De Lars von Trier conhecemos-lhe a atitude, a visão arrojada e única do mundo. Nascido no final dos anos 50, numa família de intelectuais dinamarqueses, Lars von Trier passou por uma infância nada convencional, onde a religião e as emoções eram proibidas, mas em que tudo o resto regia-se pelo livre-arbítrio. Essa condição trouxe-lhe a necessidade de marcar a sua opinião nos filmes que faz, numa espécie de ansiedade por controlo.
Lars von Trier é co-autor do manifesto Dogma 95, escrito a meias com Thomas Vinterberg, onde constam regras adeptas de um cinema mais realista e menos comercial, com um enorme cunho técnico e ético. Algumas das regras são usar sempre a câmara ao ombro/mão, não usar truques fotográficos ou filtros, filmar em 35mm, não usar banda sonora ou cenários, não utilizar truques fotográficos ou filtros e o nome do realizador não deve constar nos créditos do filme. Curiosamente, algumas destas regras não foram cumpridas no seu mais recente filme: Antichrist (2009).
Das suas obras mais marcantes constam a Trilogia Europa ou Hipnótica: Forbrydelsens element (1984), Epidemic (1987) e Europa (1991); ou a Trilogia Coração de Ouro: Breaking the Waves (1996), Idioterne (1998) e Dancer in the Dark (2000).
Porém, em 2003, Lars von Trier muda as suas próprias regras e cria o conceito fusão, onde une conceitos da literatura, teatro e cinema. Com Dogville, protagonizado por Nicole Kidman, o cineasta quebra todos os padrões e abdica do cenário, causando uma revolução no Cinema. O filme marca o início da Trilogia EUA - Terra das Oportunidades, seguido por Manderlay (2005). A trilogia ficará completa com Wasington, que o realizador anunciou que começaria a filmar este ano.
Agora, o realizador tem causado nova polémica com Antichrist e até provocou alvoroço no Festival de Cannes deste ano, onde pela primeira vez o Júri Ecuménico contra-indicou um filme. Apelidado como a obra mais chocante do cineasta (e não só), o filme não se coíbe de mostrar cenas de mutilação genital feminina, entre outras.
Aproveite e diga-nos: qual o seu filme favorito de Lars von Trier? Vote já na sondagem na zona lateral direita do blogue!
Lars von Trier é co-autor do manifesto Dogma 95, escrito a meias com Thomas Vinterberg, onde constam regras adeptas de um cinema mais realista e menos comercial, com um enorme cunho técnico e ético. Algumas das regras são usar sempre a câmara ao ombro/mão, não usar truques fotográficos ou filtros, filmar em 35mm, não usar banda sonora ou cenários, não utilizar truques fotográficos ou filtros e o nome do realizador não deve constar nos créditos do filme. Curiosamente, algumas destas regras não foram cumpridas no seu mais recente filme: Antichrist (2009).
Das suas obras mais marcantes constam a Trilogia Europa ou Hipnótica: Forbrydelsens element (1984), Epidemic (1987) e Europa (1991); ou a Trilogia Coração de Ouro: Breaking the Waves (1996), Idioterne (1998) e Dancer in the Dark (2000).
Porém, em 2003, Lars von Trier muda as suas próprias regras e cria o conceito fusão, onde une conceitos da literatura, teatro e cinema. Com Dogville, protagonizado por Nicole Kidman, o cineasta quebra todos os padrões e abdica do cenário, causando uma revolução no Cinema. O filme marca o início da Trilogia EUA - Terra das Oportunidades, seguido por Manderlay (2005). A trilogia ficará completa com Wasington, que o realizador anunciou que começaria a filmar este ano.
Agora, o realizador tem causado nova polémica com Antichrist e até provocou alvoroço no Festival de Cannes deste ano, onde pela primeira vez o Júri Ecuménico contra-indicou um filme. Apelidado como a obra mais chocante do cineasta (e não só), o filme não se coíbe de mostrar cenas de mutilação genital feminina, entre outras.
Aproveite e diga-nos: qual o seu filme favorito de Lars von Trier? Vote já na sondagem na zona lateral direita do blogue!
Ele já abdicou de alguns desses dogmas noutras obras recentes, não só em ANTICHRIST.
ResponderEliminarUm realizador fenomenal.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Roberto F. A. Simões,
ResponderEliminarÉ um realizador muito interessante, inclusive. E é curioso ver que que muitas vezes abdica das próprias regras que cria.