sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Fringe - First People


Sam Weiss

Já muito se disse aqui no blogue sobre Sam Weiss, especialmente após o anagrama presente no último episódio da segunda temporada que, após resolução, lia "Don't trust Sam Weiss". A verdade é que nunca mais o vimos, mas ele tem aparecido durante a terceira temporada. Se se recordam, existia um único livro sobre os First People, escrito em 1897 por um tal Seamus Wiles. Ora, Seamus Wiles não é mais do que mais um anagrama para Samuel Weiss.

First People

Aquando do novo genérico de Fringe, na sua versão vermelha, uma das novas expressões que sobressaiu imediatamente foi "First People". Muito se especulou sobre esta expressão, mas era teoria de muitos que talvez se referisse a um povo mais antigo, talvez com capacidade de viajar entre mundos paralelos.

No episódio dedicado às estações de números aprofundou-se finalmente essa questão. Aquilo que mais ajudou a compreender o que seria foi o já referido livro escrito por Seamus Wiles. De entre as várias informações dadas, o mais importante a reter é que os First People foram um povo tecnologicamente muito avançado que existiu na Terra muito antes da Era dos Dinossauros (e portanto muito antes do "Homem" aparecer), mas ainda assim teriam sido os primeiros humanos a habitar o planeta. Se existiam ou não diferenças fisiológicas entre eles e os actuais humanos, não há qualquer indicação. Dado o seu grande avanço tecnológico, descobriram um dispositivo que continha o poder de criar e destruir, ao qual chamavam "vacuum" (que em português se traduziria por vácuo ou vazio). De acordo com Wiles, este povo teria desaparecido devido a algum género de evento cataclísmico. A história relatada por Wiles no seu livro é extremamente semelhante às lendas da Atlântida, em que uma civilização muito avançada teria sido dizimada por um qualquer evento, possivelmente uma catástrofe natural.


Que Walternate tinha em seu poder peças de uma qualquer máquina capaz de destruir o outro mundo, já se sabia. Também se sabia que os planos dessa máquina estavam escritos numa linguagem estranha, muito semelhante à utilizada pelos Observadores. Agora finalmente percebeu-se que é provavelmente o vacuum. Aparentemente existem peças do mecanismo em ambos os mundos. Se estarão repetidas ou se foram divididas entre ambos os mundos, ainda não se percebeu. A verdade é que apenas quando descobríssemos em que altura os dois mundos se separaram poderíamos perceber se já existiriam ambos na época dos First People ou se nessa altura ainda não se tinha dado a divisão (e portanto existiriam as peças em duplicado). De qualquer modo, estando as peças escondidas, será seguro dizer que nem todos pereceram aquando da tragédia, pois alguém se encarregou de separar as partes e escondê-las em diversas localizações.

Além da evidente ligação entre Sam Weiss/Seamus Wiles a este povo, temos também uma aparente ligação entre os Observadores. Não só pelo facto de estarem a acompanhar os desenvolvimentos, como também pelo grafismo que utilizam a escrever. Pensando na questão do desenvolvimento tecnológico, outro assunto que pode estar relacionado com isto é o cilindro que apareceu no quarto episódio da série. Uma outra ligação estranha com os First People é Peter, uma vez que o mecanismo parece responder apenas a ele e existirem desenhos e diagramas do mecanismo em que ele aparece.


8 comentários:

  1. Pessoal esse livro existe na realidade?

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  2. Pessoal esse livro existe mesmo na realidade?

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  3. Pessoal essse livro existe na realidade

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  4. Jorge, o livro não existe, foi criado para a série tal como o ZFT. Quem sabe se não chegam a publicar.

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  5. Pessoal já agora alguem tem o livro flashforward Robert J. Sawyer, 1999 em pdf.
    Eu tenho mas é em ingles

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  6. Armindo Paulo Ferreira9 de junho de 2011 às 10:47

    Gostei de vir aqui rever este artigo (ainda hoje, muito bom).
    É inspirador por me ajudar a reflectir melhor sobre alguns destes detalhes que, chegado ao final da 3ªT, colocam tudo isto em perspectiva sobre as "First People".

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  7. Procurem no " Universos paralelos "(em inglês) no fisica.net.
    Aproveitem e assistam "tudo sobre incerteza" no mesmo .
    Ao menos umas trinta vezes.
    A teoria de o evento regressar no tempo vem de Yakir Aharovic, é sua "segunda equação".

    Série maravilhosa, mas não podemos voltar no tempo viraríamos bebês.
    Aquilo "de volta para o futuro", o personagem não viaja no tempo, todo o universo sim, o carro é o que se chama de dobra espacial, onde o personagem fica intacto.

    O condicionamento de nossas mentes é muito maior do que desejaríamos, os filmes despertam nossa curiosidade porém para chegar "lá" é preciso muito mais que isto.
    As pistas da décima primeira dimensão sugerem um Universo Holográfico (e não paralelo).
    Temos que lembrar que Einstein e seu malabarismo matemático só inventou um abridor de portas ( de base puramente empírica).
    Quando nos aprofundamos na ciência, só nos aproximamos do que "somos", o homem é a medida de todas as coisas (filosofia barata, mas nem só de verdades preciosas, sobrevive a realidade ( "realidade" epistemológicamente falando).
    Só Krishnamurti nos liberta das Humanices (Babaquices).

    Ass: No face Carneiro Adriano Jorge, islaminternacional@hotmail.com,

    Post Scriptum: Minha máxima: " Não se pode fazer ciência próximo de um celular ou fixo, um deles tocará muito antes de qualquer descoberta.

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