Título original: Management
Realização: Stephen Belber
Argumento: Stephen Belber
Como Gerir o Amor é tudo menos a comédia romântica que a protagonista e o estranho poster parecem prometer.
Ao contrário, o filme move-se no espaço que diferencia a obsessão do amor, a perseguição assustadora de um grandioso acto de amor.
Esse espaço é todo ele construído por Steve Zahn que compõem uma personagem sensível e empática, um último inocente num mundo demasiado cínico.
Ele parece confundir um apalpão no rabo com amor, um tolo portanto em mundo de relações ténues. Mas ele revela-se o último dos sábios no que toca a questões sentimentais.
Ele sabe o que é, realmente, o amor: aquele acto radical e surpreendente baseado num "quase nada" e sempre à procura do "eterno tudo".
Daí que um apalpão no rabo dê origem a uma viagem a cruzar o continente americano.
Qualquer pessoa normal veria no seu comportamento a perturbação de um stalker, um elemento perigoso.
Na verdade é um ser carinhoso a merecer o sorriso terno de quem ainda tem uma réstea de esperança que o mundo o surpreenda!
A interpretação de Steve Zahn é tudo isso, é quase todo um filme, ainda que a escrita de Stephen Belber - não tanto a sua realização que não destoa mas também não descola do texto - proporcione pequenos momentos de estranheza e encanto que são a vida olhada por olhos mais sonhadores.
Como Gerir o Amor é uma pequena peça de curiosa ambivalência, a brincar com a vida e com o olhar em que nos resguardamos de tudo o que seja capaz de nos perturbar pela sua valiosa surpresa.
Os loucos ainda andam pelo mundo como se esse fosse um parque de diversões onde se resguarda a inocência.
Neste filme permitiram que alguém lá brincasse por mais algum tempo. O espectador deve aproveitar o embalo.
Ao contrário, o filme move-se no espaço que diferencia a obsessão do amor, a perseguição assustadora de um grandioso acto de amor.
Esse espaço é todo ele construído por Steve Zahn que compõem uma personagem sensível e empática, um último inocente num mundo demasiado cínico.
Ele parece confundir um apalpão no rabo com amor, um tolo portanto em mundo de relações ténues. Mas ele revela-se o último dos sábios no que toca a questões sentimentais.
Ele sabe o que é, realmente, o amor: aquele acto radical e surpreendente baseado num "quase nada" e sempre à procura do "eterno tudo".
Daí que um apalpão no rabo dê origem a uma viagem a cruzar o continente americano.
Qualquer pessoa normal veria no seu comportamento a perturbação de um stalker, um elemento perigoso.
Na verdade é um ser carinhoso a merecer o sorriso terno de quem ainda tem uma réstea de esperança que o mundo o surpreenda!
A interpretação de Steve Zahn é tudo isso, é quase todo um filme, ainda que a escrita de Stephen Belber - não tanto a sua realização que não destoa mas também não descola do texto - proporcione pequenos momentos de estranheza e encanto que são a vida olhada por olhos mais sonhadores.
Como Gerir o Amor é uma pequena peça de curiosa ambivalência, a brincar com a vida e com o olhar em que nos resguardamos de tudo o que seja capaz de nos perturbar pela sua valiosa surpresa.
Os loucos ainda andam pelo mundo como se esse fosse um parque de diversões onde se resguarda a inocência.
Neste filme permitiram que alguém lá brincasse por mais algum tempo. O espectador deve aproveitar o embalo.
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