segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

"Tabu" e outros filmes nacionais referidos como melhores de 2012 por críticos internacionais


Depois de termos revelado as listas da Sight & Sound e da ArtForum que incluíam várias produções portugueses entre os melhores filmes do ano, várias outras revistas e críticos internacionais continuam a colocar filmes nacionais nos seus destaques de fim de ano.

O Gebo e a Sombra, de Manoel de Oliveira, ocupa a sexta posição, na lista dos 50 Melhores Filmes Não-Distribuídos do Ano, pela FilmComment. A mesma lista refere ainda no 24.º lugar, Reconversão, de Thom Anderson, uma produção do Curtas Vila do Conde.

Tabu, um dos filmes portugueses mais vezes mencionado a nível internacional, encabeça a lista da revista Little White Lies. O filme de Miguel Gomes é destacado ainda por Eric Kohn da Indiewire (sétimo lugar), pelo blogue DesistFilm (em várias listas individuais consta em lugares cimeiros), por Richard Brody da New Yorker (considera-o também um dos melhores argumentos originais do ano), pelo site Cineuropa (quarta posição) e por Neil Young, do Jigsaw Lounge, que fez referência no seu Twitter ao filme, bem como à actriz portuguesa Teresa Madruga como um dos melhores desempenhos do ano.

Mais uma vez, em várias das listas individuais do já referenciado blogue DesistFilm, são mencionadas ainda várias produções portuguesas: Cosmopolis (co-produção de Paulo Branco), A Última Vez Que Vi Macau, A Vingança de uma Mulher, O Gebo e a Sombra, Deste Lado da Ressurreição, A Espada e a Rosa e Bonsai (co-produção da Ukbar Filmes). Uma das listas referencia ainda o Doclisboa, bem como o filme Glória, de Manuela Viegas, como algumas das melhores descobertas do ano. Keith Uhlich, da Time Out New York coloca a co-produção portuguesa Cosmopolis na décima posição da sua lista dos melhores do ano.

Já Boyd van Hoeji, da Variety, mencionou na sua página oficial de Twitter que o português A Última Vez Que Vi Macau era um dos melhores filmes de 2013 (altura em que estreará nos Estados Unidos).

Leia também:

1 comentário:

  1. Ou seja, no ano em que os apoios financeiros ao cinema português se viram cortados, é quando o cinema português apresenta as suas melhores obras, as mais premiadas de sempre e ainda houve alguns filmes portugueses (menos valiosos artisticamente sim mas mais comerciais e de grande chamariz) que bateram recordes de afluência às salas nacionais.
    Anda sempre tudo ao contrário neste país...

    ResponderEliminar