Realização: Hayao Miyazaki
Argumento: Hayao Miyazaki
Elenco de vozes (versão original): Yuria Nara, Hiroki Doi, Jôji Tokoro e Tomoko Yamaguchi
Pode muito bem não ser o seu melhor filme - ainda não conheço toda a sua filmografia - mas ninguém pode negar o amoroso deleite que é assistir a Ponyo à Beira-Mar, a mais recente obra de animação do japonês Hayao Miyazaki. Afastado de toda a histeria gerada em torno das potencialidades do digital e do 3D, o cineasta parece permanecer imutavelmente aliado à ideia da animação tradicional, em 2D e inteiramente desenhada à mão.
É precisamente aí que reside aí o maior encanto de Ponyo à Beira-Mar: na simplicidade com que é desconstruída a maturidade das suas obras anteriores e se coloca assim, aparentemente tão desnudo, na infantilidade de uma fábula. Inspirado no conto A Pequena Sereia, de Hans Christian Andersen, é reavivado o tradicionalismo como já poucos sabem fazer. Recheado de inspirações românticas, aqui respira-se um universo mitológico e claramente com origem em lendas nipónicas, que deixará poucos indiferentes.
Obviamente que Hayao Miyazaki cria também aqui uma obra com claras referências ambientalistas, mas que certamente nos parece difícil censurar, em face da aparente despreocupação com que as aborda. A fluidez com que a animação embala o espectador - de qualquer idade - com cores fortes, deixa-nos pasmados perante a inspiração do realizador. Essa qualidade torna os estúdios Ghibli, um dos maiores e mais importantes do mundo no que diz respeito à animação. Isso evidencia-se até na medida em que o mar é desenhado como se fosse uma personagem, ganhando toda uma vida própria.
Destaques maiores para a excelente banda sonora e o tema principal do filme, que ouvimos logo após os créditos finais e para os Cinemas Medeia, que foram os únicos cinemas em Portugal que exibiram a versão original japonesa do filme.
Obviamente que estamos perante uma obra mais virada para as crianças que A Princesa Mononoke (1997), A Viagem de Chihiro (2001) e O Castelo Andante (2004). Ponyo à Beira-Mar é simplesmente uma das melhores e mais comoventes histórias de amor/amizade em filmes de animação. Simples, rica e colorida: aqui está o segredo!
Pode muito bem não ser o seu melhor filme - ainda não conheço toda a sua filmografia - mas ninguém pode negar o amoroso deleite que é assistir a Ponyo à Beira-Mar, a mais recente obra de animação do japonês Hayao Miyazaki. Afastado de toda a histeria gerada em torno das potencialidades do digital e do 3D, o cineasta parece permanecer imutavelmente aliado à ideia da animação tradicional, em 2D e inteiramente desenhada à mão.
É precisamente aí que reside aí o maior encanto de Ponyo à Beira-Mar: na simplicidade com que é desconstruída a maturidade das suas obras anteriores e se coloca assim, aparentemente tão desnudo, na infantilidade de uma fábula. Inspirado no conto A Pequena Sereia, de Hans Christian Andersen, é reavivado o tradicionalismo como já poucos sabem fazer. Recheado de inspirações românticas, aqui respira-se um universo mitológico e claramente com origem em lendas nipónicas, que deixará poucos indiferentes.
Obviamente que Hayao Miyazaki cria também aqui uma obra com claras referências ambientalistas, mas que certamente nos parece difícil censurar, em face da aparente despreocupação com que as aborda. A fluidez com que a animação embala o espectador - de qualquer idade - com cores fortes, deixa-nos pasmados perante a inspiração do realizador. Essa qualidade torna os estúdios Ghibli, um dos maiores e mais importantes do mundo no que diz respeito à animação. Isso evidencia-se até na medida em que o mar é desenhado como se fosse uma personagem, ganhando toda uma vida própria.
Destaques maiores para a excelente banda sonora e o tema principal do filme, que ouvimos logo após os créditos finais e para os Cinemas Medeia, que foram os únicos cinemas em Portugal que exibiram a versão original japonesa do filme.
Obviamente que estamos perante uma obra mais virada para as crianças que A Princesa Mononoke (1997), A Viagem de Chihiro (2001) e O Castelo Andante (2004). Ponyo à Beira-Mar é simplesmente uma das melhores e mais comoventes histórias de amor/amizade em filmes de animação. Simples, rica e colorida: aqui está o segredo!
Gostava imenso de ver esta obra. Deve primar pela beleza visual, não?
ResponderEliminarJá agora, confirma-me só se recebeste o meu email
Abraço
Jackie Brown,
ResponderEliminarÉ sim, como podes verificar pelas imagens. É muito mais colorido que os anteriores trabalhos do cineasta.
E sim, recebi o teu e-mail. ;)
Jackie Brown,
ResponderEliminarÉ sim, como podes verificar pelas imagens. É muito mais colorido que os anteriores trabalhos do cineasta.
E sim, recebi o teu e-mail. ;)
Ora aqui está um dos poucos filmes a que atribuiste uma pontuação superior à minha. Fica a nota. Apesar disso, é sem dúvida um bom filme! Cheio de encantos e qualidades. Um filme refrescante na filmografia do realizador, menos complexo, mas pleno de humanidade.
ResponderEliminar4/5
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Realmente é raro! :) Para mim é absolutamente delicioso e despretensioso. Lindo.
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