domingo, 8 de maio de 2011

Fringe: guia de personagens principais após a terceira temporada

Aviso: como indica o título, este é um artigo escrito sobre a série após o final da terceira temporada, pelo que contém inúmeros spoilers especialmente relativamente ao último episódio da temporada.


Mundos
  • Este mundo: O mundo começa lentamente a colapsar devido ao aparecimento de anomalias físicas.
  • O outro mundo: O mundo há vários anos que apresenta as anomalias, tendo já sofrido vários desastres a uma escala massiva e estando cada vez mais próximo de uma destruição iminente.
  • No futuro: O outro mundo foi destruído por Peter com a ajuda da máquina, contudo isso parece ter despoletado um colapso ainda maior neste mundo, que está próximo do seu fim.
  • Após o fim da terceira temporada: Com o retorno de Peter ao presente, este decide, ao contrário do que tinha feito no futuro que visitou, não destruir o outro mundo mas sim criar uma ponte entre os dois mundos, que convergia na sala onde se alojava a máquina. Assim, ambos os mundos têm agora uma ligação aparentemente permanente, mas continuam em guerra mesmo com o desaparecimento da memória e existência de Peter (e como tal, o desaparecimento da sua "contribuição" para a guerra entre mundos).


Peter Bishop

  • Neste mundo: o Peter Bishop deste mundo morreu ainda novo, mas o Peter Bishop que conhecemos foi criado cá e é colaborador da Fringe Division. É filho de Walter (apesar de na realidade ser filho do Walternate) e tem um relacionamento com Olivia Dunham.
  • No outro mundo: este é o Peter Bishop original do outro mundo, pelo que não está presente nessa realidade por ter sido trazido para "este" mundo por Walter aos 8 anos.
  • No futuro: Peter tornou-se num dos agentes de topo da Fringe Division e está casado com Olivia. É o responsável pela destruição do outro mundo.
  • Após o fim da terceira temporada: Peter nunca existiu, a sua existência foi apagada da memória dos que o conheciam e provavelmente toda a sua existência também.

Olivia Dunham
  • Neste mundo: Olivia foi sujeita a um protocolo experimental por parte de Walter e William Bell quando criança. O Cortexiphan que lhe administraram permitiu-lhe desenvolver (ou melhor, manter) capacidades psíquicas de controlo de objectos com a mente e de viajar entre mundos. É uma agente da Fringe Division, tia de Ella e está num relacionamento com Peter Bishop.
  • No outro mundo: (B)Olivia nunca foi sujeita aos testes com o Cortexiphan em pequena, pelo que não desenvolveu as suas capacidades psíquicas. É uma agente da Fringe Division e, após um incursão a este mundo, engravidou de Peter e deu à luz o seu filho.
  • No futuro: Olivia tornou-se chefe da Fringe Division, aprendeu a controlar os seus poderes e casou-se com Peter, mas é morta por Walternate como parte da sua vingança contra Peter por este ter destruído o seu mundo.
  • Após o fim da terceira temporada: Não foram reveladas informações a este respeito.




Walter Bishop
  • Neste mundo: Walter é pai de Peter e, ao tentar salvá-lo no outro mundo quando este tinha 8 anos, acabou por ver-se forçado a "raptá-lo", tendo provocado alterações neste e no outro mundo que deram origens aos eventos Fringe. É consultor da Fringe Division e génio máximo e inquestionável do local. Nos anos 80, juntamente com William Bell, fez uma série de estudos com crianças baseando-se nas directivas do ZFT, onde estava incluída Olivia. Com receio do que poderia vir a fazer pela ciência, pediu a Bell que lhe extraísse partes do seu cérebro que o tornaram mais humano, mas ao mesmo tempo um indivíduo com uma capacidade de concentração reduzida e hábitos estranhos.
  • No outro mundo: Walternate, após o rapto do seu filho e posterior descoberta do seu paradeiro aquando de uma viagem entre mundos de Olivia, tomou como tarefa máxima a destruição deste mundo. É o Secretário da Defesa e comanda a Fringe Division, cujas directivas se baseiam no ZFT.
  • No futuro: Walter e Walternate coexistem no mesmo espaço. Walter foi julgado e preso, sendo acusado de ser o perpretador de todos os eventos que estão a destruir este mundo. É-lhe dada uma autorização para sair do estabelecimento prisional aquando de ataques secretamente planeados por Walternate e descobre que foi ele próprio o criador da máquina e a pessoa que a enviou para o passado através de um vórtice temporal (não existindo, portanto, First People). Já Walternate, após a destruição do seu mundo, decide vingar-se de Peter e ajudar a destruir lentamente este mundo para que sofram como as pessoas do seu mundo sofreram.
  • Após o fim da terceira temporada: Aparentemente todas as memórias relativas a Peter desapareceram, mas de alguma forma Walter parece ter encetado uma guerra com o outro mundo e com Walternate, mesmo não a tendo provocado com o seu "rapto" de Peter.

4 comentários:

  1. Realmente, ainda quero ver como é que vão explicar a guerra entre os dois mundos. Imagino que seja algo nas linhas de "a ruptura dos mundos era inevitável e a única forma de resolver o problema seria juntar os dois Walters, já que na realidade não se trata de uma guerra, mas sim de um fenómeno "natural" inexplicável".

    Veremos, na Season 4! :-)

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  2. Pois, eu tenho umas quantas ideias sobre o assunto, mas não sei se alguma está certa. Vou deixá-las a maturar e depois logo escrevo um segundo post :)

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  3. Ainda não acabei de ver esta terceira temporada. Desde que foi anunciada que a quarta temporada seria a última pensei que o argumento poderia encaminhar-se para a destruição dos dois mundos. Fechando a história, não dando a hipótese que se pudessem fazer filmes ou o retomar da série mais tarde. Depois de ler este teu artigo mais me convenço que o melhor para terminar a série seria o fim dos dois mundos.

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  4. Armindo Paulo Ferreira9 de junho de 2011 às 11:03

    E lá me lembrei de vir aqui apreciar este artigo. O final da 3ªT já foi há algum tempo, que vi logo após alguns dias mas tinha deixado este artigo para ver mais à frente.

    É assim, achei o episódio final fraco. Acho que Fringe apresentou uma boa ideia para final de temporada mas pareceu-me insuficiente. O melhor mesmo foi somente o desaparecimento de Peter, que aí sim deu a Fringe duas novas áreas: paradoxos temporais e paradoxos existenciais.

    No fundo, a visão do futuro, que percebemos sempre que se poder alterar (apesar de os mesmos eventos terem de acontecer, como se percebeu), transmitiu-me a noção de que foi um realidade futura inconsequente. Não vai voltar a acontecer porque não chegará a acontecer. No fundo, a temática dos paradoxos temporais a chegar a Fringe, para nos complicar ainda mais.

    O paradoxo existêncial é esse sim o mais interessante que resulta do final de Fringe. O melhor momento, com os Observadores a verem cumprido o que já esperavam. Naquele momento, eu pensei:
    -Tornar-se-á Peter Bishop um novo observador?

    -Serão os Observadores, pessoas que já passaram pelo mesmo que o Peter, noutros eventos igualmente importantes e com outras máquinas?

    Afinal, os Observadores apreciam a linha temporal de uma maneira diferente, como se flutuassem pelo tempo e estacionassem nos eventos importantes... talvez estejam sempre á espera de poder reparar as anomalias que outros já causaram.

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