Título original: Chéri
Realização: Stephen Frears
Argumento: Christopher Hampton
Elenco: Michelle Pfeiffer, Rupert Friend e Kathy Bates
Editora: Castello Lopes Multimédia
Chéri é uma comédia em busca do drama. A leveza que os tempos de ouro das cortesãs e dos prazeres variados mantinham prenunciam terrores.
A vida desregrada encaminha a sociedade para um queda assombrosa, da economia e dos costumes.
Só que essa queda é sempre melhor simbolizada pelo drama pessoal, um drama nascido precisamente das mesmas condições que a sociedade elevava e que ao indivíduo podem ser tão nocivas.
A vida desregrada encaminha a sociedade para um queda assombrosa, da economia e dos costumes.
Só que essa queda é sempre melhor simbolizada pelo drama pessoal, um drama nascido precisamente das mesmas condições que a sociedade elevava e que ao indivíduo podem ser tão nocivas.
A mais extraordinária cortesã do seu tempo provoca um amor total num jovem que se fartou de repetir toda a sorte de prazeres que podia ter.
Só que ele provoca-lhe o mesmo sentimento e, de forma súbita para uma mulher que nunca se rendeu, vivem juntos e felizes.
Nenhum deles espera que a situação dure, obrigados que estão a outras convenções, mas quando termina ambos sentem a falta do que tinham juntos.
Só que ele provoca-lhe o mesmo sentimento e, de forma súbita para uma mulher que nunca se rendeu, vivem juntos e felizes.
Nenhum deles espera que a situação dure, obrigados que estão a outras convenções, mas quando termina ambos sentem a falta do que tinham juntos.
A sua luta enquanto estão separados é por recuperarem os seus momentos juntos, usando a mais tenebrosa arma que têm, os ciúmes que conseguem causar ao outro, assim o iludindo sobre as suas verdadeiras intenções.
Fazer sofrer o outro como forma de o fazer sentir todo o arrependimento
Até que, finalmente, o inevitável reencontro se dá e ambos ficam elucidados sobre a verdade do Tempo.
O Tempo passa e muda tudo. Aquela não é uma época para o Amor Eterno.
A cortesã perdeu a sua glória, o seu Tempo passou e nada o fará voltar.
O jovem perdeu a sua irreverência, o seu Tempo na sociedade está a começar e não pode mais deixar-se arrebatar.
Fazer sofrer o outro como forma de o fazer sentir todo o arrependimento
Até que, finalmente, o inevitável reencontro se dá e ambos ficam elucidados sobre a verdade do Tempo.
O Tempo passa e muda tudo. Aquela não é uma época para o Amor Eterno.
A cortesã perdeu a sua glória, o seu Tempo passou e nada o fará voltar.
O jovem perdeu a sua irreverência, o seu Tempo na sociedade está a começar e não pode mais deixar-se arrebatar.
A frescura de uma belle époque com que o filme brinca e cujo poder de sedução parece querer recrear com um descomprometido sorriso, desemboca nesta terrível verdade.
Uma composição brilhante - do romance, certamente, mas também do argumento - que tem excelentes executantes para tão deliciosos diálogos e situações.
Uma composição brilhante - do romance, certamente, mas também do argumento - que tem excelentes executantes para tão deliciosos diálogos e situações.
Frears é o realizador para compor estes ambientes, eximiamente, mas com um espírito de liberdade.
Pfeiffer é perfeita, luminosa, uma estrela. A sua presença é encandescente, o seu talento arrebatador!
Bates é uma actriz que com a linha certa de diálogo constrói uma personagem, rouba a cena e ainda eleva o trabalho dos restantes à sua volta.
Friend está a crescer como talento a ter em conta. "Contra" duas actrizes de peso, não se nota que o seu trabalho ainda seja imberbe.
Pfeiffer é perfeita, luminosa, uma estrela. A sua presença é encandescente, o seu talento arrebatador!
Bates é uma actriz que com a linha certa de diálogo constrói uma personagem, rouba a cena e ainda eleva o trabalho dos restantes à sua volta.
Friend está a crescer como talento a ter em conta. "Contra" duas actrizes de peso, não se nota que o seu trabalho ainda seja imberbe.
Este é um filme sobre a emoção, com as emoções elas próprias perfeitamente reflectidas pelos seus actores.
Mas igualmente os cenários e o guarda-roupa o reflectem, atraentes ao esconderem a decadência na extravagância.
Chéri é emoção, extraordinária quase sempre.
Mas igualmente os cenários e o guarda-roupa o reflectem, atraentes ao esconderem a decadência na extravagância.
Chéri é emoção, extraordinária quase sempre.
Extras
Making Of - Breve mas elucidativo e relaxado.
Cenas cortadas - Cerca de dois minutos de cenas cortadas, claramente desnecessárias ao bom funcionamento da narrativa.
Cenas cortadas - Cerca de dois minutos de cenas cortadas, claramente desnecessárias ao bom funcionamento da narrativa.
Eu tenho uma opinião mais negativa. Foi uma desilusão tendo em conta os trabalhos anteriores de Stephen Frears. Ritmo demasiado arrastado e uma comoção algo artificial.
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