Realização: Rodrigo García
Argumento: Ronnie Christensen
Elenco: Anne Hathaway, Patrick Wilson, Andre Braugher, Dianne Wiest, David Morse, William B. Davis, Ryan Robbins e Clea DuVall
O maior erro de Passageiros é subestimar a inteligência do espectador. Ao disfarçar-se de thriller psicológico, o argumento de Ronnie Christensen deixa uma sensação de déja vu que já se torna cansativa por Hollywood.
O que se sente em grande parte do filme é uma narrativa inconsistente, culpa também de um trabalho de realização pouco consistente por parte de Rodrigo García. À medida que começa a plantar pistas, o filme começa a criar um sentido diferente daquele que no fim nos revela. Isso tudo à base de um twist, que sendo de certa forma curiosa, não deixa de não fazer sentido em relação àquilo que nos foram mostrando. Em Passageiros não encontramos a sensibilidade e visão do realizador como a que consta na série In Treatment, mas também não encontramos grandes qualidades no argumento que tenta imitar um The Sixth Sense (1999) ou num The Others (2001).
Em Passageiros, desperdiça-se o talento de Anne Hathaway (Rachel Getting Married), Patrick Wilson (Little Children) e Dianne Wiest (Hannah and Her Sisters), que actuam de forma mecânica, não acrescentando nada de novo. Ao longo de todo o filme, trabalham num drama, com toques romanceados, que remetem para personagens estereotipadas e recheadas de clichés.
Aqui falta uma personalidade própria, que distinga Passageiros de outros thrillers do género, num argumento que não subestime o espectador como este fez.
O que se sente em grande parte do filme é uma narrativa inconsistente, culpa também de um trabalho de realização pouco consistente por parte de Rodrigo García. À medida que começa a plantar pistas, o filme começa a criar um sentido diferente daquele que no fim nos revela. Isso tudo à base de um twist, que sendo de certa forma curiosa, não deixa de não fazer sentido em relação àquilo que nos foram mostrando. Em Passageiros não encontramos a sensibilidade e visão do realizador como a que consta na série In Treatment, mas também não encontramos grandes qualidades no argumento que tenta imitar um The Sixth Sense (1999) ou num The Others (2001).
Em Passageiros, desperdiça-se o talento de Anne Hathaway (Rachel Getting Married), Patrick Wilson (Little Children) e Dianne Wiest (Hannah and Her Sisters), que actuam de forma mecânica, não acrescentando nada de novo. Ao longo de todo o filme, trabalham num drama, com toques romanceados, que remetem para personagens estereotipadas e recheadas de clichés.
Aqui falta uma personalidade própria, que distinga Passageiros de outros thrillers do género, num argumento que não subestime o espectador como este fez.
Já vi esse filme em Maio e foi uma grande desilusão.
ResponderEliminarrealmente, se era apenas para mostrar que os personagens estavam todos mortos, para quê tanto suspense. e, afinal, se a Anne estava no voo, porque é que não tem nenhuma memória disso?
David Morse foi outro actor horrivelmente desperdiçado.
Ricardo Lopes Moura,
ResponderEliminarÉ tal como disse no início da crítica. É um filme que cai no erro de subestimar a inteligência do espectador...
Horrível. Não há nada que de bom nisto. Este filme convida-nos é ao sono, sem dúvida alguma. Geralmente sou bastante receptiva aos filmes, mas este conseguiu surpreender-me muito pela negativa. Também fiz a crítica ao filme, curiosamente hoje mesmo.
ResponderEliminarhttp://depoisdocinema.blogspot.com/2011/03/passengers-2008.html
O problema maior é precisamente subestimar o espectador.
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