas este defeito é menorizado pelo talento natural de Van Sant que se revela ainda na forma como domina os jogos de luz e sombra e com esses dois elementos desenvolve enquadramentos que ficam na retina muito para lá do final da película.
Um filme que também entrará na promoção pelo seeSAWseen! Excelente crítica ;)
ResponderEliminarDesconhecia por inteiro esse trabalho.
ResponderEliminarUm filme que, por decidir seguir uma linha indefinida e experimental no que ao estilo de narrativa e filmagem diz respeito, deixou algo a desejar, mas que não deixou de ter cenas memoráveis e belas.
ResponderEliminarAbraço :P