Título original: New York, I Love You
Realização: Mira Nair, Natalie Portman, Brett Ratner, Joshua Marston, Shekhar Kapur, Wen Jiang, Shunji Iwai, Allen Hughes, Yvan Attal e Fatih Akin
New York, I Love You quer mostrar a cidade como um local de magia, encontros, enganos, entedimentos, pluralidade, risos, irritações, descobertas e fantasmagorias.
Uma cidade global, o mundo reduzido a uns quarteirões que nunca dormem e onde tudo é, portanto, possível, não importa em que ponto da cidade se esteja.
Quer mostrar uma cidade onde todas as hipóteses são válidas se nos dispusermos a olhá-las e tomá-las por nós mesmos.
Uma cidade global, o mundo reduzido a uns quarteirões que nunca dormem e onde tudo é, portanto, possível, não importa em que ponto da cidade se esteja.
Quer mostrar uma cidade onde todas as hipóteses são válidas se nos dispusermos a olhá-las e tomá-las por nós mesmos.
O problema de tudo isto é que estas histórias poderiam estar a passar-se em qualquer lugar da América. Pior ainda, em qualquer outra cidade do mundo.
São histórias que em alguns casos até têm alma, mas que numa declaração de amor a uma cidade parecem habitá-la como alienados sem um lugar a que chamar seu.
Que sentido fazem então aqui?
Não fosse pelos interlúdios passados nos táxis nova iorquinos e nem se sentiria que estávamos na cidade.
São histórias que em alguns casos até têm alma, mas que numa declaração de amor a uma cidade parecem habitá-la como alienados sem um lugar a que chamar seu.
Que sentido fazem então aqui?
Não fosse pelos interlúdios passados nos táxis nova iorquinos e nem se sentiria que estávamos na cidade.
Esses interlúdios são o melhor do filme, com aquela ideia de casualidade e encontro - serendipidade será o termo mais acertado e global - que só Nova Iorque parece ter.
O problema é que os interlúdios não chegam a agregar o restante, pequenos pedaços de ficções dispersos uns dos outros, incapazes de criarem uma outra visão da cidade.
Cada um dos realizadores filmou o que quis, fechando-se sobre a sua própria história, não permitindo que os espaços e a vida se infiltrassem.
Sem esses espaços comuns, como poderiam as histórias tocar-se senão artificialmente?
New York, I Love You tem alguns momentos interessantes, curtas-metragens que por si só poderiam ter interesse, mas é no total um puzzle descuidadamente montado que não nos dá uma imagem final distinguível.
O problema é que os interlúdios não chegam a agregar o restante, pequenos pedaços de ficções dispersos uns dos outros, incapazes de criarem uma outra visão da cidade.
Cada um dos realizadores filmou o que quis, fechando-se sobre a sua própria história, não permitindo que os espaços e a vida se infiltrassem.
Sem esses espaços comuns, como poderiam as histórias tocar-se senão artificialmente?
New York, I Love You tem alguns momentos interessantes, curtas-metragens que por si só poderiam ter interesse, mas é no total um puzzle descuidadamente montado que não nos dá uma imagem final distinguível.
2.5?
ResponderEliminarEu queria tanto ver este filme(e ainda quero) e tenho as expectativas tão altas...
É assim tão mau?
Abraço
http://nekascw.blogspot.com/
2.5?
ResponderEliminarEu queria tanto ver este filme(e ainda quero) e tenho as expectativas tão altas...
É assim tão mau?
Abraço
http://nekascw.blogspot.com/
I can't understand the whole written here, but is the guys really killed? or it was just an photoshoot?
ResponderEliminarThis is a photo from the movie "New York, I Love You". It's fiction.
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