Título original: Neds
Realização: Peter Mullan
Argumento: Peter Mullan
Elenco: Conor McCarron, Mhairi Anderson and Martin Bell
Neds é o acrónimo inglês para delinquentes sem educação, mas a sua história é, pelo contrário, daquele que é o elemento que não se enquadra na definição, John McGill.
Ele não é um delinquente por natureza e, muito menos, tem falta de uma boa educação.
O seu irmão é um gangster altamente temido. O seu pai é violento com a sua mãe. Os seus conhecidos estão todos envolvidos
Mas ele é um excelente aluno que vinha lutando por se afirmar entre os seus colegas. É inteligente e até escapa a qualquer perigo da violência circundante por ser irmão de quem é.
Ainda que o ambiente doméstico e social o encaminhasse para a violência, não há justificações traçadas pelo filme.
Não há causas claras para a sua súbita opção de se render à delinquência, mas há um efeito claro de queda na violência.
Um crescendo que se compara ao de Taxi Driver mas que guarda a hipótese de um passo atrás.
Este é, como tantos outros, um périplo pessoal de erro e retorno de quem não se enquadra socialmente a meio caminho entre os seus pares e os seus objectivos.
Neds, por mais interessante que fosse, não seria extraordinário como é se não tivesse Conor McCarron.
Uma revelação que não só caminha para a violência como Robert De Niro mas acrescenta uma lembrança de Marlon Brando se este tivesse interpretado o Harry Powell de Night of the Hunter.
O cinema do Reino Unido, neste início de século, já nos tinha mostrado a beleza narrativa da violência que assola há muitas décadas a sua juventude, como em This is England. Mas ainda não nos tinha mostrado um actor assim!
Ele não é um delinquente por natureza e, muito menos, tem falta de uma boa educação.
O seu irmão é um gangster altamente temido. O seu pai é violento com a sua mãe. Os seus conhecidos estão todos envolvidos
Mas ele é um excelente aluno que vinha lutando por se afirmar entre os seus colegas. É inteligente e até escapa a qualquer perigo da violência circundante por ser irmão de quem é.
Ainda que o ambiente doméstico e social o encaminhasse para a violência, não há justificações traçadas pelo filme.
Não há causas claras para a sua súbita opção de se render à delinquência, mas há um efeito claro de queda na violência.
Um crescendo que se compara ao de Taxi Driver mas que guarda a hipótese de um passo atrás.
Este é, como tantos outros, um périplo pessoal de erro e retorno de quem não se enquadra socialmente a meio caminho entre os seus pares e os seus objectivos.
Neds, por mais interessante que fosse, não seria extraordinário como é se não tivesse Conor McCarron.
Uma revelação que não só caminha para a violência como Robert De Niro mas acrescenta uma lembrança de Marlon Brando se este tivesse interpretado o Harry Powell de Night of the Hunter.
O cinema do Reino Unido, neste início de século, já nos tinha mostrado a beleza narrativa da violência que assola há muitas décadas a sua juventude, como em This is England. Mas ainda não nos tinha mostrado um actor assim!
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