quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Review: The Beautiful Life


Tendo em conta a imensidão de más séries que persistem na TV americana, fiquei curiosa quando soube que The Beautiful Life tinha sido cancelada após apenas dois episódios. O que seria tão mau a ponto de não durar mais do que duas semanas nos E.U.A.? E principalmente: como é que uma série sobre aspirantes a super-modelos não tinha singrado na The CW?

Bem, ao saber que os seis episódios que tinham sido gravados tinham sido colocados no Youtube com intenção de promover a série, decidi ir espreitar. A verdade é que não vou pedir de volta as 2h30 de vida que perdi a ver os três primeiros episódios, mas isso é só porque estou de férias.


A verdade é que The Beautiful Life à partida tinha tudo o que precisava. A estação era a The CW, conhecida por se dedicar a séries para o público feminino jovem (também conhecido por adolescentes); o enredo envolvia a vida de aspirantes a super-modelos (e não é isso de metade das adolescentes querem ser?); os actores eram jovens e o protótipo de bonitos, incluindo Mischa Barton, conhecida pelo seu papel em The O.C..

Então o que correu mal? Tudo o resto. A realização estava ao nível dos programas da MTV, a montagem e a fotografia eram terríveis, o argumento era praticamente inexistente e não eram os actores que vestiam roupas de estilistas, mas sim as roupas que os vestiam a eles. Estavam lá os clichés todos de personagens que se possa imaginar: a super-modelo que engravidou e teve a filha em segredo e agora quer recuperar a carreira, a próxima grande modelo que afinal é boa rapariga, o próximo grande modelo que é um arrogante, a aspirante a super-modelo que dormir com que precisou e lixou os outros para conseguir subir na carreira e o rapazinho que vem dos confins do mundo e se apaixona pela próxima grande modelo.


Todos os episódios que vi acabaram com um momento pseudo-romântico entre as mesmas duas personagens, e além das roupas de estilista (que devem ter feito os dias dos blogues dos fashionistas) não havia mais nada para ver. Por um lado é bom ver que há uma réstia de esperança para a juventude americana, já que a série foi cancelada. Os padrões estão mais elevados do que eu esperaria. O lado mau é que ainda existe gente a achar que é com este tipo de séries que consegue singrar.

O melhor:
  • ter sido cancelada
O pior:
  • a qualidade dos actores
  • a realização
  • o argumento (ou a falta dele)
  • a fotografia
  • a montagem
  • a banda sonora

2 comentários:

  1. Caramba, ótima analise sobre um péssimo programa!!!

    Gostei muito do blog aqui. Não conhecia ainda.

    Abraços.

    ResponderEliminar
  2. Bem-vindo ao Split Screen! Espero ver-te aqui mais vezes.

    ResponderEliminar