Como não poderia deixar de ser, o Split Screen esteve presente na conferência de imprensa do Fantasporto 2010, que festeja este ano, a sua 30.ª edição. As grandes novidades do certame já haviam sido publicadas neste blogue, sendo esta conferência a confirmação das mesmas, com presença da organização do festival: Mário Dorminsky, Beatriz Pacheco Pereira e António Reis.
De facto, segundo apontou Mário Dorminsky, um dos organizadores do festival, "este é um festival jovem, nunca parado no tempo", salientando a intenção de sempre fazer mais e melhor. Tendo como ponto de partida o cinema fantástico e onírico há 30 anos atrás, o Fantasporto tornou-se assim o evento anual em Portugal com maior impacto nacional e internacional, tendo até sido considerado pela Variety como um dos mais importantes festivais no Mundo.
Confirmando a sua intenção de permanecer no Porto, Mário Dorminsky aproveitou para mencionar o facto de estarmos em tempos de crise e de os apoios para um festival realizado a Norte serem escassos - não obstante a imagem do mesmo na promoção do país e da zona Norte a nível turístico. Não deixa de ser curioso que os maiores financiamentos do festival, partam de financiamentos privados como da Unicer (através da Super Bock - e que confirmou um contrato trianual com o certame), da Fossil (directamente da sede em Dallas) ou da ZON (promovendo filmes exibidos no Fantasporto nos seus canais). Não obstante o apoio do Estado, das autarquias do Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia e do Instituto do Cinema e do Audiovisual, foram tecidas algumas críticas aos apoios financeiros do Turismo de Portugal - importantes, mas limitados e sempre em cima da hora. Sem financiamentos maiores é complicado para um festival desta envergadura poder planear com antecedência as viagens e estadias dos seus convidados que poderiam ser muitos mais, se existissem mais apoios.
Foi já confirmada a presença no festival do produtor Samuel Hadida e do realizador Michael J. Bassett, na apresentação do filme Solomon Kane - que iniciará o certame. Teremos ainda a presença confirmada de Stacy Keach, recentemente conhecido pela sua participação na série Prison Break ou no filme American History X (1998). Mais convidados serão apresentados posteriormente.
Quanto à programação do Festival, Beatriz Pacheco Pereira debruçou-se sobre a importância do cinema português, reforçando a existência de seis sessões dedicadas exclusivamente, ainda com direito a uma retrospectiva da carreira de Luís Galvão Teles, com destaque para a exibição do mítico A Confederação: O Povo É Que Faz a História (1978). O Fantasporto terá ainda directo a uma retrospectiva sobre o cinema francês, com o apoio da embaixada do país, estando confirmada a exibição de Alphaville (1965), de Jean-Luc Godard, e Le dernier combat (1983) , de Luc Besson.
A nível da programação já divulgada há 3 dias neste espaço, mas António Reis destacou a selecção dos filmes como não sendo feita exclusivamente através de distribuidores, solicitando-os directamente à origem, o que permite o acontecimento de duas antestreias mundiais, muitas antestreias europeias e a grande maioria delas nacionais. Da mesma destacou-se por exemplo Thirst, de Chan-wook Park, como uma escolha polémica e que causará burburinho entre a religião católica.
Destaque final ainda para a já referida temática da robótica e o workshop SFX que terá lugar nos dias 24 e 25 de Fevereiro, que terão lugar ao início e final do dia. Ou ainda para a extensão do festival em Sines. Brevemente divulgaremos mais algumas novidades, bem como apresentaremos mais alguns filmes que serão exibidos nesta 30.ª edição do Fantasporto.
De facto, segundo apontou Mário Dorminsky, um dos organizadores do festival, "este é um festival jovem, nunca parado no tempo", salientando a intenção de sempre fazer mais e melhor. Tendo como ponto de partida o cinema fantástico e onírico há 30 anos atrás, o Fantasporto tornou-se assim o evento anual em Portugal com maior impacto nacional e internacional, tendo até sido considerado pela Variety como um dos mais importantes festivais no Mundo.
Confirmando a sua intenção de permanecer no Porto, Mário Dorminsky aproveitou para mencionar o facto de estarmos em tempos de crise e de os apoios para um festival realizado a Norte serem escassos - não obstante a imagem do mesmo na promoção do país e da zona Norte a nível turístico. Não deixa de ser curioso que os maiores financiamentos do festival, partam de financiamentos privados como da Unicer (através da Super Bock - e que confirmou um contrato trianual com o certame), da Fossil (directamente da sede em Dallas) ou da ZON (promovendo filmes exibidos no Fantasporto nos seus canais). Não obstante o apoio do Estado, das autarquias do Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia e do Instituto do Cinema e do Audiovisual, foram tecidas algumas críticas aos apoios financeiros do Turismo de Portugal - importantes, mas limitados e sempre em cima da hora. Sem financiamentos maiores é complicado para um festival desta envergadura poder planear com antecedência as viagens e estadias dos seus convidados que poderiam ser muitos mais, se existissem mais apoios.
Foi já confirmada a presença no festival do produtor Samuel Hadida e do realizador Michael J. Bassett, na apresentação do filme Solomon Kane - que iniciará o certame. Teremos ainda a presença confirmada de Stacy Keach, recentemente conhecido pela sua participação na série Prison Break ou no filme American History X (1998). Mais convidados serão apresentados posteriormente.
Quanto à programação do Festival, Beatriz Pacheco Pereira debruçou-se sobre a importância do cinema português, reforçando a existência de seis sessões dedicadas exclusivamente, ainda com direito a uma retrospectiva da carreira de Luís Galvão Teles, com destaque para a exibição do mítico A Confederação: O Povo É Que Faz a História (1978). O Fantasporto terá ainda directo a uma retrospectiva sobre o cinema francês, com o apoio da embaixada do país, estando confirmada a exibição de Alphaville (1965), de Jean-Luc Godard, e Le dernier combat (1983) , de Luc Besson.
A nível da programação já divulgada há 3 dias neste espaço, mas António Reis destacou a selecção dos filmes como não sendo feita exclusivamente através de distribuidores, solicitando-os directamente à origem, o que permite o acontecimento de duas antestreias mundiais, muitas antestreias europeias e a grande maioria delas nacionais. Da mesma destacou-se por exemplo Thirst, de Chan-wook Park, como uma escolha polémica e que causará burburinho entre a religião católica.
Destaque final ainda para a já referida temática da robótica e o workshop SFX que terá lugar nos dias 24 e 25 de Fevereiro, que terão lugar ao início e final do dia. Ou ainda para a extensão do festival em Sines. Brevemente divulgaremos mais algumas novidades, bem como apresentaremos mais alguns filmes que serão exibidos nesta 30.ª edição do Fantasporto.
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