Título original: Drive Angry 3D
Realização: Patrick Lussier
Argumento: Patrick Lussier e Todd Farmer
Elenco: Nicolas Cage, Amber Heard e William Fichtner
Argumento: Patrick Lussier e Todd Farmer
Elenco: Nicolas Cage, Amber Heard e William Fichtner
Não estava pronto para defender este filme. Consideremos que ter o "3D" inscrito no título do filme, sem que este seja pensado para IMAX, não lhe augura nada de bom - sobretudo se me quiser lembrar que a minha última experiência com algo assim no cinema foi com o ridículo Spy Kids 3-D: Game Over.
Mas aqui estou eu pronto a admitir que, sendo mau, este filme não é o lixo que esperava.
Este é um daqueles falhanços que é genuíno. O realizador julga que está a dar-nos aquilo que desejamos e que não víamos há uns anos valentes: carros, balas e "gajas".
Drive Angry 3D consegue entreter-nos ao mesmo tempo que não tenta apagar da nossa consciência a sua geral falta de qualidade.
As facas, as balas e até os carros vêm em direcção ao espectador, usando o 3D no estilo mais primitivo possível.
A idolatria aos muscle cars é o mito fundador desta América profunda onde o Inferno tem uma porta de ligação directa.
A contextualização ou a coerência da sua história é inexistente e o vilão um idiota que não aprende com os seus erros.
Não parece haver pontos positivos a apontar, verdade seja dita, mas tenta-se ver as coisas por outras perspectiva.
É um filme despachado, que não se demora mais do que uns segundos "de praxe" a dar explicações ou a introduzir sentimentalismos, e que vai em frente no exagerar os efeitos cómicos da violência irreal sem que o esteja a fazer por um investimento de ser redundantemente má.
Nicolas Cage e William Fichtner investem no estilo canastrão cool (se é que isso existe) para fazer duas personagens que até poderiam dar bons parceiros e Amber Heard continua a não arrasar com as suas possibilidades de vir a ser uma estrela de dimensão razoável apesar de continuar a piorar as suas escolhas de filmes.
Nunca será um clássico camp e dificilmente os fãs da nostalgia grindhouse virão em seu favor. Mas o seu deliberado grau de produção inconsequente de adrenalina é bem ao estilo daquele que a década de 1970 viu.
Mas aqui estou eu pronto a admitir que, sendo mau, este filme não é o lixo que esperava.
Este é um daqueles falhanços que é genuíno. O realizador julga que está a dar-nos aquilo que desejamos e que não víamos há uns anos valentes: carros, balas e "gajas".
Drive Angry 3D consegue entreter-nos ao mesmo tempo que não tenta apagar da nossa consciência a sua geral falta de qualidade.
As facas, as balas e até os carros vêm em direcção ao espectador, usando o 3D no estilo mais primitivo possível.
A idolatria aos muscle cars é o mito fundador desta América profunda onde o Inferno tem uma porta de ligação directa.
A contextualização ou a coerência da sua história é inexistente e o vilão um idiota que não aprende com os seus erros.
Não parece haver pontos positivos a apontar, verdade seja dita, mas tenta-se ver as coisas por outras perspectiva.
É um filme despachado, que não se demora mais do que uns segundos "de praxe" a dar explicações ou a introduzir sentimentalismos, e que vai em frente no exagerar os efeitos cómicos da violência irreal sem que o esteja a fazer por um investimento de ser redundantemente má.
Nicolas Cage e William Fichtner investem no estilo canastrão cool (se é que isso existe) para fazer duas personagens que até poderiam dar bons parceiros e Amber Heard continua a não arrasar com as suas possibilidades de vir a ser uma estrela de dimensão razoável apesar de continuar a piorar as suas escolhas de filmes.
Nunca será um clássico camp e dificilmente os fãs da nostalgia grindhouse virão em seu favor. Mas o seu deliberado grau de produção inconsequente de adrenalina é bem ao estilo daquele que a década de 1970 viu.
Um filme que volta a mostrar que Nicolas Cage tem vindo a perder qualidades, não sei se por más escolhas de enredos em que decide embarcar ou se por falta de bons papeis que lhe são propostos mas a verdade é que já faz falta ao cinema ver Nicolas Cage de volta a um grande papel.
ResponderEliminar