Obrigado mais uma vez aos nossos leitores que nos falaram do filme As Cinzas de Ângela!
Maria Fátima Jorge
Não conheço o livro mas conheço os elogios que recebeu e se até hoje nãoo li foi por receio do que lá encontraria depois de ter visto o filme.
Nem a presença de Emily Watson consegue tornar mais apelativo um filme que está sobrecarregado de narração, sinal de que os argumentistas não tiveram ideias para transformar o livro em filme.
As imagens cruéis de bebés esfomeados e as imagens nojentas de casas cheias de baratas não parecem ter nenhuma razão de ser senão para fazer quem vê desviar o olhar.
O filme é demasiado sério para o seu próprio bem pois tinha hipóteses de usar humor crítico para nos interessar pelas vidas representadas.
Tenho esperança que agora consiga descobrir que, de facto, o livro é sempre melhor que o filme!
Anabela Santos Conceição
A crueldade da pobreza na Irlanda é um cenário em que ninguém gostaria de estar. Mas é para ele que o filme nos leva, exagerando demais a visão desagradável para o público.
Falta-lhe o equilíbrio do humor que Frank McCourt dá à forma de contar a sua história.
O filme tem uma enorme dignidade, uma visão consciencializadora, mas é demasiado longa e dolorosa para o público que percebe a mensagem bem cedo.
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