Título original: The Jacket
Realização: John Maybury
Argumento: Massy Tadjedin
Elenco: Adrien Brody, Keira Knightley e Daniel Craig
Editora: Lusomundo Audiovisuais
Evocar as consequências psicológicas da Guerra num soldado que retorna a casa não necessita de artifícios ou complementos para resultar.
Por isso se estranha a necessidade de envolver o drama pessoal em complicações paranormais sobre viagens no tempo.
Complicações pois não são efeitos consistentes. Ha dúvidas claras sobre o que acontece, se é, de facto, viagem no Tempo, ou mera divagação no interior da mente do protagonista.
O mecanismo de deambulação é menos um motivo de thriller sobrenatural do que a forma de chegar à moralidade das segundas oportunidades e da necessidade de aproveitar o Presente quando ele surge.
Uma evidência inegável é que John Maybury se aplicou a fundo neste filme.
O trabalho de realização, de inovação visual, de fotografia e dos actores, foram todos trazidos ao seu melhor nível.
Há seriedade na forma como abordaram o filme, há uma vontade inegável de deixar um filme à posterioridade.
O problema era estrutural no argumento, uma tentativa um pouco falhada de conjugar géneros e de fazer um filme com pertinência sociológica.
A pena maior nisso é que tudo apaga a qualidade da interpretação de Adrien Brody, num papel com mais nuances do que outros tantos que lhe foram atribuídos depois de ter feito The Pianist.
Aliás, ele é o destaque no seio de sólidas performances de todos os actores envolvidos.
Isso apenas evidencia, afinal, que este é um filme com intenções melhores do que os resultados.
Por isso se estranha a necessidade de envolver o drama pessoal em complicações paranormais sobre viagens no tempo.
Complicações pois não são efeitos consistentes. Ha dúvidas claras sobre o que acontece, se é, de facto, viagem no Tempo, ou mera divagação no interior da mente do protagonista.
O mecanismo de deambulação é menos um motivo de thriller sobrenatural do que a forma de chegar à moralidade das segundas oportunidades e da necessidade de aproveitar o Presente quando ele surge.
Uma evidência inegável é que John Maybury se aplicou a fundo neste filme.
O trabalho de realização, de inovação visual, de fotografia e dos actores, foram todos trazidos ao seu melhor nível.
Há seriedade na forma como abordaram o filme, há uma vontade inegável de deixar um filme à posterioridade.
O problema era estrutural no argumento, uma tentativa um pouco falhada de conjugar géneros e de fazer um filme com pertinência sociológica.
A pena maior nisso é que tudo apaga a qualidade da interpretação de Adrien Brody, num papel com mais nuances do que outros tantos que lhe foram atribuídos depois de ter feito The Pianist.
Aliás, ele é o destaque no seio de sólidas performances de todos os actores envolvidos.
Isso apenas evidencia, afinal, que este é um filme com intenções melhores do que os resultados.
Extras
Um olhar sobre The Jacket - Curto mas interessante conjunto de depoiomentos sobre as opções estéticas e as influências do filme.
História do projecto e cenas eliminadas - Meia hora repleta de informação mas nem sempre bem articulada entre entrevistas e as cenas elas próprias.
História do projecto e cenas eliminadas - Meia hora repleta de informação mas nem sempre bem articulada entre entrevistas e as cenas elas próprias.
Esse filme é fantástico. Nó início achei uma loucura, mas depois que foi desenrolando deu pra ir entendendo a mensagem.
ResponderEliminarRecomendo este filme, e quem puder divulgue em suas redes sociais.
grande abraço.